Fanfics - Justin Bieber

terça-feira, 29 de novembro de 2016

The Apprentice - Eleventh chapter

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Vinte minutos depois, o jogo terminou. O time dos garotos ganhou. Não valia nenhum prêmio, nem nada, porém eles comemoraram quando saíram da quadra. Pude perceber que eles eram os queridinhos da torcida presente, pois durante todo o jogo torciam por eles. 

- Eles mandam bem. – meu pai disse.

Não disse nada. Não sei nada sobre jogos. Observei os garotos andando e algumas garotas os parando, trocando sorriso com eles. Vi Ryan todo assanhadiço para cima de uma das garotas. 

Garotos!

Eles deixaram as garotas para trás e foram em direção ao bebedouro da quadra. 

- Então querida, como está na faculdade? – meu pai me perguntou, tomando minha atenção.

O olhei e dei uma mordida na barra de chocolate que ele comprou. 

- Vai bem. É um curso muito legal e você sabe que eu gosto. – respondi. 

- Se eu não tivesse me formado em Administração, certamente teria feito faculdade de Arquitetura. – ele disse e o olhei surpresa.

- Sério? – o perguntei.

- Não. – ele soltou uma risada. – Sou péssimo com desenhos, querida.

- Que pena. – lamentei.

Seria bem legal ter um pai arquiteto, ele iria poder me auxiliar nessa minha nova etapa. 

- Eai tio, gostou da nossa partida? – esse era Chris se jogando do lado do meu pai.

- Gostei. Já pensaram em entrar para algum time de basquete? – meu pai perguntou enquanto Justin, Ryan e Chaz sentavam-se também.

- Nenhum time daqui é páreo para tanto talento. – Ryan disse se gabando e eles riram.

- Ainda vão ter jogos? – meu pai perguntou.

- Sim. Daqui a pouco tem outro. – Chaz respondeu.

- Tio, viu como o Justin é bom de buraco? Ele acerta todas! – Chris disse e pude sentir o duplo sentido em sua voz.

Não só eu, como os garotos perceberam e começaram a rir. Olhei para Justin que estava rindo e senti minhas bochechas queimarem.

- Sim, vi. O garoto é bom. – meu pai respondeu inocente e eles continuaram rindo.

Posso cavar um buraco aqui, entrar e nunca mais sair? 

- Vai começar outro jogo. – Ryan disse e outros garotos começaram a entrar em quadra. 

A partida começou e os garotos não paravam de gritar do meu lado, como se eles fossem treinadores dos times. Mandavam passar a bola, cercar o adversário e meu pai estava adorando isso. Tanto que ele estava fazendo o mesmo. Só conseguia rir um pouco confusa daqueles rapazes enlouquecidos por basquete. 

- Meu Deus, que burro! Passa essa bola. – Justin berrou do meu lado.

- Eu tô quase entrando nessa quadra e indo jogar por eles. – Chaz disse e dei risada.

- Até eu sou melhor. – meu pai disse.

E foi assim até o fim do jogo, era o último da noite e já estava ficando tarde, quase dez da noite. 

- Me avisem quando tiver outro jogo. – meu pai disse enquanto saíamos da quadra. 

As pessoas já estavam indo embora também. 

- Pode deixar. – Ryan respondeu.

- Hey caras! – ouvimos alguém falar.

Era um garoto, estava com uma blusa do curso de Educação Física, eu não o conhecia, mas os garotos sim. 

- Eai cara. – Justin disse.

- Valeu por ajudarem a completar o time. Vocês sempre tão aí ajudando. Valeu mesmo. – ele disse cumprimentando cada um.

Devo ter visto já esse garoto nos corredores da Universidade.

- Se precisar, estamos aqui. – Ryan disse. 

- Vou indo nessa, falow! – ele disse dando tchau e distanciando.

Chegamos até onde o carro do meu pai estava estacionado. 

- Boa noite garotos! Amanhã tenho que está de pé logo cedo. – meu pai reclamou.

- Boa noite! – eles disseram um de cada vez.

- Até amanhã, meninos. – disse.

- Não vai nos abraçar? – Chris perguntou abrindo os braços.

- Oh não, vocês estão suados. – disse fazendo careta.

Os garotos se entre olharam, naqueles famosos olhares que não precisava falar nada que já se entendiam e quando menos esperei, os quatro vieram me abraçar. Todos suados. Eca! 

- Aaah que nojo! – resmunguei enquanto ouvia a risada do meu pai.

- Nossa, que abraço de urso gostoso! – Ryan disse.

- Eu odeio vocês. – disse e eles desfizeram o abraço, rindo.

- Vamos querida? – meu pai me chamou abrindo a porta do carro.

- Vamos. Tchau, nojentos! – disse abrindo também.

Eles riram novamente, olhei para Justin e ele piscou para mim. Sorri e entrei no carro. Meu pai deu partida e dei tchauzinho para eles.

- Tinha esquecido como é legal ser adolescente. – meu pai disse sorrindo. 

É realmente muito legal. Uma vida acadêmica complicada, vida social complicada, relacionamentos complicados, tudo é complicado. 

Chegamos em casa, estava um silêncio a propósito. Minha mãe já deve estar dormindo. Andamos pelo corredor nas pontas dos pés e paramos em frente ao meu quarto.

- Amei a noite de hoje, pai. – disse sincera. 

- Eu também querida. Às vezes é bom sair do padrão.

- Você tem que sair mais vezes. 

