Dangerous Life 2° - Capítulo 58 - Almost a normal family

Mellanie’s POV

Se existe uma pessoa sortuda, obviamente não sou eu. Eu, Caitlin e Lilly pulamos na piscina, os garotos também, e quem fica doente com uma febre fodida? Eu mesma. Pensei que ia passar dessa, para uma melhor.

- Precisa de ajuda? – Justin me perguntou enquanto eu vestia minha roupa, depois da nossa foda maravilhosa.

Vale ressaltar, que eu sou definitivamente uma safada. Pessoas doentes querem deitar e descansar, e eu quero o quê? Foder!

- Não. – respondi tentando deixar meu cabelo em ordem.

Um pente às vezes faz uma falta danada. Impaciente, fiz um coque bem mal feito mesmo no meu cabelo e saí do banheiro, com Justin me acompanhando. Ele nunca esteve tão cuidadoso comigo, como estava agora.

- Vão me dar alta que horas? – perguntei me sentando na cama e balançando os pés.

- Você perguntou para a pessoa errada. – ele respondeu e revirei os olhos.

- Quero ir pra casa. Odeio esse ambiente. – resmunguei.

- Lembre-se desse ódio antes de se jogar na piscina de novo. – ele implicou.

- Cala a boca. – disse e ele riu sarcástico. – Justin, eu quero ir para casa. Eu já estou bem.

- Tem que esperar a alta do médico. – ele disse encostando-se na poltrona que havia do lado da cama.

Dava para ver nitidamente o quanto ele estava cansado e com sono. Seus olhos estavam vermelhos e baixos, e com ele coçando agora, ficavam ainda mais.

- Eu não vou esperar nada, vamos para casa agora. – disse me levantando da cama.

- Mellanie, deixa de fogo e senta ai. – ele disse com desdém.

- Minha febre já baixou. Estou ótima. – disse tentando convencê-lo.

- Eu deveria ir para o céu por te aturar, puta que pariu. – ele reclamou.

- Para o céu, nós dois temos a certeza que você não vai. Se contente com o inferno mesmo. – disse rindo e ele riu mandando dedo.

- Insuportável. – ele resmungou e fechou os olhos encostando a cabeça na poltrona.

Bufei e fiquei encarando o nada. Nem TV a merda daquele quarto tinha. Nunca estive tão impaciente na minha vida, sem falar que aquele cheiro de Hospital me dava enjoos e a comida era simplesmente horrível e sem gostos. As cozinheiras devem ser péssimas. Com as costas das mãos, chequei minha temperatura no pescoço, para mim eu já estava legal e já podia ir embora. Bateram na porta e foi aberta em seguida, passando a enfermeira com uma bandeja de comida. Ah, ela jura que vou comer isso? Só jura mesmo.

- Almoço! – a enfermeira disse.

- Cara, eu não vou comer isso nem fodendo. – disse a olhando.

- Mas a senhora tem que comer, ainda está se recuperando. – ela disse calma.

- Oh Justin! – disse o sacudindo, ele estava cochilando. – Cuida logo disso que eu quero ir para a minha casa! – disse irritada.

- Que saco! – ele levantou. – Ow, avisa lá o médico que já estamos indo embora.

Me levantei satisfeita pegando a bolsa que Justin trouxe.

- Mas senhor, ela precisa de alta ainda. – a enfermeira insistiu.

- Ela está ótima! Já fodemos até no banheiro. – Justin disse apontando e eu gargalhei.

Que idiota. Não precisava dizer isso. A coitada da enfermeira ficou toda sem jeito.

- Senhora, ainda peço que fique! – ela disse insistente.

- Mulheeer, tu tá me irritando. – disse caminhando até a porta, enquanto Justin já estava com a mão na maçaneta.

- Valeu pelos cuidados. Falow! – Justin respondeu abrindo a porta e passamos pela mesma.

Dei risada enquanto caminhávamos pelo corredor. Nem fodendo que fico mais tempo aqui. Justin chegou até a recepção e entregou um dos seus cartões para pagar a conta, era um hospital particular. Não era lá essas coisas, mas era particular.

