Fanfics - Justin Bieber

terça-feira, 4 de julho de 2017

Dangerous Life 3° - Capítulo 13 - I hate that i love you

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- Porque está fazendo isso? Porque quer que eu me sinta culpada? Você não é a vítima dessa história. – Esbravejei irritada.

Ele não podia simplesmente jogar a culpa em mim.

- Eu não estou dizendo que você é a culpada. Só quero que você decida. – Ele respondeu sem transmitir emoção alguma.

Ele estava frio, me tratando como trata qualquer um.

- Você só pode estar brincando com a minha cara. – Passei a mão entre meus cabelos. – Isso não depende só de mim.

- É uma linda aliança para ser jogada ao mar. – Ele debochou e só senti vontade de estapeá-lo.

- JOGA ENTÃO PORRA, QUERO VER SE VOCÊ TEM CORAGEM! JOGA! – Gritei com toda a raiva que eu estava sentindo.

- Quer que eu jogue, Mellanie? – Ele me perguntou.

- Quero que você vá à merda. – Disse e dei às costas para sair dali.

- Entre nesse iate! – Ele mandou.

- Eu não vou entrar aí. – Me virei novamente para encará-lo.

- Porque não?

- Porque eu não quero.

- Ou é porque não quer lembrar do que aconteceu aqui? – Ele implicou e revirei os olhos.

- Isso é o de menos. – Respondi, sabendo que estava mentindo.

Eu nem tinha entrado no iate e lembranças já tinham me atingido. Imagine eu estando lá dentro?

- Então entre e vamos ter uma conversa de adultos. Enquanto isso, sua aliança ficará guardada comigo. – Ele a colocou dentro da caixinha de novo e guardou no bolso.

- Vou dizer onde você pode enfiar essa aliança depois, idiota. – Disse com raiva e passei à sua frente.

Entrei no iate e Justin veio atrás de mim. Me mantive neutra naquele local. Não foquei minha atenção em nada ali dentro, pois com certeza iria lembrar do que eu não queria.

- Está com fome? – Ele me perguntou e franzi a testa.

- Não.

- Qual é? Tem um jantar nos esperando. – Ele respondeu.

- Será que podemos dar início logo nessa conversa? – Perguntei impaciente.

- Tudo bem. – Ele disse. – Pode sentar, aliás, o iate é seu.

Eu queria dar um tiro na cara do Justin por estar tão debochado comigo. Me sentei o mais longe possível dele, em sofás acolchoados do lado de fora.

- Você acha que eu não te amo? – Ele me perguntou assim, em cheio. Não respondi e ele bufou. – Mellanie, eu não sei exatamente o que aconteceu naquela noite. Eu estava muito drogado. Em sã consciência eu nunca faria aquilo.

- Você traiu minha confiança duas vezes. Se drogou e beijou a primeira que apareceu. – Disse o olhando.

- Eu sei que o que eu fiz não foi certo. Das grandes merdas que eu já fiz na minha vida, essa foi a única que eu me arrependo de verdade. Além do mais, aquela vadia se aproveitou do meu estado. – Ele se defendeu, me olhando também.

Fiquei calada apenas o ouvindo.

- Nem todas as coisas que eu faço são certas, mas você se apaixonou por mim assim, sendo errado mesmo. Já disse que me arrependi profundamente pelo o que aconteceu, eu sei que sou culpado, já pedi desculpas, o que mais quer que eu faça? – Ele perguntou levantando-se e aproximando-se de mim. – Quer que eu me ajoelhe aos seus pés? Ok, eu faço isso.

Ele disse ajoelhando-se à minha frente.

- Não seja ridículo. Levanta daí. – Mandei o olhando tão próximo de mim.

- Eu quase me matei porque você me desprezou. Caralho Mellanie, você não quis nem falar comigo. – Ele disse com raiva.

- Fiz isso para você aprender. Eu não sou como as outras, Justin. Eu não engulo tão fácil uma traição. Eu não ia fingir para você que estava tudo bem, porque não estava. Eu não ia conseguir olhar na sua cara, dormir ao seu lado e acordar fingindo que eu estava feliz, porque eu não estava. – Fui sincera. – O que você faria se me visse beijando outro homem? – O perguntei e ele fechou a cara.

- Não me faça imaginar isso. – Ele respondeu rápido. – Você é minha, ninguém irá tocar em você.

- Levanta! – Pedi.

- Volta para mim? – Ele disse e pegou em minhas mãos.

Suas mãos estavam quentes. Seus polegares acariciava as costas das minhas mãos. Olhei para nossas mãos e depois para Justin, que me olhava esperando uma resposta.

- Você não tirou a aliança. – Sussurrei olhando para o seu dedo.

- Eu nunca deixei de ser seu homem. – Ele respondeu e o olhei.

Justin Bieber estava ajoelhado aos meus pés, me pedindo desculpas e no momento eu só conseguia me sentir frágil e dependente de um homem que havia partido meu coração. Apesar de tudo, ele era o único que tinha o poder de remenda-lo novamente.

Abaixei a cabeça olhando para nossas mãos e a única vontade que senti foi de chorar. Aquela situação era tão triste. Não imaginei que chegaríamos a esse ponto. Meus olhos começaram a lacrimejar, eu não queria chorar e me mostrar fraca diante dele, depois de todo o esforço que eu fiz para me manter forte e não demonstrar nada.

- Olha pra mim. – Ele pediu e neguei com a cabeça.

Só senti cair uma lágrima dos meus olhos e foi diretamente em nossas mãos. Depois dessa não consegui segurar as outras. Justin soltou minhas mãos e me abraçou forte. Seus braços fortes envolveram meu corpo, me permitindo sentir o calor do seu corpo.