- Vou pensar nisso. Agora preciso ir descansar, boa noite querida. – ele disse e beijou minha testa.

- Boa noite, pai. – disse e entrei no meu quarto. 

Fui tomar um banho, aliás, estava cheirando a suor daqueles nojentos. Coloquei meu baby doll e me deitei. Tive que esperar até às dez e meia para tomar o comprimido, em seguida, adormeci.

(...)

Acordei oito horas da manhã. Eu tenho que lembrar de colocar esse despertador pra mais tarde, sempre acordo morrendo de sono. Zonza de sono, fui até o banheiro, tomei um banho para despertar, fiz minhas higienes e escovei os dentes. Sai enrolada no roupão e estremeci de frio. O frio em Stratford já estava começando a judiar. Coloquei uma roupa que me deixasse aquecida e sai do meu quarto, mexendo no celular. 

- Bom dia! – disse para Carla, que tomou um breve susto.

- Bom dia, querida. – ela disse sorrindo. – Está com fome? – assenti com a cabeça. – Vou servir seu café.

De uma coisa eu sei, Carla irá para o céu. Já sei que não vou mesmo. Lembro-me da madre falando  uma lista de coisas para que a gente alcance a graça eterna, e nenhuma delas envolve transar com o amigo de infância, antes do casamento. 

- Aqui está. – Carla me despertou dos pensamentos, colocando uma xícara de café com leite à minha frente e do lado um pedaço de bolo de chocolate.

- Obrigada! – disse lambendo os beiços. 

Tomei meu café enquanto Carla foi varrer a casa, depois que terminei, até me ofereci para ajudar, porém ela recusou a ajuda dizendo que esse era seu trabalho. Então, fui para o meu quarto. Tinham algumas plantas de casas para eu calcular. Tomei um susto, quando chegou uma mensagem do WhatsApp no meu celular. 

Bom dia, gostosa! Está acordada?

                   Justin.

Ri fraco com seu tratamento. 

Bom dia! Devo estar dormindo ainda.

                     Kate.

Esperei que ele respondesse, porém ele acabou me ligando.

- Vem aqui em casa. – ele disse assim que eu atendi.

- Na sua casa? Fazer o que? – perguntei confusa. 

- Preciso que venha até aqui. Minha mãe saiu. – ele disse.

- São quatro quarteirões até a sua casa. – reclamei.

- Deixa de ser preguiçosa, Kate. – ele disse. – Vem, baby. – disse manhoso.

- Espero que seja por um bom motivo. – disse por vencida.

- É um ótimo motivo. Até logo. – ele disse e desligou.

Me levantei preguiçosa, calcei meus chinelos e fui me olhar no espelho. Iria continuar com minha calça e a blusa de moletom. Está fazendo frio, qualquer roupa é aceitável. Penteei meus cabelos, peguei meu celular e sai do meu quarto. 

- Carla? – a chamei.

Ela apareceu com um aspirador de pó. 

- Sim, querida. – ela disse.

- Vou dar uma saída. 

- Tudo bem. – ela respondeu.

Abri a porta de casa e o vento frio me fez encolher. Coloquei os pés fora da calçada de casa e quase me bateu um arrependimento por ter saído da minha cama quentinha. Comecei a caminhar pelas ruas e tinham algumas pessoas caminhando com seus cachorros, senti dó dos bichinhos, nesse frio é maldade.

 As ruas estavam um pouco úmidas, deve ter chovido a noite e nem percebi. Andei um, dois, três, quatro quarteirões até chegar a casa do Justin. Ainda bem que os quarteirões não eram tão extensos. Subi na calçada da sua casa e toquei a campainha. Meio minuto depois, Justin abriu a porta para mim.

- Entra! – ele disse dando passagem.

Entrei e dei graças a Deus pela casa estar aquecida. Pude descruzar os braços. 

- Gostei do look. – ele disse.

- Tá zoando com a minha cara? – perguntei e ele riu. 

Negou com a cabeça e me puxou pela mão, fazendo meu corpo colar com o seu. Em seguida, rodeou seus braços em volta de mim, me fazendo sentir o calor do seu corpo.

- Você está gelada, baby. – ele disse e beijou minha testa. 

- Queria que eu viesse aqui para quê? – o perguntei.

- Vamos ter mais uma aula. – ele disse mordendo os lábios.

Estremeci e senti meu coração bater mais rápido.

- Eu pensei que fosse uma coisa mais séria. – disse o olhando.

- E é! Quer que eu entre em abstinência de sexo? – ele perguntou indignado. 

- Você é um pouco dramático, em. – respondi e ele riu.

- Vamos para o meu quarto. A Dona Pattie irá demorar. – ele disse pegando em minha mão e me arrastando para seu quarto.

Chegando ao seu quarto, entramos e Justin passou a chave na porta. Me sentei na cama e fiquei o olhando. Nem percebi que ele usava uma calça de moletom também, que aliás, cai bem em seu corpo. E uma blusa preta de malha fina. 

- Temos uma posição nova para as preliminares. – ele disse.

- Qual? – perguntei mordendo a ponta do lábio. 

Isso sempre me deixava nervosa. 

- É a meia-nove. Já ouviu falar? – ele perguntou e neguei com a cabeça.

- Sério que esse número é uma posição? – perguntei e Justin riu. 

- Sim, você vai entender quando fizermos. – ele disse tirando sua blusa, jogou em qualquer lugar e veio em minha direção. 

Segurou em minha mão me fazendo levantar. Ele segurou na barra da minha camisa e começou a levantar, mantendo contato visual comigo.