- Olha, se a porra da febre voltar, você vai morrer lá porque não vou pra porra nenhuma de Hospital. – Justin disse enquanto entrávamos na sua Ferrari vermelha.

- Duvido! – debochei.

- Estou falando sério. – ele disse ligando o carro.

Dei de ombros. Diz isso, mais no fundo, morre de preocupação com uma febrezinha. Acho que Justin se esqueceu do pequeno detalhe que é: eu o conheço bem.

- Entrou e subiu! – Justin disse estacionando o carro na garagem.

Justin tinha tanto carro, que a garagem parecia mais um estacionamento de condomínio.

- Quê? – perguntei sem entender.

- Só te trouxe para casa, porque nem eu mesmo aguentava mais aquele Hospital. Mas isso não significa que você já está bem, então vai entrar e ir descansar. – ele mandou.

Isso mesmo. Mandou!

- Tá tirando onda né? – perguntei abrindo a porta.

- Olha para mim e vê se eu tenho cara de mar? – ele perguntou arrogante.

Eita! Já ia mandar ele se foder, porém tinha que entender o seu lado. Justin nem tinha dormido direito, estava com sono e cansado, e somando tudo isso, dá um mal humor do caralho. Mas isso não impedia de...

- Vai se foder. – resmunguei saindo do carro.

- Entrou e subiu, Mellanie! – ele disse de novo batendo a porta do carro.

- Você não manda em mim. – disse caminhando para dentro de casa.

- Você sabe que sim. – ele rebateu.

- Cara, vai dormir logo porque você tá chato para um caralho. – disse passando pela sala e não vendo ninguém. – Roseee! – dei logo o berro.

A coitada da Rose apareceu na sala assustada e enxugando as mãos no avental.

- O que foi menina? – ela perguntou.

- Cadê o Jason? – perguntei.

- Está na piscina com a Jazzy e a Erin. – ela respondeu.

- Ok.

- Você já está bem? – ela me perguntou.

- Pronta para outra. – sorri de canto.

- Ah claro... – Justin disse irônico.

- Pode voltar aos afazeres. – disse.

- Tá bom. – ela disse e voltou para a cozinha.

Já estava girando meus calcanhares para ir à piscina, quando Justin se meteu no meio.

- Para onde pensa que vai? – ele perguntou com uma sobrancelha arqueada.

- Ver meu filho ué. – dei de ombros.

- Não, vai subir e descansar. Depois a Jazzy leva ele lá. – ele ordenou.

- Nem estou acreditando nisso que estou ouvindo. – disse cruzando os braços.

- Olha, você me fez ficar a porra da noite acordado preocupado com você. Estou só os cacos, com uma dor desgraçada nas costas por causa daquela maldita cadeira, então não fode e sobe para ir se recuperar logo dessa merda de febre. – ele disse irritado.

Bufei e não disse nada subindo as escadas. Querendo ou não, Justin estava um pouco certo. Em dois tempos a minha febre poderia voltar, ainda mais eu que saí praticamente fugida do Hospital, sem nem receber alta do médico. Caminhei pelos corredores enquanto Justin vinha atrás de mim. Entrei no nosso quarto e respirei fundo, sem cheiro enjoado de Hospital. Só o que predominava no quarto, era o cheiro delicioso do perfume do abusado do Justin. Joguei a bolsa em qualquer lugar e vi Justin se sentar na cama, já tirando seus supras e blusa. Fui até o closet e procurei um baby doll, não ia sair tão cedo do quarto mesmo. Depois fui fazer xixi e quando saí Justin já estava todo esparramado na cama, de bunda para cima. Caminhei até a cama e subi na mesma, me sentando em perna de índio.

- Justin? – o chamei.

- Não fode, Mellanie! – ele respondeu ignorante.

- Só ia perguntar se você queria uma massagem, idiota. – disse no mesmo tom.

- Você me oferecendo massagem? A febre não passou? – ele perguntou irônico.