- Meu amor... – Ele sussurrou afagando meus cabelos. – Eu te amo tanto. Eu não quero te perder.

- Porque você faz isso comigo? – Perguntei enquanto chorava.

- Eu sei que fui muito filho da puta com você, mais eu estou aqui, te pedindo por tudo o que é mais sagrado que volte para mim. – Ele continuou sussurrando, controlei meu choro e respirei fundo.

- Eu quero ir embora daqui. – Disse afastando Justin de mim e me levantando.

- Você não vai a lugar nenhum. – Justin respondeu e me puxou com brutalidade fazendo meus cabelos voarem em meu rosto. – Só vamos sair daqui quando nos acertarmos, ouviu? – Ele disse e segurou em meu rosto, me fazendo olhá-lo.

Minha respiração descompassou.

- Me solta, Justin! – Mandei.

- Você não quer do jeito fácil, então vai ser do difícil mesmo. – Ele agachou-se em minha frente, me pegou e me jogou em cima do seu ombro.

- ME SOLTA! – Gritei batendo em suas costas.

Não adiantou. Ele me arrastou para dentro do iate e só me soltou quando chegamos ao quarto.

- O que você pensa que está fazendo? – O perguntei com raiva.

- Eu não tenho pressa, temos a noite inteira... – Ele disse com desdém indo fechar a porta.

Semicerrei os olhos e marchei em sua direção. Ele estava de costas, porém foi ágil em notar minha presença e segurar em meus pulsos.

- Peguei você. – Ele sorriu de lado e colocou minhas mãos para trás.

Ele segurou minhas mãos atrás do meu corpo apenas com uma mão e a outra segurou em meu queixo. Seu rosto estava apenas poucos centímetros longe do meu.

- Adoro quando você fica arisca. – Ele provocou e o fuzilei com os olhos.

Justin me olhou nos olhos profundamente e naquele momento eu vi que não tinha mais saída. Era a minha perdição. Desviei meu olhar para a boca do Justin e foi o momento certo que ele atacou a minha. Seus lábios macios grudaram nos meus fazendo me sentir uma adolescente boba e apaixonada, pois senti um frio na barriga.

Não dava para esconder meus desejos do Justin, já que meu corpo me entregava. Ele mordiscou meu lábio inferior e abri meus lábios, deixando sua língua invadir a minha boca. Eu queria dar um chute no meio das suas pernas para que me soltasse, mas ao mesmo tempo não.

Eu também sofri longe dele. Também senti sua falta. E eu também o amo.

Seu beijo me deixava desnorteada. Louca seria a palavra certa.

Minhas mãos ainda estavam presas e eu não conseguia tocá-lo. Tentei me soltar e Justin entendeu o recado. Ele me soltou e pude finalmente acariciar sua nuca, dar intensidade ao beijo e matar de vez as saudades. Justin segurou em minha cintura com força, colando nossos corpos e arfei ao sentir seu pênis tocar em mim.

Era o meu fim.

Sua mão foi para meus cabelos, levei um puxão daqueles e ao mesmo tempo Justin cravou seus dentes em meu lábio inferior. Cacete! O abocanhei e suguei sua língua com força, eu não iria ficar por baixo. Cada vez mais eu sentia o volume crescer dentro das suas calças.
Eu não tinha mais fôlego para dar continuidade aquele beijo tão sedento. Separei nossos lábios e encarei Justin que estava com os lábios vermelhos.

- Vamos nos resolver... – Ele disse dando beijos molhados em meu pescoço. Meu corpo amoleceu. – Hum? – Seus lábios continuaram seu trajeto torturante.

- Me joga logo nessa cama, Bieber... – Fui mais sincera do que realmente queria.

Justin sorriu mostrando sua fileira de dentes impecáveis e me pegou no colo. Eu não tinha mais como negar que o queria. Ele é o homem por quem sou completamente apaixonada. Foi meu primeiro e será o último na minha vida.

Ele me colocou em cima da cama e distanciou-se para tirar suas peças de roupa. Não desgrudei meus olhos dele, enquanto praticava o mini strip-tease para mim. Alcancei meus saltos e tratei logo de tirá-los. Justin tirou sua blusa e a jogou longe. Com os pés mesmo, ele tirou os sapatos junto com a meia ficando apenas de calça. Ele deve ter malhado nesse curto tempo.

Mordi meus lábios o vendo tirar o cinto, logo depois abrindo sua calça. Ele usava uma boxer branca que despertou meus desejos mais sacanas. Dava para ver perfeitamente bem a forma do seu pênis naquela boxer apertada. Ele me olhou com um sorriso safado nos lábios e aproximou-se de mim.

- É numa cama onde realmente nos entendemos. – Ele murmurou subindo em cima de mim.

- Eu senti sua falta. – Confessei e toquei seu rosto.

- Eu estava esperando você admitir. – Ele beijou minha mão e depois a minha boca.
Tentei pensar somente em coisas boas, nos momentos felizes que passamos juntos e deixei rolar. Nada era maior que o nosso amor.

Suas mãos foram para minhas coxas e levei bons apertões. Ele foi subindo juntamente com o meu vestido. Assim que chegou aos meus seios, Justin separou nossos lábios e puxou o vestido do meu corpo. Libertando meus seios e me deixando apenas de calcinha. Ele me olhou e depois para baixo.

- Você é a mulher mais linda do mundo. – Ele sussurrou e mordi os lábios.

- Está tentando me agradar? – O perguntei.

- Está funcionando? – Ele perguntou sorrindo e ri.