- Já estou com frio. – disse, sem a camisa.

- Daqui a pouco você vai se derreter em minhas mãos. – ele disse em um tom sexy e fiquei envergonhada. 

Justin segurou em minha cintura e me puxou com força para o seu corpo. Ele me olhou nos olhos e grudou sua boca na minha. Minha pele quente em contato com a sua era uma sensação única. Sua mão firme em meu quadril me fazia arfar entre o beijo. Ele estava sedento e me beijava com vontade. Passei minhas unhas na extensão das suas costas e senti Justin se arrepiar, minhas ações já eram automáticas quando estava com ele. Parecia que meu corpo já sabia exatamente o que fazer para agradá-lo.

Justin levou suas mãos até o feixe do meu sutiã e o abriu, liberando meus seios. Ele separou nossos lábios e olhou para meus seios, que estavam arrepiados e com os mamilos rígidos por corta do frio e a situação que nos encontrávamos. Arfei quando senti suas mãos em volta deles, massageando devagar. Justin voltou a me beijar enquanto seus dedos brincavam com meus mamilos. Gemi entre o beijo quando ele os apertou. Tateei seu corpo até chegar a barra da calça, segurei e puxei para baixo. Justin separou nossos lábios e me ajudou a se livrar da calça de moletom. Seu pênis já marcava bastante sua cueca boxer branca. 

- Deite-se. – ele mandou. 

Me deitei em sua cama e Justin puxou minha calça, que também era de moletom. Quem sobrevive a um frio desse sem essas peças confortáveis? Fiquei apenas de calcinha e ele mordeu os lábios olhando meu corpo. Não importa quantas vezes a gente transe, mais eu sempre irei ficar envergonhada. 

- Estava esperando por isso. – ele riu, divertindo-se da minha cara.

Ele pegou em minha perna e depositou alguns beijinhos, me fazendo cócegas. Comecei a rir enquanto ele subia os beijos, passando pelo meu quadril, minha barriga e beijou entre meus seios. 

- Para de rir. – ele disse e dei risada.

- Está me fazendo cócegas. – respondi segurando em sua nuca.

Justin desceu sua mão até chegar em minha intimidade, onde ele começou a massagear.

- Isso faz cócegas? – ele perguntou provocando. 

Neguei com a cabeça mordendo os lábios. Fechei os olhos sentindo seus dedos passear pela minha vagina. Abri os olhos quando ele parou e saiu de cima mim, segurou na barra da minha calcinha e a puxou, me deixando completamente nua. Ele mesmo tirou sua última peça do corpo, a cueca. Justin voltou a ficar em cima de mim e me beijar, senti seu pênis encostar-se em minha barriga. O clima que antes estava frio, começou a esquentar no quarto. 

Era sempre assim, quando ele me tocava, meu corpo se acendia de uma tal forma que não conseguia explicar. Passei minhas mãos por seu abdome, até chegar em seu pênis. Segurei e fiz alguns movimentos de vai-e-vem fazendo Justin gemer em meus lábios. Eu gosto quando ele geme, é sinal que eu estou aprendendo e ele gostando. Ele separou nossos lábios e do nada, deitou-se do meu lado. 

- O que foi? Fiz alguma coisa errada? – perguntei e ele riu fraco.

- Não baby, você não fez nada de errado. Venha, fique de quatro em cima de mim, só que com essa bunda gostosa empinada no meu rosto. – ele disse sexy e ri envergonhada.

Me levantei e fiz o que Justin pediu. Aquela posição era um tanto estranha, no meu rosto estava seu pênis já ereto, desse jeito eu iria mesmo me engasgar. 

- Isso! Agora empina mais e abaixa. Quero colocar minha boca em você. – ele disse e me baixei um pouco. 

Senti sua respiração quente entre minhas pernas e estremeci. Justin passou sua língua quente em minha vagina e um espasmo percorreu pelo meu corpo.

- Essa é a melhor forma de receber prazer ao mesmo tempo que você dá. – ele disse com as mãos em minha bunda e apertou. – Você só precisa me chupar, tente não se engasgar, Kate. – ele disse brincalhão. 

Ri fraco e segurei em seu membro que já estava no meu rosto. Passei a língua e ao mesmo tempo, Justin passou sua língua em mim. Coloquei seu pênis na boca e ele começou a fazer movimentos circulares na minha vagina. Era difícil se concentrar em algo quando se tinha Justin fazendo um oral. 

- Me chupa, Kate. – ele pediu e sua língua me invadiu. 

Gemi abafado e o masturbei, em seguida o coloquei na boca de novo. Aumentei um pouco a velocidade a medida que Justin movia sua língua em mim. Ele gemeu abafado, já meus gemidos estavam mais do que abafados, com seu pênis na minha boca. A parte que não cabia, com a mão eu masturbava. Justin dava pinceladas com a sua língua que me fazia ir ao céu e voltar. 

Que pecado, no céu não tem essas coisas Kate. Retira o que eu pensei. Eu estava tão vulnerável que sentia que a qualquer momento iria gozar. As mãos de Justin apertavam minha bunda com força, ele estava inquieto, e deduzi que logo ele gozaria. Não parei com as mãos e a boca até sentir seu líquido jorrar em minha boca. Ele também não parou com a sua língua e agora dedos, em mim. Tirei seu pênis da boca e me permiti gemer alto sentindo meu orgasmo. Tive que ter forças para não cair em cima de Justin depois daquela explosão de alívio. 