- Retiro o que disse. Continue aí com as costas fodidas. – disse irritada.

Porque Justin tem o dom de me irritar facilmente.

- Vamos amor, faça essa bendita massagem. – ele disse mansinho.

É um cachorro mesmo.

- Eu podia não fazer! – disse me levantando e indo buscar um hidratante.

Voltei para cama e derramei um pouco de creme em suas costas.

- Que coisa melada é essa? – Justin perguntou.

- Esperma! – disse e Justin gargalhou alto. – Só pode ser hidratante né.

Foda que a risada dele é tão gostosa que não tem como você não rir. Dei risada junto com ele.

- Que bom que é hidratante, porque ia ser meio estranho fazer massagem com esperma. – ele disse.

- Cala a boca que teu mal é sono. – respondi me sentando em cima da sua bunda.

Justin tem uma bunda deliciosa. Será que ele sabe? Me senti sentando numa almofada. 

Que bunda grande.

- Sua bunda é gostosa! – comentei espalhando o creme por suas costas largas.

- Pena que meu objeto de trabalho é aqui na frente, e mais uma pena ainda você não estar sentada nele. – ele disse e gargalhei.

Comecei a fazer a massagem no Justin. Não era uma profissional, mais sabia fazer uma massagem legal. Pelo fato de Justin ser branquinho, qualquer local que eu apertasse mais, logo ficava vermelhinho. Era um bebê. Subia e descia minhas mãos em suas costas, coloquei mais creme e até brinquei de desenhar em suas tatuagens nas costas. Eu simplesmente amava a tatuagem da passagem bíblica. Apesar das atrocidades que Justin já cometeu e cometia, acreditava em Deus acima de qualquer coisa. Subi minhas mãos até sua nuca e descia de novo, parei em seus ombros e os apertei devagar, fazendo movimentos ritmados com os dedos. Justin estava quieto demais, o olhei e ele já estava dormindo. Coitado, deveria estar cansado demais. Finalizei a massagem com um beijo em suas costas e saí de cima dele com cuidado, para não acordá-lo. Fui guardar o hidratante e me deitei na cama de novo. Deitei de bruços e quem acabou adormecendo também fui eu.

(...)

- Neném, eles estão dormindo. – ouvi um sussurro.

Eu estava dormindo né. Abri os olhos e dei de cara com Jason me olhando fixamente.

- Mamãe codô. – ele disse se jogando em cima de mim.

- Shiiiiu amor, não acorde o seu pai. – disse o abraçando.

Mesmo ficando pouco tempo no Hospital, deu tempo suficiente para sentir saudades do meu bebê.

- Papai tem que codá também. – Jason disse pronto para subir em cima de Justin, que 

dormia feito uma pedra.

- Amor, não! Seu pai está cansado. – disse o pegando e sentando no meu colo.

- Como você está? Só soube que tinham chegado porque Rose falou. – Jazzy me perguntou.

- Vamos conversar lá fora. Justin merece dormir. – respondi me levantando com Jason nos braços.

Saímos do quarto indo conversar no corredor. Já que dentro de casa não havia mais nenhum segurança, podia muito bem continuar de baby doll no corredor. Justin os tirou por esse fato ou ciúmes mesmo.

- Enfim, eu estou melhor. Eu ainda ia ter alta, mas eu vim logo embora. – disse e Jazzy riu.

- Você é louca mulher, já pensou se essa febre volta?

- Por isso mesmo que não vou sair do quarto, enquanto não estiver cem por cento. – revirei os olhos.

Jason estava nos meus braços, com as mãos rodeadas no meu pescoço e prestando atenção na nossa conversa.

- Caramba! Parece o Justin falando. – ela fez careta.

- E é por causa dele mesmo. – disse e ela riu fraco.

- Já está na hora do almoço, não quer descer? – ela me perguntou.

- Pode pedir para a Rose deixar aqui? – perguntei e ela assentiu com a cabeça.

- E o Justin?

- Vou deixá-lo dormir. Ele estava um saco por causa que não conseguiu dormir à noite.