- Talvez. – Respondi.

Suas mãos foram para meus seios, os tocando com cuidado, como se fossem coisas preciosas e frágeis. Meu corpo se contraiu ao sentir seus dedos indicadores fazendo movimentos circulares no mamilo, que logo ficaram rígidos. Minha calcinha já começava a ficar molhada.

- Incrível como seu corpo responde aos meus toques. – Ele disse divertido.

- Filho da... – Ele nem deixou que eu terminasse e abocanhou meu seio direito com vontade, dei um grito. – Caralho!

Justin sugava meu seio com tanta vontade que estava doendo, mas me deixava com mais tesão. Enquanto sua boca dava atenção à um, com a mão ele apertava o outro. Esfreguei minhas pernas uma na outra, alguém no meio delas também precisava de atenção. A ponta da sua língua tocava meu mamilo e eu estava indo à loucura somente com as preliminares. Eu não estava acreditando que ele iria me fazer gozar somente chupando meus seios.

Justin foi para meu seio esquerdo e deu um chupão daqueles na lateral. Já estava prevendo um roxo amanhã. Ele começou a mamar em mim, com vontade, com gosto, como se ele sobrevivesse daquilo. Oh Deus, eu não vou aguentar.

- Justin... – Murmurei sentindo uma descarga elétrica em meu corpo.

Me contorci toda sentindo meus músculos vaginais se contraindo. Logo após, um orgasmo que me fez gemer de alívio como uma virgem. Ele afastou-se de mim e alcançou seu cinto do lado.

- Coloque suas mãos para cima. – Ele mandou.

- Está se vingando de mim? – O perguntei.

- Vou te mostrar que também posso ser ruim. Só que vai ser de um jeito que você nunca vai esquecer, Mel. – Ele mordeu os lábios e segurou meus braços, colocando acima da minha cabeça.

Justin amarrou meus pulsos com seu cinto e sua boca fez um percurso dos meus seios até a minha calcinha. Justin não desgrudou os olhos de mim enquanto beijava por cima do tecido da calcinha. Arfei e me remexi incomodada em não poder mexer as mãos e segurar em seu cabelo, como sempre faço na hora do oral. Sempre quero mais, sempre quero que ele intensifique. E dessa vez eu não ia conseguir empurrar sua cabeça para que me chupasse com vontade.

Ele segurou em minha calcinha e só a ouvi sendo rasgada. Lá se vai mais uma. Ele jogou o resto da calcinha no chão e umedeceu os lábios.

- Gostosa da porra! – Justin deu um tapa na minha vagina que me fez soltar um gritinho.

Ele abriu bem as minhas pernas e ficou no meio. Justin começou a beijar minha virilha e como reflexo, senti vontade de fechar minhas pernas. Ele segurou impedindo e me abriu novamente. Meu corpo reagia muito bem aos seus lábios molhados em contato com minha pele. Meu sangue fervia, meu corpo suava, eu estava em erupção. Justin soprou na minha buceta e gemi.

- Me chupa logo! – Disse impaciente.

- Aqui quem manda sou eu. – Ele respondeu.

- Somente na cama. – Rebati.

Seus dedos passearam pela minha buceta, acariciando meus lábios maiores. Fechei meus olhos ao sentir a ponta da sua língua tocando em meu clitóris e iniciou movimentos circulares no mesmo. Como se não bastasse, ele introduziu um dedo em mim, onde o curvou alcançando meu ponto G. Não consegui mais controlar meus gemidos. Sua língua me estimulando e seu dedo eram a combinação perfeita para um sexo oral.

Nunca me senti tão satisfeita.

Eu estava gemendo feito uma vadia. Meus olhos estavam lacrimejando de tanto prazer. A agonia por não poder mexer as mãos estava me deixando inquieta e minhas pernas respondiam como resposta. Justin tentava deixando meu quadril imóvel e eu só queria rebolar em sua boca enquanto pedia por mais.

De uma estimulação carinhosa, passou a ser selvagem. Justin estava me beijando minha buceta como se fosse a última vez da sua vida. Eu sentia minha carne pulsar. Ela estava inchada. Seus dedos começaram a movimentar-se dentro de mim com rapidez e sem cessar. Ele fez uma sucção maravilhosa no meu clitóris que me fez arquear as costas.
Mordi meu lábio inferior e fechei os olhos com força. Lá se vinha mais um delicioso orgasmo. Justin tirou seus dedos e colocou sua língua, passando repetidas vezes.

- Oh meu Deus! – Exclamei entre gemidos.

Mais uma vez, minha buceta se contraiu e uma sensação deliciosa se espalhou pelo meu corpo. Gozei entre gemidos altos. Justin fez questão de me limpar com a sua língua. Não ousei abrir os olhos, eu estava em puro êxtase. Só senti seus lábios tocarem minha boca, chupei sua língua e senti o meu próprio sabor.

- Você é deliciosa, amor. – Ele sussurrou em minha boca.

- Me solta! – Pedi e abri os olhos.

Ele negou com a cabeça e mordeu os lábios. Justin tirou sua cueca e salivei vendo seu pau ereto apontado para mim.

- Vem, vou te ajudar a ficar de quatro. – Ele disse me levantando pela cintura.

- Seria mais fácil se me soltasse. – Disse.

- Nada do que disser vai me fazer te soltar. – Ele respondeu me ajeitando à posição que ele queria.

- Está chateado?

- Estou! – Ele respondeu. – E vou descontar em você da melhor forma possível.

Suas duas mãos foram para a minha bunda, levei tapas aos mesmo tempo.