- Viu como é bom? – Justin disse com um sorriso de satisfação nos lábios. 

Sai de cima dele, me ajeitando.

- Agora entendi porque é meia-nove. – disse pensativa e ele riu. 

Justin voltou a ficar em cima de mim, entre as minhas pernas. 

- Que ótimo, sem camisinha. – ele disse beijando minha barriga e ri.

Ele me olhou nos olhos e começou a entrar em mim, tão lentamente que era quase uma tortura. Segurei em seu pescoço e puxei para mim, iniciando um beijo. 

Ele começou a mover seu quadril para frente e para trás, fazendo um barulho devido à intensidade. Apertei os lençóis da cama, enquanto ele me tinha por completo. Justin levou seus lábios para meu pescoço e começou a depositar alguns beijos, hora chupava minha pele, hora beijava. Nossos gemidos se confundiam e a nossa sincronia era a mesma.

(...)

Justin me fez chegar ao orgasmo duas vezes e eu sentia minhas energias esgotadas. Estávamos deitados assistindo um documentário qualquer que passava na TV. Eu deitada em seu peito e sua mão corria para cima e para baixo em minhas costas. Já tínhamos vestido nossas peças de roupas, menos eu, que não vesti minha blusa. Justin disse que gostava de sentir minha pele passando por seus dedos. 

Ai Deus. 

- Preciso ir. – respondi tomando sua atenção para mim. 

- Já? – ele perguntou. 

- Sim. A Carla deve estar preocupada. 

- Não a avisou que iria sair? – perguntou me olhando.

- Avisei. Mais já são quase onze da manhã, Justin. – disse e ele riu fraco. – Cadê a tia Pattie?

- Boa pergunta. Até agora não chegou. – ele respondeu.

- Bom, tenho que ir. – disse me apoiando no braço esquerdo para me levantar, porém Justin me puxou para cima do seu corpo. – Ah não, Justin. Eu preciso mesmo ir.

- Não. – ele disse.

- Sim. – respondi. – Me solta, vai!

- Só se me der muitos beijos. – ele disse fazendo bico.

Ri nasalada e segurei em seu rosto, depositando vários beijinhos. Ele sorria lindamente recebendo os beijos. 

- Eu te levo em casa. – ele disse.

Assenti e nos levantamos. Me olhei no espelho do quarto do Justin e dei uma organizada nos meus cabelos. Saímos do seu quarto, passando pela sala e depois saímos da sua casa. 

- Espera aqui, vou pegar o carro na garagem. – ele disse e eu assenti.

Me abracei enquanto esperava Justin, pelo visto o dia seria frio. Ele parou a minha frente, entrei no carro e seguimos para minha casa.

- Entregue! – ele disse assim que chegamos.

- Obrigada. – disse abrindo a porta.

- Não tá esquecendo de nada? – ele perguntou. 

- Não, meu celular tá aqui comigo. – disse mostrando e ele riu.

- Boba. – ele respondeu e me puxou para um beijo.

Ele quer realmente que alguém nos pegue. 

- Você é louco. – disse depois do beijo.

- Um pouco. Até a Universidade, baby. – ele disse.

- Até. – sorri para ele e sai do carro.

Justin piscou para mim e saiu cantando pneus. Entrei em casa e encontrei Carla lavando umas louças.

- O almoço está pronto. – ela disse.

- Vou esperar meus pais. – respondi.

- Eles ligaram avisando que não iam almoçar aqui. – ela respondeu. 

- Ah ok. – murmurei. – Vou tomar um banho e já desço para almoçar. 

Ela assentiu com a cabeça e subi para meu quarto. Tomei um banho relaxante, me enrolei no roupão e me olhei no espelho. Virei o pescoço e vi uma pequena mancha vermelha no meu pescoço, meu Jesus amado. Fui para o closet, escolhi uma calça jeans apertada, uma blusa de mangas compridas e separei um casaco para levar. 

Fui até minha penteadeira, peguei minhas maquiagens e passei um pouco de base naquela mancha vermelha, espero que não fique roxa. Me arrumei toda e desci para almoçar.

(...)

No dia seguinte...

Hoje teríamos aula pela manhã, era difícil me manter acordada, sendo o que eu mais queria era dormir.

- Tchau, Carla. – sorri dando tchau para ela, Caitlin já estava me esperando na porta. 

- Tchau, querida. – ela respondeu sorrindo. 

Sai de casa e entrei no carro da Caitlin.

- Oi prima. – ela respondeu sorrindo. 

- Oi! Tudo bem? – perguntei.

- Tudo indo e com você? – ela perguntou seguindo caminho para a Universidade. 

- Estou bem. Me diz, porque ficou de castigo? – perguntei curiosa.

- Bom... – ela começou desconfortável.

- Andou aprontando? – perguntei e ela assentiu rindo.

- Foi e meus pais só descobriram por causa da puta da Ema. – ela respondeu raivosa.

- O que ela fez? – estranhei. 

- Eu que fiz. – ela disse.

- Da pra contar tudo? Me deixou confusa. – disse.

- Então, eu não gostei nadinha do que a Ema fez com você...

- Caitlin, você foi tirar satisfação com a Ema? Não precisava. 

- Claro que precisava. Não só tirei satisfação como dei uns tapas na cara dela. – ela disse orgulhosa e a olhei espantada. 

- Você o que? Meu Deus, você é louca. 