- Ele é insuportável com sono, quando acorda, durante o dia, ops acho que ele é sempre. – ela disse.

- Meu papai naum. – Jason o defendeu e rimos.

- Ainda está com raiva dele? – perguntei a Jazzy.

- Estou. Mas depois passa, é sempre assim. E querendo ou não, esse chato é meu irmão. – ela disse.

- Você sabe que ele fez isso para te proteger né?

- Acho que eu sei. Hum... – ela disse meio incomodada em continuar a frase, porém prosseguiu. – Não teve mais notícias do Adam? – terminou sem graça pela pergunta.

- Não Jazzy. Nunca mais. – respondi.

- Será que Justin mandou... – começou assustada, porém a cortei já sabendo qual seria a sua pergunta.

- Não, ele me prometeu que não faria isso. Mas a condição seria nenhuma de nós se aproximarmos do Adam novamente. – disse.

- Nossa como ele é imbecil. – ela disse irritada.

- Era isso, ou nada.

- Ainda bem que eu não cheguei a... – ela parou percebendo que Jason ainda estava no meu colo e bem atento a nossa conversa. – Você sabe...Com o Adam, porque Justin com certeza o mataria.

- Disso eu não tenho dúvidas. E não teria pedido meu que impedisse isso. – respondi.

Conversamos mais um pouquinho e depois deixei Jazzy ir almoçar. Jason não quis ir de jeito nenhum, então voltei com ele para dentro do quarto e fiz o prometer de dedinho que não tentaria acordar o Justin. Promessas de dedinho nunca podem ser quebradas. Liguei a TV e deixei no volume baixo, Jason estava deitado entre as minhas pernas com a cabeça encostada em meus seios, e eu fazendo carinho em seus cabelos. Ele estava quietinho, pelo menos. Era de se admirar, porque ele era um tanto imperativo. Começou a passar uma propaganda de um shopping aqui em California, que havia vários brinquedos. Não esses que se compram nas lojas, e sim aqueles que ficam em um espaço reservado para as crianças e Jason se mexeu inquieto.

- Mamãe. – ele disse baixinho.

Sussurrar ele não sabia. Mas sabia falar baixo e já era um bom começo para não acordar Justin.

- Oi meu amor. – respondi.

- Me leva lá. – ele disse apontando para a TV.

Na propaganda aparecia um monte de crianças brincando. Acho que um pouco de contato com outras crianças não faria mal algum.

- Quando seu pai acordar, você pede a ele tá bom? – disse e ele assentiu com a cabeça.

- Papai vai me levar, porque papai é bom. – ele disse me olhando e tentei rir silenciosamente.

- Você é um babão do seu pai, isso sim. – disse e ele ficou me olhando sem entender.

Às vezes me esqueço que Jason é apenas uma criança de três anos. Porém, bem inteligente para a idade dele. Mas às vezes, se comporta que nem um bebê. Como o tempo passou rápido, um dia desses eu o dava de mamar, ele nem sabia engatinhar e hoje já fala, já anda, corre, e se der bobeira quer comer sozinho. Que saudades daquele tempo! Eu amava sentir ele inquieto dentro de mim, e quando eu conversava com ele dentro da minha barriga, ele ficava ainda mais inquieto. Jason sempre adivinhava quando eu estava querendo dormir, porque ele sempre ficava me chutando. Até dentro da minha barriga ele não me dava sossego. Me lembro como fosse hoje, quando peguei Jason pela primeira vez nos braços. Aquele ser pequeno, que eu amei durante nove meses dentro de mim e que amaria a vida inteira, até meus últimos dias de vida, finalmente estava em meus braços, e chorando como nunca.

Dizem que bebê recém-nascido, parece mais com um joelho. Mas assim que pus meus olhos nele, vi logo sua semelhança com o Justin. Ai eu me perguntava se era pecado ou não, porque naquele momento a única pessoa no mundo que eu não queria nunca mais ver, era Justin Bieber.