- Ainda quer andar amanhã? – Ele me perguntou.

- Você está brincando né?

Ele nem se deu ao trabalho de me responder e me penetrou com tudo. Eu gritei na mesma hora.

- Porra Justin! – Esbravejei.

- Você já se vingou ficando um mês longe de mim. Estou me vingando agora de você. A única diferença é que vai ser gostoso. – Ele respondeu.

- Você vai me machucar.

- Eu nunca faria isso. – Disse por fim e começou a me penetrar fundo, com força.

Justin tem um gás e tanto quando o assunto é meter sem piedade. E era isso que ele estava fazendo. Estava metendo em mim sem parar. Ele ia fundo, com muita vontade. Comecei a gemer sem parar quando ele aumentou a velocidade. Eu sentia suas bolas bater em minha bunda com tamanha brutalidade. A cama mexia juntamente com nossos corpos.

Aquela maldita posição estava me matando. Minhas mãos estavam imóveis, somente com a minha bunda empinada para Justin. Seu pau ia todo em mim, tocando no meu lugarzinho de extremo prazer. Ele estava louco que nem eu. Seus gemidos o entregavam. Contrai minha buceta em volta do seu pau repetida vezes e ele urrou.

- Cachorra! – Justin exclamou.

Ele bateu em minha bunda e fez meu corpo ir na frente e voltar. Se ele não estivesse me segurando pelos quadris, eu já tinha desabado na cama. Minha buceta estava bem lubrificada, Justin não tinha dificuldade de ir e vir com rapidez. Estávamos no nosso auge do prazer. Ele diminuiu o ritmo das penetrações e foi metendo devagar, porém ainda profundo. Doía e ao mesmo tempo que dava prazer.

Quanto mais eu o xingava, com mais força ele ia. Justin tomou velocidade de novo e minutos depois seu jato me invadiu, seguido de um urro dele. Ele saiu de mim e me ajeitou na cama, me deixando de pernas abertas de novo.

Justin começou a se masturbar, dando vida ao seu pau de novo. Lambi meus lábios observando a cena. Se minhas mãos tivessem soltas, eu mesma faria isso... Ele deitou-se e me colocou de lado, levantando minha perna direita. Senti ele colocando seu pau em mim e mordi os lábios que segundos depois foram atacados pela boca do Justin.

Ele ficou imóvel e só nossas línguas se mexiam dentro de nossas bocas. Sua boca me devorava e eu tentava ao máximo retribuir. Logo ele começou a se mover dentro de mim, devagar. Ele chegava a deixar só a glande dentro e depois ia fundo. Ele estava me castigando. Estava se vingando de mim da melhor maneira possível.

- Não pare! – Mandei.

- Tem certeza? – Ele perguntou e assenti com a cabeça.

Justin segurou minha perna firme e os próximos minutos foram de investidas profundas. Tive a sensação que ele me rasgaria. Mais eu pedia por mais, tudo em nome do prazer. Estávamos gemendo juntos, em sincronia enquanto o quarto era tomado também pelo barulho dos nossos corpos colidindo um com o outro. Nossos corpos estavam suados, nossos batimentos cardíacos acelerados. Como se não bastasse, Justin sussurrava coisas sujas ao pé do meu ouvido e dizia repetidas vezes o quanto eu era somente dele.

Confesso que sou fraca e fui a primeira a explodir em mais um orgasmo. Meu corpo inteiro sofria com espasmos de prazer, enquanto o Justin metia ainda forte em busca do seu. Ele apertou minha coxa com força e tive a certeza que além do chupão amanhã, tinha acabado de adquirir a marca dos seus dedos na minha pele. Justin buscou pela minha boca, mordeu meu lábio inferior e acabou gozando.

Ele gemeu com meu lábio preso em seus dentes. Nos beijamos enquanto nossa respiração continuava descompassada. Que saudades que eu estava desse filho da puta. Um minuto depois, Justin saiu de mim e finalmente desamarrou minhas mãos, jogando seu cinto com as demais peças no chão.

Olhei para meus pulsos vermelhos e fiz cara feia para o Justin. Ele riu e abriu os braços para que eu deitasse em seu peito. Mesmo com vontade de bater nele por ter me amarrado, os deliciosos orgasmos haviam recompensando a aflição que senti. Me arrastei até chegar em seu peito, seu coração ainda estava batendo forte, como uma escola de samba. Ele beijou minha testa suada e acariciou meus cabelos também suados.

- Quer tomar banho? – Ele perguntou.

- Acho que eu não me aguento em pé. – Disse e ele riu.

- Isso é para você pensar milhões de vezes antes de ir para longe de mim. – Ele disse sério.

- Se toda vez que eu fizer isso e ser castigada dessa forma... – Respondi e ele riu fraco.

- Vem, vamos tomar banho. Eu estou com fome. – Ele reclamou.

Justin levantou-se primeiro e fiquei fazendo hora para levantar também. Ele me pegou no colo e me levou para o banheiro. Quando me pôs no chão, senti tudo dentro de mim doer. O que uma foda com força não faz né. Mesmo sentindo até minha alma doer, ainda rolou uma rapidinha no banheiro. Não dá para se comportar vendo Justin tomar banho. Saí enrolada em um roupão e Justin em uma toalha. Tirei um dos lençóis da cama e me deitei.

Justin mandou que trouxessem a comida. Eu não estava com fome, então quando a comida chegou só fiquei quieta o observando comer. Sofri tanto por esse idiota e acabei no mesmo lugar das outras vezes, na cama com ele. Talvez amar seja isso. Quebrar a cara milhões de vezes e mesmo assim continuar com a mesma pessoa.