- Um pouco. – ela sorriu. – Marquei com ela na praça perto lá de casa, eu inventei que íamos sair com uns caras e precisava que ela fosse comigo. Só que chegando lá, eu arrebentei a cara dela. 

- Meu Deus! Não acredito nisso. Você não deveria ter feito isso. – disse abismada.

- Deveria sim e faria de novo. Ela é uma puta folgada e depois dos tapas que eu dei nela, ela vai pensar umas mil vezes antes de abrir aquela boca pra falar algo pra você. 

- Eu não sei se brigo com você ou te agradeço. – disse e rimos. – Como seus pais souberam?

- Ela foi fazer um Boletim de Ocorrência na delegacia. – ela disse revirando os olhos e arregalei os meus. 

- Caramba! Foi tão grave assim?

- Não. Foram só tapas mesmo e ela pediu dinheiro para evitar processo. 

- Ela foi esperta.

- Foi. Mas espero que ela seja esperta também para não se meter com quem não deve. 

- Wow! Que perigosa. – disse e rimos.

- Já te contei que fiz MMA? – perguntou. 

O resto do caminho ela foi falando sobre o quão era bom fazer MMA. Entramos na Universidade e logo na entrada encontrei Paul, ele nos cumprimentou e seguiu caminho com os amigos dele. 

- Quero ver a Ema. – Caitlin disse.

- Pra quê? Chega de confusão porque se não, o tio vai te deixar de castigo pelo resto da vida. 

- Eu sei. – ela bufou. – Só quero ver as marcas dos meus dedos na cara dela.

Demos risada e continuamos andando. Encontramos os garotos no meio do corredor conversando, sobre o jogo de ontem. 

- Olá gatinhas. – Justin disse beijando a bochecha de Caitlin e depois a minha. 

- É impressão minha ou a cada dia que passa vocês ficam mais lindas? – Ryan perguntou fazendo o mesmo.

- Puxa-saco. – Chris disse.

Ryan deu dedo para ele e beijou nossas bochechas, Chaz fez o mesmo. 

- Tava querendo mesmo ver essa puta. – Caitlin disse olhando para frente.

Seguimos seu olhar e lá vinha Ema com duas amigas dela. Ela aproximou-se de nós e eu não pude segurar a risada, Caitlin tinha deixado boas marcas no rosto dela. 



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Continua?
Obrigada por todos os comentários!

Oi gente! Tudo bem? Eu tô de boas.

Ah, antes que eu esqueça, postei essa fic lá no Social, se quiser me amar por lá, pode ir, é só favoritar e comenta para eu saber que você leu. E ainda podemos ser amiguinhas, olha que legaaaal! 

Aqui o link (Clica)

Amo vocês <3

domingo, 27 de novembro de 2016

Dangerous Life 3° - Capítulo 3 - She is my drug

134 comentários | |



Mellanie’s POV

Cheguei em casa já estava anoitecendo, esqueci o quanto o trânsito daqui é um caos. 

- Senhora? – um dos seguranças me chamou, assim que estacionei o carro no jardim.

- Sim? – o olhei.

- O pessoal acabou de chegar. – ele avisou.

- Ótimo. Podem mandar todos para cá, quando chegarem eu dou as ordens.

- Sim, senhora. – ele disse se retirando.

Entrei na casa e encontrei Jason com uma das empregadas, seu rosto estava vermelhinho e ele ainda soluçava. Temos um chorão aqui.

- Senhora, ele acordou e começou a chorar. – ela disse se sentindo culpada.

- Tudo bem. – disse pegando Jason. – O que foi, amor? – perguntei limpando suas lágrimas.

Ele não disse nada e abraçou meu pescoço, ainda soluçando.

- Preparem uma sopinha para o Jason. – disse o levando para meu quarto.

Entrei no quarto e coloquei Jason em cima da cama, com muito custo, ele não queria desgrudar de mim.

- O que foi, bebê? – o perguntei.

- Um monstlo, mamãe. – ele disse com o dedinho na boca.

- Onde? – perguntei tirando sua roupa.

- Ati. – ele disse. – Cadê o papai? Ele tila o monstlo. 

O olhei triste, não pensei que ele iria sentir falta do Justin tão rapidamente. 

- Será que a mamãe não pode tirar o monstro daqui? – perguntei.

- Só meu papai. – ele disse.

- A mamãe dá um banho em você e depois a gente vê isso, pode ser? – o perguntei e ele assentiu com a cabeça.

Suspirei e peguei o nu nos braços levando para o banheiro. O coloquei em pé no box e liguei o chuveiro. A água estava fria e Jason saiu debaixo da água reclamando. O coloquei de volta e dei um banho nele, o enrolei em uma toalha e o levei para cama, enquanto procurava uma roupa para ele. Meu celular começou a tocar e ouvi Jason falar alguma coisa, peguei sua roupa na mão e fui até a cama.

- Oi. – disse o olhando.

- Papai! – ele disse animado apontando para meu celular.

Peguei o celular e vi no visor, era Justin me ligando. Era meia noite em Los Angeles e ele estava me ligando, só pode ter enchido a cara e a consciência ter pesado ainda mais. Por um motivo estranho sentia meu coração disparado com aquela simples ligação.

- Atende, mamãe. – Jason disse eufórico.

- Você quer falar com seu pai? – o perguntei e ele assentiu a cabeça. – Ok, vou atender e você fala.

Atendi a chamada e entreguei para Jason. Ele sabia direitinho segurar o celular no ouvido. 

- Papai! – ele disse alegre.