Jason tinha um choro tão agudo que doíam meus ouvidos. O danado já tinha nascido com uma fome enorme. Quando o coloquei para mamar, fiquei o olhando por longos minutos. Jason era definitivamente, meu coração que batia em outro corpo, num minúsculo corpo.

(...)

Já se passavam das seis da noite e Justin não havia acordado ainda. Deve ter hibernado.

- Mamãe! – Jason me gritou.

Eu tinha acabado de tomar banho e estava me enrolando na toalha.

- Oi meu amor. – respondi o olhando.

- Vou acodá papai. – ele disse com os braços cruzados todo determinado.

- Tudo bem. – respondi rindo fraco e indo para o closet.

Procurei algo leve para vestir. Coloquei uma lingerie, uma calça leg e uma blusa solta. Penteei meus cabelos e deixei secar naturalmente. Calcei vans, me perfumei e saí do closet. Justin já estava acordado e conversava com o Jason. Fui até eles e sentei na beirada da cama.

- Finalmente, dorminhoco! – disse.

- Perdi o dia dormindo. – ele murmurou irritado.

- Jason, já pediu ao seu pai? – perguntei o olhando.

- Pediu o quê? – Justin perguntou nos olhando.

- É que... – Jason começou todo tímido, nem parecia aquele menino que falava pelos cotovelos. – Jason quer ir no shopi. – ele disse rapidamente e dei risada.

- É o quê? – Justin perguntou sem entender.

- Jason quer ir ao shopping, amor. – disse calmamente.

Talvez assim ajudasse para que Justin deixasse.

- Fazer o quê? – ele perguntou se levantando.

- Bincar! – Jason respondeu.

- E cadê seus brinquedos? Aqui tem vários. – ele respondeu indo para o banheiro.

- Mais ele não quer brincar nesse tipo de brinquedos, ele quer nos que viu na propaganda que tem no shopping. – disse o acompanhando.

- Amanhã eu compro esses brinquedos e monto todos no jardim. – ele respondeu levantando a tampa do vaso e indo fazer xixi.

- E as crianças? Vai comprar também? – perguntei de braços cruzados.

- Podemos providenciar. – ele disse me olhando malicioso.

- Justin! – o chamei para que ele voltasse a conversar seriamente comigo.

- Você sabe o que eu acho sobre isso. – ele disse indo lavar as mãos. – Não gosto de sair nesses lugares públicos com o Jason. É perigoso!

- É no shopping, não tem perigo nenhum. Se quiser, leve seus seguranças.

- Todo lugar é perigoso. – ele rebateu.

- Amor, vamos ao shopping, Jason está todo animado para ir. Você que faz tudo o que ele quer? Vai negar isso? – perguntei calma.

- Tá tá Mellanie. Vamos ao shopping! – ele respirou fundo.

- Ótimo. – respondi animada.

- Será que eu posso pelo menos tomar um banho? – ele perguntou zangado.

- Deve! – disse sorrindo saindo do banheiro e indo dar banho no Jason.

(...)

Já estávamos no shopping, Justin aceitou vir mais em compensação, trouxe quatro armários, mais conhecidos como seguranças. Eles nos acompanhavam de longe e estavam vestidos normalmente, porque se não, ia dar muito na cara com eles nos acompanhando de terno. Porque é assim que os seguranças de Justin se vestem, todos de terno fazendo a nossa segurança e da casa. E sem falar que Justin estava com uma arma no cós da bermuda, que parecia mais uma calça, e ele insistiu para que eu trouxesse a minha. Se ele é exagerado? Nem um pouco.

- Estou morto de fome, vamos ao MC e depois procuramos por esses brinquedos. – Justin disse.

- Eba! Batata flita! – ele comemorou batendo palmas. O folgado estava nos braços de Justin, se recusava ir para o chão.

- Você não pode ficar comendo essas coisas, amor. – o avisei.

- Posso mamãe, posso. – ele disse tão certo de suas palavras que ri juntamente com o Justin.