Eu não consigo me imaginar sem ele e eu não consigo deixá-lo. Tem alguma coisa que me prende.

- Não quer mesmo comer? – Ele me perguntou tomando um gole de vinho.

- Não. – Respondi.

Peguei meu celular e fui mexer enquanto ele terminava de comer. Tinha algumas mensagens das meninas então as respondi. Entretida no celular, nem percebi quando Justin acabou de comer. Ele catou sua calça no chão e pegou a caixinha de veludo de dentro. Ele abriu e tirou minha aliança de dentro.

- Eu espero que você não tire mais essa aliança do seu dedo. – Ele disse pegando minha mão.

- E eu espero que as coisas sejam diferentes a partir de agora. – Disse sincera.

- Vão ser. – Ele respondeu e colocou a aliança no meu dedo, depois deu um beijo em cima. – Eu te amo. – Disse me olhando.

- Mesmo que às vezes você não mereça, eu te amo, Bieber. – Respondi e ele me deu um selinho demorado.

- Pensei que nunca mais fosse ouvir você falando isso. – Ele disse acariciando meu rosto.

Eu também pensei.


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Continua?
Obrigada por todos os comentários!

NOSSO CASAL ESTÁ DE VOLTA!

+200

domingo, 2 de julho de 2017

The Apprentice - Twenty-fourth chapter

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Depois de aproveitarmos o lago, fomos tomar um banho digno e vestimos as roupas que Justin havia trago sem eu perceber. O ajudei a arrumar a bagunça do quarto e recolher as pétalas espalhadas no quarto. Deixamos tudo arrumado.

- Estou com fome. – Justin reclamou.

- Tem alguma coisa na cozinha? Eu posso cozinhar. – Respondi.

- Não, vamos à um restaurante. – Ele disse colocando sua carteira no bolso, junto com seu celular.

- Não precisa.

- Precisa sim. Você precisar conhecer esse restaurante, a comida é maravilhosa. – Ele disse pegando na minha mão e me arrastando para fora do quarto.

(...)

Depois do almoço delicioso, voltamos à casa do lago, pegamos nossas coisas e seguimos em direção à casa do Justin.

- Kate? – Justin me chamou.

- Hum? – Respondi o olhando.

- Eu estava pensando aqui... – Ele entortou os lábios. – Você não acha que está na hora de ter uma conversa com a sua mãe? Eu sei de todas as coisas que ela fez e disse com você, mas vocês não podem ficar assim. São mãe e filha. – Ele disse e olhei para frente.

- Eu sei disso, apesar dela ter me magoado bastante...

- Acho que isso te ajudaria bastante se você se resolvesse com a sua mãe.

- Você acha que ela quer conversar comigo? Ela nem veio atrás de mim.
- Não veio porque você não quis que ela se aproximasse. – Ele disse e afundei no banco do carro.

- Talvez você tenha um pouco de razão. – Respondi.

- Fale com o seu pai para vocês terem uma conversa. – Ele respondeu pegando na minha mão, levando até seus lábios e depositando um beijo. – Tudo vai acabar bem.

- Tudo bem. – Dei um meio sorriso. – Obrigada!

Ele sorriu de volta. Fui o resto do caminho pensando sobre o que havíamos conversado. Justin tinha razão. Eu tinha que conversar com a minha mãe. Chegamos à sua casa, Justin pegou a maleta que havia levado e abri a porta.

- Família? Cheguei! – Justin berrou na sala.

- Olá crianças, como foi o passeio? – Pattie chegou à sala e beijou nossas bochechas.

- Foi ótimo. – Justin respondeu.

- Então... – Ela disse nos olhando, desconfiada.

- Ela aceitou. – Justin disse.

- Ai que bom! – Ela bateu palminhas.

- Quer dizer que você foi cumplice? – Perguntei a olhando.

- Claro, eu que ajudei a escolher o anel. – Ela disse sorrindo.

Dei risada.

- Eu amei! – Disse olhando para meu dedo.

- Estão com fome?

- Não, nós fomos à um restaurante. – Justin respondeu. – Só quero dormir pelo resto do dia.

- Deixa de ser preguiçoso. – Disse o olhando.

- Eu estou com sono, baby. – Ele resmungou e bocejou.

- Vá dormir então. Vou ao Super Mercado comprar algumas coisas. Temos visitas para o jantar. – Pattie disse.

- Quem? – Justin perguntou.

- Seus tios e primos veem jantar com a gente.

- Mãe, eu tenho tantos tios e primos que fica difícil saber quem são.

- Clarice e Luiz.

- Será que vão trazer o Miguel e a Nina?

- Com certeza. Porquê?

- Eles são chatos. – Justin revirou os olhos. – Bom, eu vou subir.

- Posso ir com você? – Perguntei a Pattie.

- Claro. Vou adorar. – Ela sorriu. – Você é a minha primeira nora oficial e estou animada com isso. – Entrelaçou seu braço no meu e Justin arqueou as sobrancelhas.

- Isso não vai dar certo. – Justin respondeu e rimos. – Tenham cuidado, as duas.

- Pode deixar. – Respondi e ele subiu.

- Vamos que temos bastante coisa para comprar. – Pattie disse me arrastando para fora da casa.

Ela buscou o carro na garagem e fiquei esperando em frente à casa.

(...)

Realmente Pattie gostava de comprar. Rodamos o Super Mercado todo e ela comprou várias coisas. Estávamos com dois carrinhos lotados de compras. Nota-se que ela mima bastante o Justin, muita coisa ela comprou porque o Justin gosta. Com um filho assim, até eu iria mimá-lo.

