The Apprentice - Twenty-seventh chapter

Apesar da noite fria, o clima entre eu e Justin estava esquentando cada vez mais. Mesmo dentro da água, meu corpo estava em brasa. Senti Justin afastar a minha calcinha, devido à posição que estávamos, resolvi ajudá-lo e segurei a calcinha deixando afastada. Logo senti seu pênis encostando em minha barriga. Ele estava rígido.

- Cuidado para não ficar sem a cueca. – Brinquei separando nossos lábios.

Justin sorriu e negou com a cabeça.

- Segure-se em mim, ok? – Ele pediu e concordei com a cabeça.

Senti ele pressionar seu pênis em minha entrada e fechei os olhos, escondendo meu rosto em seu pescoço quente. Era um pouco incômodo a penetração depois de passar algum tempo sem transar. Eu sentia quase me rasgando novamente. Mas Justin era paciente comigo e ia devagarzinho, respeitando o meu tempo.

Aos poucos, ele entrou por completo em mim. Suas mãos espalmadas em minha bunda, ajudavam com os movimentos.

Entrava e saia. Entrava e saia por um bom tempo, numa lentidão deliciosa.

- Eu te amo, garota! – Justin disse ao pé do meu ouvido e eu me derreti toda.

Nunca imaginaria que estaria assim, um dia com ele e ainda mais ouvindo isso dele. Era incrível o que estava acontecendo com nós dois. Sempre o vi como amigo, e hoje o vejo da mais bela forma. O vejo como o homem que quero para minha vida toda. Ele é o melhor que há em mim.

Nossos gemidos se misturavam, nossos corpos? Estavam misturados faz tempo. Éramos um só.

(...)

- Entregue, sã e salva. – Justin disse assim que chegamos em frente à minha casa.

- Obrigada. – Sorri.

- Agradeça seu pai por ter deixado você ir ao shopping comigo escolher o presente para a minha tia. – Ele disse irônico e rimos.

- Oh, com certeza vou agradecer. – Respondi ainda rindo.

- Antes que eu esqueça, quando quer que eu te ajude com as provas? – Ele perguntou.

- Sinceramente, acho que o mais rápido que puder. Estou com medo de reprovar as cadeiras. – Disse.

- Vai fazer o quê amanhã de manhã? – Ele me perguntou.

- Nada, quer dizer, tentar estudar.

- Vai lá para casa, é bom que meus pais matam as saudades de vocês e a gente estuda. – Ele disse.

- Ótimo. – Sorri. – Vou entrar.

- Boa noite, amor.

- Boa noite. – Disse sorrindo e o beijei.

Abri a porta do carro, peguei minha mochila e sai. Justin esperou eu entrar em casa para depois ir. Acenei para ele e o mesmo saiu cantando pneu. Louco!

- Agora, mocinha? – Me assustei com a minha mãe na sala.

Lá vem bronca.

- Meu pai não avisou? – Perguntei desconfiada.

- Sim, avisou. Só estava brincando com você. – Ela disse rindo fraco e dando de ombros.

Franzi a testa a olhando.

- Aconteceu alguma coisa que eu não estou sabendo? Ganhou mais algum cliente, deram aumento no trabalho? – Perguntei.

- Não, só estou bem.

- Que bom. – Disse ainda desconfiada.

- Não vai jantar?

- Vou, só vou tomar um banho. – Disse e fui para o meu quarto.

Não ia ficar muito tempo na sala para ela perceber meu cabelo molhado no coque mal feito que eu fiz. Joguei minhas coisas na cama e marchei para o banheiro. Tomei um banho daqueles, com direito a lavagem de cabelo. Saí do banho renovada e fui colocar um pijama, já que não ia a mais lugar nenhum. 

- E meu pai, cadê? – Perguntei voltando à sala.

- Foi ao supermercado. Quer esperar ele para jantar? – Minha mãe me perguntou.

- Acho melhor. – Respondi e me sentei no outro sofá.

- Como foi na faculdade? – Ela me perguntou.

- Razoável. – Disse olhando para a TV.

- Só? – Ela perguntou e assenti com a cabeça. – Apesar das coisas que aconteceram, eu continuo sendo a sua mãe. Gostaria que compartilhasse mais coisas comigo. – Ela disse e a olhei.

- Realmente não teve nada demais. Reencontrei meus amigos, professores e fui avisada que vou fazer as provas que perdi semana passada. – Respondi simples.

- Acha que dá conta dessas provas? – Me perguntou.

- Eu não sei. Mas Justin vai me ajudar, amanhã de manhã vou na casa dele.

- Que bom. Ele é um bom rapaz. – Ela disse e assenti com a cabeça.

- Sim, ele é um amor de pessoa. – Sorri.

- E esse brilho nos olhos? – Ela me perguntou.

- Não sei do que está falando. – Dei de ombros, ela me olhou de relance e voltou a olhar para a TV. – E o trabalho?