Sério que ele só tem três anos? Parecia mais um adulto. Fomos para fila, estávamos em um local público como uma família normal, então não temos essa folga de pegar a frente dos outros. Até porque, quanto mais discrição, melhor. Mais era quase impossível com Jason dando risadas das cócegas que Justin fazia, atraindo olhares das pessoas, devo ressaltar, mais olhares de mulheres que estavam ali na praça de alimentação. Que atiradas! Não podem ver qualquer homem com alguma criança, que a boceta pisca!

Depois que nos saboreamos do lanche do MC, fomos procurar pelos brinquedos. Justin colocou Jason no chão, ele ficou no nosso meio, segurando a minha mão e a de Justin. Parecíamos mais aquela típica família feliz de filme americano. Jason como é uma criança extremamente curiosa, enquanto andávamos pelo shopping, ele apontava e perguntava o que era e pra que servia. Justin olhava todo orgulhoso para Jason, tão pequeno e tão inteligente. Se ele já era esperto com três anos, imagine quando ele estivesse com dezesseis, que foi a idade que Justin entrou nesse ramo fora da lei. Porém, eu não quero isso para o Jason. Eu quero que ele se forme e viva de outra coisa, obviamente ele terá a minha herança e do Justin, então ele não precisaria se meter nisso. Eu quero que ele seja um homem de bem, sem precisar ter problemas com a justiça.

Ele teria escolhas certas a fazer. Eu e Justin que tecnicamente não tivemos. A vida que escolheu por nós. Caminhamos mais um pouquinho e encontramos o espaço reservado para as crianças. O lugar era basicamente um cercadinho em tamanho maior, muito maior. 

Tinha vários brinquedos, como piscina de bolinha, escorregadores em forma de animais, motinhas, carrinhos, brinquedos eletrônicos etc. E funcionárias olhando as crianças para que não se machucassem em nenhum brinquedo. Do lado de fora, um lugar reservado para que as mães ficassem olhando seus filhos. A gritaria daquela criançada toda, doía meus ouvidos. Olhei para Jason e seus olhos brilhavam, ele estava louco para se jogar lá dentro.

- Boa noite! – uma funcionária me despertou dos pensamentos. – Querem colocar o filho de vocês para brincar?

- Sim. – respondi.

- Não tem perigo de se machucar né? – Justin perguntou.

Ele diz que sou coruja, só que ele é mais que eu. Quem se machuca em uma piscina de bolinha?

- Não senhor. Nós ficamos bem atentas para que nada aconteça a eles. – ela respondeu simpática.

- Ótimo. – Justin respondeu normalmente.

- Vamos? – ela chamou Jason que nem se mexeu.

- Vá com a titia, Jason. Vamos ficar ali olhando você. – disse calma.

Jason olhou para Justin como se estivesse pedindo permissão. Justin assentiu com a cabeça e Jason deu um passo a frente pegando na mão da moça. Estou sem moral mesmo. Ela entrou no cercadinho e levou Jason para junto das outras crianças. Eu e Justin fomos para o local destinado aos pais, haviam mais casais ali, como também algumas mães em uma rodinha conversando, e agora olhando descaradamente para o Justin. Revirei os olhos e procurei por Jason no meio daquela criançada toda, logo o vi na piscina de bolinhas, tentando uma conversa com uma garotinha que aparentava ter a sua idade. Ela era branquinha, dos cabelos bem pretinhos, parecia um anjinho de tão linda.

- Ele está feliz! – comentei o olhando.

- Olha só! Meu garoto! – Justin disse orgulhoso vendo Jason com a garotinha.

- Seu depravado! São crianças e não pensam nessas coisas. – disse rindo.

- Já arranjou uma paquera! – ele disse sem se importar com o que eu tinha falado.

Olhei para Justin e ele parecia mais feliz que o Jason, só pelo simples fato de Jason estar 

tentando fazer uma amizadizinha.

(...)