Depois das compras, fomos para casa. Ajudei Pattie a arrumar as compras e em seguida fui para o quarto. Meu corpo estava implorando por uma cama. Entrei no quarto do Justin e ele ainda estava dormindo. Fui para o banheiro e tomei um banho rápido, procurei uma roupa de tecido leve e fui me deitar.

Justin se mexeu um pouco, porém não acordou. Fechei os olhos e não demorou para eu dormir.

Justin Bieber’s POV

Acordei e senti uma mão na minha cintura. Olhei para o lado e Kate dormia feito pedra. Coitada, minha mãe deve ter abusado da boa vontade dela. Me estiquei para alcançar o celular no móvel ao lado e vi as horas. Eram sete horas da noite.

Caramba, dormi muito.

Me levantei com cuidado para não acordar a Kate e fui ao banheiro. Estava apertado. Dei aquela urinada legal e fui lavar as mãos. Ouvi batidas na porta e minha mãe nos chamando. Sequei as mãos e saí do banheiro.

- Já vai mãe. Vai acordar a Kate assim. – Disse abrindo a porta.

- Ainda dormindo? Daqui a pouco seus tios vão chegar. – Ela disse.

- Quem janta sete horas da noite? – Perguntei esfregando os olhos.

- E quem dorme até as sete horas da noite? – Colocou as mãos na cintura.

- Beleza, entendi. – Revirei os olhos.

- Acorde a Kate e se arrumem. – Ela disse mandona e saiu.

Fechei a porta e olhei para a cama. Kate já estava acordada me olhando.

- Quem era? – Ela perguntou.

- Minha mãe. Mandou a gente ir se arrumar.

- Que horas são?

- Sete da noite.

- Meu Deus, dormi demais.

- Dormimos né. – Me joguei na cama, ao seu lado. – Vamos tomar banho? – Beijei sua testa.

- Só tomar banho, né? – Ela me perguntou desconfiada e dei risada.

- Eu disse que era só isso. – Dei de ombros.

Nos levantamos e fomos para o banheiro. Comecei a me despir e Kate ficou parada me olhando.

- O que foi? Você toma banho de roupa agora? – Perguntei a olhando.

- Depende, em lagos sim. – Ela disse e ri fraco.

- Vamos, baby.

Não importa quantas vezes eu fique pelada na frente do Justin, eu vou continuar com vergonha. Ele ligou o registro do chuveiro e fui tirando minha roupa. Fui até seu encontro e ele me abraçou com a água caindo em nós. Justin segurou em meu queixo e olhou em meus olhos.

Encarei as gotas de água caindo em seu rosto e algumas morrendo em seus lábios entre abertos. Ele é tão lindo.

- Não me olha assim, minha mãe irá ficar chateada se nos atrasarmos. – Ele disse e notei a malícia.

- Eu não estou fazendo nada. – Respondi.

- Você está olhando para a minha boca... Isso é uma provocação. – Ele respondeu e ri fraco me afastando para pegar o sabonete.

- Tudo bem. – Disse e ele riu.

Nos comportamos durante o banho e fomos nos arrumar. Justin disse que não precisava se arrumar tanto, já que era somente um jantar em família. Coloquei uma roupa confortável e fiz uma maquiagem leve.

- Pronta? – Justin me perguntou.

- Sim. – Respondi.

- Vamos antes que minha mãe venha aqui de novo. – Ele respondeu e segurou em minha mão.

No momento que chegamos à porta do quarto, meu celular começou a tocar. Soltei a mão de Justin e peguei o celular em cima da cama.

- É meu pai. – Disse olhando no visor.

- Espero você lá em baixo. – Ele disse e assenti com a cabeça.

Justin fechou a porta e atendi a ligação.

- Oi pai. – Respondi.

- Onde esteve ontem à noite? Tentei falar com você e não consegui. – Ele me perguntou.

- Me desculpe, o celular ficou sem bateria e acabei esquecendo de colocar para recarregar. – Disse me sentando na beirada da cama.

- Hum... Tudo bem. Como você está?

- Estou bem e vocês? – Perguntei.

- Estamos bem. Aparentemente sua mãe está bem. – Ele respondeu.

- Bem, eu queria mesmo falar sobre ela.

- Estou ouvindo.

- Justin andou conversando comigo e disse que seria bom se eu tivesse uma conversa com a minha mãe. E eu resolvi seguir seu conselho.

- Sério? Que ótimo, filha! Ela vai ficar feliz com isso. – Ele disse animado.

- Ela não está me odiando? – Perguntei.

- Claro que não. Ela é sua mãe, porque te odiaria?

- Porque pedi para ela ficar longe de mim. – Disse e senti o arrependimento e a culpa bater em minha porta.

- Mais ela entende porque você pediu isso. A culpa não é sua.

- Vou pedir ao Justin para me levar para casa amanhã. – Disse decidida.

- Tudo bem, vamos estar te esperando.

- Nós vamos jantar agora, amanhã nos vemos. – Disse.

- Tá bom meu anjo. Beijos e uma boa noite.

- Boa noite, pai. – Finalizei a ligação e respirei fundo.

Coloquei o celular no bolso e saí do quarto. Descendo as escadas já ouvi vozes vindas da sala. No sofá estavam Jeremy, Pattie, os tios do Justin que eu ainda não conhecia, e no outro Justin com seus primos.

- Aí está ela. Olhem como Justin tem bom gosto. – Jeremy disse, atraindo os olhares para mim.

Instantaneamente minhas bochechas queimaram.

- É a filha dos Beadles? – O tio do Justin perguntou.