Meu coração apertou, me distanciei de Jason e deixei que ele ficasse falando com o Justin. Eu não podia ser tão ruim com ele, que era o único inocente dessa história. Eu não me sinto bem com essa situação, mesmo ele fazendo tanta merda eu não deixo de amá-lo e estar longe dele me deixa mal. Ouvi algumas risadas de Jason, Justin deveria estar contando alguma coisa para alegrá-lo, não podia discordar, Justin é um ótimo pai. De longe, vi Jason sorrir e aliviou um pouco o peso nas minhas costas. 

- Mamãe? – Jason me chamou. – Papai quer falar com a mamãe. – ele disse me entregando o celular.

Não falei nada e encerrei a chamada.

- Depois eu falo com ele, filho. – disse forçando um sorriso. – Gostou de falar com o papai? – o perguntei e ele assentiu com a cabeça.

- Papai disse que vai acabar com o monstlo. – ele disse raivoso e ri fraco.

- Ele não vai perturbar mais você. – disse pegando a cueca e indo vesti-lo.

- Vai naum, putê papai naum vai dexar. – ele disse confiante.

Incrível as semelhanças dele com o Justin. Sempre convicto de tudo. Vesti um shortinho e uma camiseta no Jason, penteei seus cabelos, passei perfume e o coloquei no chão, pegando em sua mão e saindo do quarto. O olhei enquanto ele caminhava e vi que meu bebê já estava ficando um homenzinho. Caminhamos até a cozinha, a sopinha de Jason já estava pronta.

- Senhora? Chegaram! – um dos seguranças veio me avisar.

- Estou indo. – avisei. – Você... – apontei para uma das empregadas. – Dê comida ao Jason.

O sentei à mesa e ele ficou quietinho enquanto eu colocava sopa em um pratinho. 

- Já volto, filho. – disse beijando sua testa.

Caminhei até o jardim, haviam em média trinta homens. Sorri com aquilo, Hugh nunca me decepciona. Ele sabia trabalhar direito. 

- Bem vindos ao meu país. – os saldei, calados eles estavam, calados ficaram. – Ainda não sei quanto tempo irei ficar aqui, mas quero segurança máxima nessa casa. Vocês sabem que tenho concorrentes espalhados por todos os lugares, então se eu bombear em alguma coisa, arrancam a minha cabeça. E além do mais, meu filho está aqui. – disse firme.

- Como vamos fazer com a distribuição dos homens ao redor da casa? – um deles perguntou.

- Isso vocês decidem. Só a quero bem vigiada. Quando eu precisar de serviços, como escolta ou coisa do tipo, eu chamo. – disse e eles assentiram com a cabeça. – Ótimo, revezem com as horários de almoço, janta e essas coisas. É isso, ao trabalho.

Eles se reuniram para decidir os locais que cada um iria ficar e me retirei. Jason tinha terminado de comer e a empregada estava dando suco a ele.

- Seu filho é tão bonzinho. – ela disse.

- Sim, é. – respondi.

Só às vezes que ele é, precisa ver quando ele acorda de mal humor. 

- A senhora não vai querer jantar? – me perguntou.

- Não, depois eu como alguma coisa. Boa noite.

- Boa noite, senhora! – elas disseram em coro.

Subi com o Jason nos braços e o deixei assistindo TV enquanto tomava banho. Tive aquela leve reflexão sobre a vida enquanto lavava os cabelos, parece que a gente resolve pensar sobre tudo no banho. Me bateu aquela tristeza pela vigésima vez no dia, não tem nem vinte e quatro horas longe daquele idiota e já me sinto assim, sozinha. Terminei meu banho, me enrolei em um roupão e fui procurar um baby doll, me vesti e fui deitar com o Jason. Peguei meu Macbook e fui olhar alguns e-mails. 

Eu não estava de férias do trabalho, estava de férias do Justin. 

Justin’s POV

Não resisti e liguei para a Mellanie. Mas ela nem quis falar comigo, consegui falar com o meu filhote e em seguida ela desligou na minha cara. Bufei irritado e liguei para o Christian, eu tinha que me ocupar com alguma coisa. Mellanie estava ocupando demais os meus pensamentos. 

- Fala dude! – Chris disse ao atender.

- Se arruma, a gente vai sair. – disse rápido.

- Sair pra onde? Apagar alguém? Cobrar? – ele perguntou e revirei os olhos.

- Não cara, ir pra boate.

- Pensei que estivesse mal com a viagem da Mellanie. – ele disse e bufei.

- Vai ou não? – perguntei impaciente.

- Ok, eu vou. – ele disse por vencido.

- Tô passando aí. – disse e desliguei.

Como Ryan e Chaz estão de rolo com as garotas, eles não iriam querer ir para uma noitada. Preferi ir só com o Christian mesmo. Me arrumei, coloquei minhas correntes de ouro no pescoço, um óculos escuro, meu relógio de ouro e minha arma no cós, é claro. Enfiei o celular no bolso e peguei a chave de um dos carros que estava em cima do criado-mudo. 

Desci as escadas e estava tudo em silêncio, todo mundo deve estar dormindo. Fui até a garagem e apertei no botão da chave, acionando minha Bugatti. Entrei e saí cantando pneus na garagem mesmo, abriram o portão e pisei fundo ganhando velocidade pelas ruas. Cheguei à mansão do Christian em alguns minutos, abriram os portões e adentrei. Nem saí do carro, meti a mão na buzina e Christian saiu de casa me xingando.