Já estávamos indo para casa, e Jason estava com a roupa encharcada de suor. Isso foi o resultado de muita brincadeira. Ele estava todo animado tagarelando, nos contando o quanto tinha sido legal. Parecia mais que ele tinha ido para outro mundo, e agora queria nos contar como foi lá. Realmente se for comparar, era basicamente isso. Jason era muito preso e não tinha esse contato todo com outras crianças. Acho que precisamos rever isso. Justin reversava o olhar entre a estrada e o Jason, eu via o quanto ele estava feliz em ver Jason feliz. Se eles estavam felizes, eu também estava.

- Titia Jazzy! – Jason gritou assim que chegamos à sala de casa.

Estavam Jeremy, Erin, Pattie, Jazzy e agora Jaxon que tinha acabado de chegar. Quem é vivo sempre aparece.

- Oi neném. – ela disse indo pegá-lo. – O que foi isso? Deram banho no menino com roupas e tudo?

- Isso se chama suor masculino. – Justin disse e todos riram.

- Eca! Que nojinho, Jason! – ela disse e Jason riu.

- Onde estavam? Nem sabia que tinha levado alta, querida. – Pattie disse.

- Estávamos no shopping. Eu vim embora para casa cedo, só que estava enfurnada no quarto. – respondi.

O celular de Justin tocou e ele atendeu, de inicio não prestei atenção na sua conversa. Mais vi ele mudar sua feição para preocupado. Percebi que ele não queria que eu ficasse sabendo o que era, a partir do momento que ele deu as costas para eu não ouvir a conversa. Enquanto isso, Jason tagarelava arrancando risadas de todos ali na sala. Justin encerrou a ligação e veio até a mim.

- Vou precisar sair. Não demoro. – ele disse calmo.

- Pra onde? – perguntei curiosa.

- Vou resolver uma coisa e já volto. – ele disse sem querer alongar a conversa.

- O quê? – continuei perguntando.

- Mellanie, eu estou apressado, não insista! – ele disse ficando impaciente.

- Me diga o que aconteceu então!

- O Christian! – ele bufou. – Ele se meteu em encrenca!

- Que tipo de encrenca? – perguntei franzindo a testa.

- O idiota foi para uma festa sozinho, na casa de um traficantizinho de merda, entrou agora no ramo das drogas. Então, o Chris deu em cima da vadia desse cara, e como eu disse, ele estava sozinho, os capangas meterem a porrada no Chris. Por sorte ele conseguiu se esconder, e agora o cara está procurando ele por toda a casa para matá-lo. E agora eu vou lá para por ordem naquela merda. – ele disse trincando os dentes.

Sabia que se mexessem com qualquer amigo de Justin, era a mesma coisa que mexer com ele.

- Que vacilo! – disse passando a mão na testa! – Eu vou com você.

- Ah mais não vai mesmo! – ele disse rapidamente.

- Christian também é meu amigo. – disse.

- Idaí? Você vai ficar aqui em casa que é melhor para você! – ele disse firme.

- O que está acontecendo? – Jeremy perguntou. Notando nossa conversinha.

- Nada para se preocupar. – Justin respondeu indo para a garagem.

- Jazzy, olha o Jason. – pedi e acompanhei o Justin.

- Volte Mellanie. Você não vai a lugar nenhum. – Justin disse certo de suas palavras.

- O Chaz e o Ryan vão com você? – perguntei.

- Não. Eu sei me virar sozinho. – ele respondeu destravando seu Bugatti.

- Eu não vou deixar você ir sozinho. Da mesma forma que Chris vacilou sozinho lá, você pode vacilar também. – disse segurando em seu braço e o fazendo olhar para mim.

- Mellanie, entra já em casa e não me atrapalha. Eu estou apressado, caramba! – ele disse bufando de raiva.

- Eu já disse que vou com você! – disse decidida.

Não iria arredar o pé dali enquanto ele não me levasse.

- Não! – ele disse firme e grosso.

- Tudo bem, carro é o que não falta nessa garagem. – dei de ombros.

- Você nem sabe onde é. – ele respondeu.

- Não sei, mas não dou nem cinco minutos para descobrir. Não é a toa que eu sou presidente da máfia do maior país do mundo, amor. – disse calma, o provocando.