- Sim. – Pattie respondeu.

Justin levantou-se e veio até a mim.

- Kate, esses são meus tios, Clarice e Luiz. E meus primos, Miguel e Nina. – Justin apontou para ambos e sorri tímida para eles.

Os tios de Justin eram jovens e seus primos aparentavam ter a nossa idade.

- Essa é a cor mesmo dos seus olhos ou você usa lente? – A Nina perguntou.

- É a cor mesmo. – Ri fraco.

- São lindos. Parecem duas pedras grandes de esmeralda. – Ela continuou e Justin riu do 
seu comentário.

- Nem acredito que meu primo finalmente assumiu um relacionamento sério com alguém. – Miguel comentou me olhando.

- No início também não acreditei, porém, tem tempo certo para tudo. – Jeremy respondeu.

- Felicidades ao casal! – Clarice disse e sorri fraco.

- Podemos ir jantar? A comida vai esfriar. – Pattie disse levantando-se.

- Claro! Estou faminto. – Luiz disse alisando a barriga.

Fomos em direção à mesa de jantar. Sentei entre Justin e Nina, Miguel sentou ao lado da irmã.

- Como está a mudança? – Pattie perguntou enquanto nos servíamos.

- Estamos quase terminando. – Clarice respondeu.

- A casa é boa? – Jeremy perguntou.

- Sim, e é bem maior que a antiga. – Luiz respondeu.

- Kate, acho que ouvi boatos na família que você iria ser freira. O que aconteceu? – Miguel me perguntou e todos me olharam.

Justin olhou para Miguel. Ele sabe que não gosto que toquem nesse assunto.

- Que pergunta desnecessária, Miguel. – Justin o respondeu.

- Tudo bem. – Disse. – Eu não ia ser freira, meus pais só me colocaram lá.

- Mais quem vai para um convento não é para ser freira? – Ele continuou.

- Miguel, deixa de ser persistente. – Nina repreendeu o irmão.

- Só fiquei curioso, ué. – Ele deu de ombros.

- Tem tanta coisa legal para conversar, não é crianças? – Clarice disse mudando o assunto.

Não tinha como escapar desses questionamentos. Sempre iriam me abordar com a mesma pergunta. Eu só tinha que aceitar. Nada ia mudar o fato de eu já ter morado em um convento, nada. O resto do jantar foi tranquilo. Fiquei grata por não terem me envolvido em mais nenhum assunto. Justin ignorou o primo durante o jantar. Ele tinha mesmo ficado chateado com ele. Ao contrário do irmão, Nina era bem legal.
Terminamos o jantar e fomos para a sala.

- Você conhece a Caitlin? – Perguntei a Nina.

- Claro! Éramos muito amigas antes, porém eu me mudei para longe e perdemos o contato. Mas agora que vou morar perto de vocês, vai ficar melhor. – Nina respondeu animada.

- Acho que vocês três juntas não vão dar muito certo. – Justin comentou.

- Que nada! É a combinação perfeita. – Nina respondeu sorrindo. – Aliás, adorei a Kate.

- Quem não gosta dela? – Justin perguntou e fiquei envergonhada.

- Own! Todo apaixonadinho.

- Quem te viu, quem te vê, Justin. – Miguel riu.

- Vai desencalhar quando, Miguel? – Justin implicou com o primo.

- Ninguém quer o Miguel. – Nina foi na mesma onda do Justin.

- Não querem você. Tenho várias garotas à minha disposição. – Miguel gabou-se.

- Mentiroso. – Nina revirou os olhos. – Você é chato demais para arranjar uma namorada.

- E você é patricinha demais.

- Idiota.

- Mimada!

- Não comecem! – Luiz repreendeu os dois.

- Miguel que começou. – Nina disse.

- Mentirosa! – Miguel revirou os olhos.

Justin deu risada dos dois. Ele se divertia vendo os dois irmãos se alfinetarem.

- Estou apertada. Vou ao banheiro. – Cochichei para o Justin.

- Ok. – Ele respondeu e me levantei.

Subi as escadas rapidinho e fui ao quarto do Justin. Senti um alívio quando fiz xixi. Lavei as mãos e me olhei no espelho. Saí do quarto e comecei a caminhar pelo corredor. Cinco passos depois, senti que alguém estava andando atrás de mim, como se estivesse me perseguindo. Não tive coragem de olhar para trás e apressei os passos. Fiquei nervosa, minhas mãos estavam soando.

- Kate? – Uma mão segurou meu braço.

Com o susto, acabei dando um grito. Era apenas o Miguel.

- Me desculpa, não sabia que se assustava tão fácil assim. – Ele disse rindo enquanto meu coração parecia que ia sair pela boca.

- Vo-você que estava atrás de mim? – Perguntei nervosa.

- Sim, eu ia perguntar onde tinha um banheiro por aqui mais você começou a andar mais rápido. – Ele respondeu.

- Desculpa, eu pensei que... – Respirei fundo. – Nada, deixa pra lá.

- Aconteceu alguma coisa aqui? Ouvi um grito lá debaixo. – Justin apareceu e me olhou preocupado.

- Kate que se assustou comigo. – Miguel disse.

- Foi só isso? – Justin perguntou e olhou diretamente para mim.

- Foi. Acabei me assustando com ele, só isso. – Respondi.

- Tem um banheiro na próxima porta à direita. – Justin respondeu.

- Valeu! – Miguel disse e deu às costas.

- Está tudo bem? Você está tremendo. – Justin perguntou me abraçando.

- Está, Miguel me assustou. – Respondi.

- Como?