- É de sete meses, viado? – ele perguntou entrando no carro.

- Pergunte a dona Pattie. – disse e dei partida.

- Pode deixar, quando eu chegar, passo no quarto dela e pergunto. – ele disse irônico.

- Respeita a minha mãe, pau no cu. – disse e ele riu.

- Qual boate? – ele perguntou.

- A minha né, viado. A mais afastada da cidade. – respondi.

- Opa! – ele disse animado.

Ele sabia que lá era onde rolava a verdadeira putaria. Liguei o som no último volume, Tupac explodia dentro do carro. Pisei fundo, passei por todos os sinais vermelhos.

- Cara, se quiser se matar, avisa e para o carro que eu quero descer. – Chris disse.

- Deixa de ser cuzão! – disse revirando os olhos.

- Não vai deixar a Mellanie viúva em. – ele brincou e bufei pisando fundo no freio em frente à boate, tínhamos chegado.

- Me faz um favor, não toca no nome dela! – ele irritado.

- Ok, ok! – ele disse saindo do carro.

Travei o carro e alcancei o Chris. Logo vi umas vadias nos olhando maliciosamente, eu sei o efeito que o papai causa nelas. 

- É HOJE! – Christian berrou animado.

Balancei a cabeça negativamente. 

- Boa noite, chefe! – o segurança da portaria disse.

Acenei com a cabeça e entrei com o Chris. Estava um verdadeiro inferno aqui dentro, por isso só levo a Mellanie para a minha boate central. Lá é algo mais civilizado. Droga, dá pra sair dos meus pensamentos pelo menos hoje, Mellanie? Fui direto para a parte vip com o Chris, encontrei alguns parceiros lá, ambos perguntaram pela minha esposa. Não gostei do interesse, porém disse que estava viajando. 

- Vai beber nada não? – Christian perguntou.

- Óbvio. – respondi e chamei um garçom pedindo o Whisky mais caro da minha boate.

- Ótima escolha. – Christian disse.

Assenti com a cabeça. Sempre faço ótimas escolhas. Em poucos minutos, o garçom veio com o litro de Dalmore, custa apenas 215.000 mil dólares. Os cuzões que estavam lá, ficaram surpresos. É claro, nunca que eles iriam beber um Whisky tão caro assim. Me servi e Christian fez o mesmo, fiz sinal como se tivesse oferecendo para eles e sorri. Como é bom ser invejado. 

Logo chegaram algumas vadias se esfregando, Christian putão, puxou logo duas para seu colo. Uma sentou-se do meu lado, quase com os peitos para fora e uma saia mostrando a calcinha. 

- Que bom que está de volta, chefe. – ela disse se pendurando em cima de mim.

Bebi uma dose do meu Whisky e fiz pouco caso para ela.

- Dude, vou me ocupar agora. – Christian disse levantando-se, uma vadia de cada lado.

- Vá lá, garanhão. – disse e ele riu, descendo as escadas do espaço vip e indo sei lá para onde.

Enquanto tomava umas, fiquei pensando nas merdas que faço na vida. Deveria ganhar um prêmio, são muitas e em elevado grau.

- Então chefe, não vai querer dar uma voltinha no seu escritório? – a vadia disse pegando nas minhas correntes de ouro.

Fingi que nem ouvi e continuei bebendo. O que aquele Whisky tinha de caro, ele tinha de forte. Já sentia o álcool fazendo efeito em meu corpo. Os caras começaram a fumar maconha, e os cigarrinhos iam passando pelos sofás espalhados no espaço vip. Estava um pouco alcoolizado, mas ainda estava ciente e lembrei que começou por causa de um cigarrinho desse. 

Me levantei e peguei a garrada de Whisky, saí dali e fui para o meu escritório. Em todas as boates eu tenho um. Tateei meu celular no bolso e o peguei. No visor, uma foto da Mel com o Jason. Fui nas ligações recentes e comecei a ligar para a Mellanie. Perdi as contas de quantas vezes liguei e ela não atendeu.

- Filha da puta! – esbravejei e senti vontade de jogar o celular na parede.

Só joguei em cima da mesa mesmo e tomei um gole da minha bebida. Bateram na porta e mandei entrar.

- Ah é você... – disse vendo aquela puta irritante entrar.

Ela veio até a mim e sentou-se no meu colo, passando suas mãos em meu pescoço.

- Eu sei que o chefe precisa relaxar. – ela disse rebolando no meu colo.

- É adivinha agora? – ironizei.

- Eu percebi. – ela soltou um riso. – Posso fazer isso por você. Eu vou te fazer relaxar.

Nada melhor para relaxar! Logo Mellanie entrou sem nem bater, bufei.

- Cai fora, quero ficar só. – disse arrumando umas fileiras de cocaína ou farinha, como é conhecida.

- Não. – ela disse e aproximou-se de mim.

- Deixa de ser teimosa, e sai daqui. Ou vai querer sair a base de porrada? – a fuzilei com os olhos, porque ela tinha que ser tão insuportável?

Ela negou com a cabeça e aproximou-se da minha mesa.

- Pra quê isso? – perguntou apontando para minhas fileiras de cocaína, se ela não estivesse aqui perguntando essas besteiras já teria inalado todas.

- Preciso relaxar.

- Você não precisa disso pra relaxar, Justin. – ela murmurou e deu a volta em minha mesa.

Mellanie empurrou minha cadeira, ficando em minha frente e apoiou aquele bumbum gostoso em minha mesa.