Tive que tocar nesse assunto, para o assunto “Justin” sair de circulação. Sinto que não é o momento para falar do nosso namoro.

- Estou tentando me adaptar à nova rotina. Sempre fui acostumada com dois turnos e agora só posso ir em um, e em dias alternados. – Ela respondeu parecendo entediada com sua rotina.

- Mais não acha melhor para a sua saúde mental? Você tem a Carla como companhia e agora estão quase montando um programa de culinária. – Brinquei e ela riu.

- Sim, pelo menos isso. Estou pensando em fazer uma reforma no jardim, o que acha? – Ela me perguntou e arqueei as sobrancelhas.

- Uma reforma? – Perguntei.

- Sim, colocar uma grama legal, plantar mais algumas flores...

- Me parece uma boa.

- Preciso me ocupar com alguma coisa. Pelo menos ficar aguando planta. – Ela disse e dei risada.

- Cheguei, garotas! – Meu pai disse passando pela porta. – O que eu perdi aqui? – Ele perguntou ao me ver rindo.

- Nada demais. – Minha mãe respondeu e foi ajudá-lo com as compras.

- Como foi no shopping, querida? – Meu pai me perguntou enquanto íamos para a cozinha.

- Legal. – Disse dando de ombros e me sentando na mesa.

- Foi passear no shopping com o Justin? – Minha mãe perguntou me olhando, desconfiada.

- Fomos comprar um presente de aniversário para uma das tias do Justin. – Respondi.

- Estou faminto. – Meu pai exclamou.

- Vou esquentar a janta. Pode terminar de guardar as coisas com o seu pai? – Ela me perguntou.

- Claro. – Disse e fui ajudar meu pai.

O contei sobre as provas que teria que fazer semana que vem e que estudaria com o Justin.

- Jeremy me contou mesmo que ele é um ótimo aluno. Com certeza será um excelente arquiteto. – Meu pai disse. – Como você. – Apertou minhas bochechas.

- Eu espero. – Ri fraco.

- Que bom que eles deram a chance da Kate fazer as provas. – Minha mãe disse.

- É direito dela. – Meu pai rebateu.

Depois da conversa sobre a faculdade, fomos finalmente jantar.

- Sabe Kate, eu estive pensando ultimamente sobre algo em seu benefício. – Meu pai disse me olhando.

- O que seria? – Perguntei.

- Sei que a sua prima Caitlin não se importa em dar carona para você todos os dias, mas acho que já está na hora de você ter sua carteira de motorista e quem sabe futuramente um carro? – Ele disse e sorri de orelha a orelha.

- Sério? –Perguntei sorrindo.

- Não está muito cedo? – Minha mãe perguntou.

Meu pai fez cara feia para ela.

- Quer dizer, acho uma boa ideia. – Ela disse sem graça.

- O que acha, filha? – Ele perguntou.

- Acho isso o máximo. – Disse feliz. – E quando seria?

- Depois que você fizer essas provas, nós vamos à uma autoescola, fazemos à matrícula e você começa as aulas no período da tarde. – Ele me explicou.

- Ah, que bom! – Disse animada. – Eu vou aprender a dirigir.

- Eu vou ficar preocupada com você dirigindo pela cidade. – Minha mãe disse.

- Eu vou ser uma ótima motorista, mãe. – Me defendi.

- Espero que dirija como eu, porque sua mãe... – Ele rebateu.

- Nem começa. Eu dirijo bem. – Ela se defendeu.

Eles discutiram um pouquinho sobre quem dirigia melhor e terminamos o jantar.

- Eu vou para o meu quarto. Boa noite! – Disse. – Ah, e obrigada pai. – Fui abraçá-lo.

- De nada, meu amor. – Ele disse afagando meus cabelos.

- Eu também vou contribuir no carro, será que não mereço um abraço também? – Minha mãe indagou.

- Claro. – Fui abraça-la. – Obrigada também. Fico feliz por estarem confiando em mim assim.

- Você está crescendo e temos que encarar esse fato. – Meu pai disse dramático.

- Não comecem. – Ri fraco. – Boa noite!

- Boa noite! – Eles disseram e fui para o meu quarto.

Peguei meu celular e havia algumas mensagens no WhatsApp. Era do Justin, da Caitlin, do grupo da faculdade e um grupo novo chamado “Sem sentido”. Dei risada abrindo e os participantes eram, eu, Justin, Caitlin, Ryan, Chris e Chaz. Ótimo, eles acham pouco as 

besteiras que falam na faculdade, resolveram falar por aqui também.

Oi

Mandei no grupo.

Quer dizer que a senhorita responde logo os grupos para depois me responder?

Justin mandou.

Shiiii, lá vem treta. Continuem.

Chris respondeu.

Fiquei conversando algumas bobagens no grupo, depois com o Justin e por fim, fui dar uma estudada. Fiquei realmente preocupada com as provas.

(...)

Acordei cedo, tomei um banho para despertar e desci para tomar café. Ainda encontrei meus pais na mesa.