- Saí do quarto e senti que tinha alguém atrás de mim. Eu senti medo e comecei a andar mais rápido, ele me chamou e pegou no meu braço. Foi na hora que eu gritei. – Expliquei.

- Ok, já passou. Lembra que você está segura. – Ele disse me olhando.

- Tudo bem. – Suspirei.

- Vamos voltar. – Ele disse e selou nossos lábios.

Segurei em sua mão e descemos as escadas. Minutos depois, Miguel desceu. Meia hora depois eles foram embora, prometendo voltar logo em breve. Voltamos para o quarto do Justin.

- Falei com meu pai que queria conversar com a minha mãe. – Disse para Justin enquanto 
tirava a maquiagem.

- Sério? Que bom! – Ele disse passando os canais da TV.

- Sim. Eu resolvi voltar para casa amanhã. Você pode ir comigo? – Perguntei.

- Mais já? Nossa, amor. – Ele respondeu bufando.

- Eu tenho casa, sabia. – Ri fraco.

- Você pode ficar morando aqui comigo. – Ele deu de ombros.

- Não seja bobo.

- Tem certeza que quer ir embora amanhã?

- Tenho. Preciso resolver logo a minha vida e voltar às aulas.

- Tudo bem. – Ele respondeu. – Então temos que aproveitar bastante hoje. – Levantou-se e veio até a mim.

- Temos? – Perguntei.

- Claro. A noite é uma criança. – Ele disse me pegando no colo.

Justin me colocou na cama e fiquei o olhando tirar suas peças de roupa. Ele ficou apenas de boxer preta, subiu em cima de mim e colou nossos lábios. Segurei em sua nuca e intensificamos o beijo. Uma de suas mãos começaram a percorrer pelo meu corpo, de cima a baixo. Com a mesma mão, Justin conseguiu abriu meu short e por sua mão dentro.

Meu corpo se acendeu quando senti ele me massagear por cima da calcinha. Seus dedos movimentavam-se vagarosamente por cima do tecido. Estava complicado me concentrar em seu beijo, com ele me tocando daquele jeito. Mordi seu lábio inferior e ele sorriu entre o beijo. Seus lábios abandonaram os meus e foram para meu pescoço, dando leves beijinhos molhados.

Justin segurou na barra da minha blusa e tirou do meu corpo, o mesmo ele fez com meu short, sutiã e por fim, minha calcinha.

- Porque só eu estou nua? – Perguntei.

- Porque eu deixei para você tirar. – Ele disse jogando-se ao meu lado, na cama.

Ele colocou as mãos atrás da cabeça e ficou esperando alguma reação minha. Ri fraco e engatinhei até ele. Beijei sua boca e fui descendo os beijos por sua barriga. Cheguei até sua boxer e a puxei, revelando seu pênis já ereto. Olhei para Justin e ele assentiu com a cabeça, para que eu continuasse. Joguei sua cueca no chão, onde estavam nossas peças de roupas. Segurei em seu pênis, molhei os lábios e o coloquei na boca.

Justin remexeu-se, inquieto. Comecei a movimentar minha mão, para cima e para baixo, enquanto minha língua deslizava por sua pele quente. Justin segurou em meus cabelos, aumentei a velocidade da minha mão, depois abocanhei seu pênis até onde deu, quase me engasguei. Ele é grande.

Fiz isso por alguns minutos e já senti suas veias engrossar em minha boca.

- Isso... Continue amor. – Justin disse empurrando minha cabeça para que eu não parasse.

Em seguida, seu gozo foi liberado em minha boca. Não tive outra reação, a não ser engolir.

- Estávamos com saudade dessa boquinha. – Ele disse sorrindo, ainda de olhos fechados.

- Percebi. – Disse convencida.

- Tão modesta. – Ele respondeu e veio para cima de mim. – Fico feliz em saber que tenho uma namorada que faz um oral sensacional.

Ele disse e gargalhei.

- Então quer dizer que me pediu em namoro por causa disso? – Perguntei brincando.

- Digamos que 60% sim. – Ele disse e rimos.

- Você é um bobo. – Disse.

- Eu gosto de ver você sorrindo. – Ele acariciou meu rosto.

- Nunca vou cansar de agradecer a você pelas coisas que já fez por mim.

- Não precisa agradecer. Ou melhor, só me faça gozar muito essa noite.

Dito isso, Justin selou nossos lábios. Abri minhas pernas e ele se pôs no meio delas. As levantei, prendendo em sua cintura. Senti seu pênis tocar em minha vagina que pulsava. A única coisa que corria em minhas veias era puro prazer. Qualquer outra coisa estava longe de me perturbar quando eu estava nos braços do Justin. 


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Continua?
Obrigada por todos os comentários!

Galera, muitas pessoas me perguntaram se a fic A love by chance foi excluída, tecnicamente sim e faz algum tempo já. Deve ter sido desde o começo do ano. 
Porque? Porque ano passado eu dei uma lida nela e muita coisa não me agradou. Sem contar que tinham muitos erros, porque faz algum tempo que essa fic foi escrita e eu não tinha o conhecimento que tenho hoje. Então para evitar constrangimentos para mim, resolvi tirá-la do blog.
Tenho planos para reescrevê-la, mas como vocês sabem, eu mal tenho tempo para escrever as fics que posto atualmente, imagine reescrever ALBC. 
Sei que muita leitora antiga do blog amava essa fic, como eu também, ela é meu xodozinho, mas por enquanto, digamos que ela vai ficar fora do mapa por um bom tempo. Se num futuro próximo der para eu reescrevê-la, juro que farei isso e será repostada no blog.
Espero que compreendam. Beijos, Brenda.