- Do que preciso? – perguntei.

- De mim. Você precisa de mim. – murmurou e jogou minhas fileiras de pó no chão.

- Vagabunda. – a xinguei e me levantei rapidamente segurando com força em seus cabelos.

Ela ainda teve a audácia de gemer gostoso e olhar pra minha boca. O que ela pensa que está fazendo? Mellanie me empurrou me fazendo cair sentado em minha cadeira, desabotoou seu short o tirando e fez o mesmo com a blusa.

- A única droga que você precisa, sou eu Bieber. A única que você precisa ficar viciado. – ela disse e foi descendo as alças do sutiã.

Sério mesmo que ela vai fazer o que eu estou pensando? Acompanhei cada movimento de suas mãos. Realmente, ela é uma droga.

- Eu não quero me viciar em você. – disse a puxei para meu colo, ela sentou com as pernas apoiadas nos braços da cadeira.

- Tarde demais. Você já está viciado. – ela disse e beijou meu pescoço desabotoando minha blusa e passando suas unhas ali.

Um turbilhão de lembranças me atingiram em cheio. Irritado, tirei aquela vadia do meu colo.

- Some daqui. – disse sem paciência.

- Calma chefe, eu faço o que você quiser. – ela disse.

- Então some da minha frente, caralho. – disse rude.

- Sua mulher não está te satisfazendo? É isso? Eu faço isso. – ela disse maliciosa.

Respirei fundo. 

- Como se essa buceta arrombada fosse me satisfazer. – disse irônico e ela fechou a cara.

- Ela não era puta do Renan? – ela disse.

- Como é? – perguntei não querendo acreditar no que aquela vadia disse.

- A sua mulher, chefe. – disse.

Me levantei rapidamente e a peguei pelos cabelos, segurei em força e dei um tapa em seu rosto. 

- Respeite a minha mulher, sua puta barata! – dei um soco em sua barriga.

- Me desculpe... Desculpe, chefe. – ela disse com dificuldade.

- Começou, agora aguente! – disse com raiva e comecei a espanca-la.

Estava precisando mesmo descontar minha raiva em algo ou alguém. Estava me divertindo com aquela vadia pedindo para eu parar de batê-la e eu continuava batendo. A porta foi aberta e era o Christian.

- Que isso, Bieber? Espancando a garota. – ele disse sem muito se importar.

- Terminou lá? – perguntei e ele assentiu.

Joguei a vadia no chão. Algumas gotas de sangue escorriam pela sua boca, o choro dela estava me incomodando profundamente.

- Bora! – disse pegando a garrafa e tomando um último gole. – Agora vai sumir da minha sala? – perguntei a vadia.

Ela levantou-se com dificuldade e saiu arrastando-se.

- Que puta chata! – resmunguei.

- Tá virado no cão em, bro. – ele brincou e não disse nada.

Por mim, já deu o que tinha dado essa noite. Saí da boate com o Christian.

- Tá legal para dirigir? – ele me perguntou.

- To ótimo. – respondi destravando o carro.

Christian entrou, manobrei e pisei fundo.

- Só queria lembrar que sou muito novo para morrer. – ele disse.

- Relaxa. Se tu descer, o capeta manda de volta. – disse ironizando e ele riu.

- Não me chamo, Justin Bieber. – respondeu.

- Sorte a sua. – disse e acelerei.

Era bom sentir essa sensação de liberdade. Deixei o cuzão na casa dele e fui em direção à minha. Estacionei na garagem, entrei em casa e subi as escadas cambaleando, me parece que o álcool me pegou de vez. Finalmente cheguei ao meu quarto, olhei para a cama e vi o vazio que estava. No fundo esperava encontrar Mel me esperando. Bufei e fui tirando meus acessórios, tirei os sapatos com os próprios pés e me joguei na cima.

Seriam longas noites dormindo sozinho.

Mellanie’s POV

Nunca dormi tanto na vida, Jason me acompanhou também. Acordamos onze horas da manhã e famintos. Só tomamos banho e fomos almoçar. À tarde iria a praia com o Jason, meu branquelo precisa tomar um solzinho. Peguei meu celular e vi trinta ligações de Justin. O que essa idiota quer? Já era madrugada aqui, imagine lá. Com certeza ele estava mesmo enchendo a cara, bufei e travei a tela. No mesmo segundo, começou a tocar, já estava pronta para atender e mandar o Justin tomar no cu e me deixar em paz, porém era o Hugh.

- Oi. – disse ao atender.

- À noite estarei em solo brasileiro. – ele disse e sorri.

- Ótimo. Você foi bem rápido em. – o elogiei.

- O governador já está no saco. – ele disse rindo.

- Perfeito. Precisamos resolver algumas coisas por aqui.

- Pode deixar. Até a noite, senhora presidente. – ele disse formal.

- Para de graça. – respondi. – Até. – disse e desliguei.

Com o Hugh no Brasil, eu iria atrás de algumas coisas que não engoli sobre a morte da minha mãe. Hugo confessou que provocou a sua morte, porém isso é muito suspeito. Talvez eu tenha outro inimigo e eu não sei.

 Caso tenha outro aliado de Hugo aqui, ele que se prepare, a Dama do Tráfico está em solo brasileiro.


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Continua?
Obrigada por todos os comentários!

Vocês viram como o blog está lindo?
Graças a Kah que fez essa capa linda e a Tania que fez o layout lindo.

EU AMEI <3 Muito obrigada as duas. 

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