- Bom dia! Acordou cedo, filha. – Meu pai disse.

- Bom dia! Vou na casa do Justin, estudar. – Respondi me sentando.

- Então se alimente bem. – Minha mãe disse colocando a mesa junto com a Carla.

Assenti com a cabeça e fomos tomar café. Depois meus pais foram para o trabalho e eu fui para a casa do Justin. Chegando em sua casa, bati na porta e esperei que abrissem. Dei de cara com Pattie.

- Oi meu amor. – Ela disse me abraçando calorosamente. – Entre!

- Estava com saudades. – Disse entrando.

- Nem me fale. Essa casa ficou vazia sem você. – Ela disse e ri fraco. – Como você está?

- Estou bem e você?

- Ótima. Fiquei feliz quando Justin disse que você vinha aqui. – Ela respondeu.

- Ele vai me ajudar com os conteúdos. Tenho algumas centenas de provas para fazer semana que vem.

- Certeza que você vai se sair bem. Justin tem paciência para ensinar.

- Sim, tem. – Ri fraco. – E ele? Cadê?

- Ele ainda não desceu. Creio que ainda esteja dormindo. – Ela riu.

- Será que vim muito cedo?

- Imagina, querida. Acho que ele foi dormir tarde, no mínimo. Fica jogando essas bobagens na internet com os garotos. Sobe lá.

- Tudo bem. – Sorri.

- Quer comer alguma coisa? Preparei o café quase agora.

- Não, obrigada. Eu tomei café quase agora também.

- Nenhuma fruta? Nem nada? Bom, você já é de casa, se quiser algo, só pegar.

- Obrigada. – Sorri. – Vou lá acordar o dorminhoco.

Ela assentiu com a cabeça e caminhei em direção ao quarto de Justin. Abri a porta devagar e fui entrando, fechando a mesma. Justin estava dormindo de bunda para cima, apenas de cueca boxer e descoberto. Ele era lindo até dormindo todo desengonçado.

Coloquei minha mochila no cantinho e me sentei na beirada da cama. Levei minha mão até 

seus cabelos e comecei a fazer cafuné.

- Amor? Acorda! – Disse baixinho.

Ele apenas de mexeu um pouco.

- Deixa de ser preguiçoso. – Disse rindo. – Amor?

- Hum? – Ele resmungou.

- Se você não acordar, eu vou embora. – O chantageei.

- Eu estou acordado, só estou de olhos fechados. – Ele disse e dei risada.

- Bom dia! – Beijei sua bochecha.

- Bom dia, amor. – Ele disse. – Eu acordei quando você começou a mexer no meu cabelo. 

– Sorriu ainda de olhos fechados.

- Sacana! – Disse. – Toma um banho e vai tomar café.

- Já está mandando? – Ele perguntou e ri.

- Quase isso. – Respondi e ele se espreguiçou.

Levantou-se e foi caminhando para o banheiro enquanto coçava a cabeça.

- Maldito jogo! – Ele resmungou e entrou no banheiro.

Ouvi o chuveiro ser ligado, ele estava tomando banho. Minutos depois, ele saiu de toalha amarrada na cintura e foi se vestir.

- Viu minha mãe? – Ele perguntou.

- Sim, ela adorou a minha vinda.

- Se fosse por ela, você ainda estaria morando aqui.

- Imagino mesmo. – Ri. – Vai tomar café agora.

- Vem comigo.

- Eu estou cheia já.

- Então vem só para eu ficar olhando para você. – Ele disse e sorri envergonhada.

- Para. – Disse.

Ele apareceu do closet apenas com um short largadão, aproximou-se de mim e beijou meus lábios, em um beijo calmo e delicioso.

- Agora sim o dia vai começar bem. – Ele sorriu. – Vem.

Desci com o Justin para ele ir tomar café.

- Bom dia flor do dia! – Ele disse dando um beijo na bochecha da Pattie.

- Bom dia, filho. – Ela disse sorrindo.

Com certeza, ela era uma mãe muito apaixonada pelo filho.

- E o Senhor Jeremy? – Justin perguntou.

- Saiu cedo. – Ela disse. – E sua mãe, Kate? Como vai?

- Vai bem, graças à Deus! – Respondi.

- Que bom. Fico feliz.

- Esse bolo está uma delícia. – Justin disse mastigando com a boca aberta.

- Menino! Que falta de educação. – Pattie repreendeu ele, dei risada e ele riu mostrando os dentes sujos.

Esperei ele tomar café e voltamos para o seu quarto, deixando Pattie em paz.

- Vamos começar? – Justin perguntou e assenti com a cabeça. – É o seguinte, vai ter parada em dez em dez minutos para a gente se pegar, ok?

Dei risada e neguei com a cabeça.

- Tem que ser sério, não começa.

- Em 30 em 30 minutos? – Ele perguntou me agarrando.

- Não começa! – Disse rindo.

Confesso que ficamos namorando um pouquinho e depois fomos realmente estudar. Como o esperado, Justin era um ótimo professor.