- QUE INFERNO! ENTRA LOGO NA PORRA DESSE CARRO, CARALHO! – ele gritou sem paciência.

Dei um sorrisinho para ele e entrei no carro. Justin entrou batendo a porta com força.

- Obrigada amor. – disse sorrindo.

- Vai tomar no seu cu.

Dei risada e preferi ficar calada, antes que ele desistisse de me levar.

- Se acontecer alguma coisa com você, saiba que a culpa é toda sua. E eu não vou chorar no seu enterro. – ele disse todo revoltado e dei risada.

- Eu em! Cala a boca e dirige! – disse.

Ele me fuzilou com os olhos, manobrou o carro e saiu pisando fundo, quase que leva portão e tudo da casa. Eu que não sou boba e nem nada, coloquei o cinto de segurança, porque Justin estava definitivamente voando.

- Não mandou nenhum capanga para lá? – perguntei.

Ele estava concentrado demais e por um momento pensei que ele não fosse me responder.

- Já estão na espera. – ele respondeu curto.

Justin já sabia o caminho da casa, Christian deve ter dado as coordenadas. Falando nele, que burro. Foi dar em cima logo da comidinha do outro. Chegamos em frente a casa, parecia mais uma mansão, porém não tinha toda essa exuberância e luxo, levava o nome de mansão mesmo por ser maior que as outras casas convencionais, fora isso, nada demais. Um pouco afastado, estavam os nossos capangas a espera de uma ordem. Justin estacionou também afastado, checou suas armas se estavam carregadas e desligou o carro.

- Se eu pedir para você ficar dentro do carro, você fica? – ele perguntou esperançoso.

- Não. – respondi dando um sorrisinho.

Justin bufou visivelmente com ódio de mim.

- Trouxe sua arma? – ele perguntou.

- Trouxe – respondi.

- Pega outra arma que tem no porta-luvas. – ele disse e assenti pegando a arma e vendo se estava carregada.

Saímos do carro e Justin fez sinal para que os capangas entrassem na mansão.

- Todo cuidado é pouco. – Justin disse me olhando.

- Eu sei. Tem certeza que não vai chorar no meu enterro? – perguntei rindo e Justin fechou a cara.

- Estou falando sério, Mellanie! Lembre-se que tem um filho para cuidar. – ele disse 

realmente sério.

- Tudo bem Justin, já entendi. Eu sei me virar ok? Relaxe. – disse tentando tranquilizá-lo.

Tinha que tirar essa ideia da cabeça de Justin que eu era uma mulher frágil. Ele não viu nada ainda.

- Estou odiando você aqui. Deveria ter ficado em casa! – ele disse.

- Porra, eu sei o que faço ok? Anime-se, vai ser a primeira vez que vamos ir para a guerra juntos. – disse animada.

Eu realmente estava animada. Quanto tempo que não faço isso? Podem me chamar de louca, porque eu realmente sou. Justin só revirou os olhos.

- Você não vale absolutamente nada. – ele disse negando com a cabeça, ri fraco.

- Hora do show, amor. – disse selando nossos lábios.

Ele sorriu quase imperceptivelmente e começamos a caminhar em direção a entrada. Os capangas tinham feito um belo trabalho aqui, Justin havia dado a ordem que exterminasse qualquer um que aparecesse na frente. Os vigias já estavam mortos criando poças de sangue no chão. Caminhamos atentos a cada movimento, os nossos capangas estavam espalhados pelo jardim.

- Matem todos! E isso é uma ordem. – Justin disse com o maxilar travado.

Que homem sexy! Ele deveria mandar mais em assim na cama, seria ótimo. E além do mais...

- Mellanie?! – ouvi Justin me chamar.

- O quê? – perguntei atordoada.

- Aterrissa na terra, porra. Estava falando com você! – ele disse irritado.

- Você é muito amável, nossa senhora. Diz o que é!

- Nós vamos entrar na casa, eu sei onde o Chris está. Porém também tem gente na casa o procurando, temos que ser rápido antes que achem o Chris primeiro que nós. – ele me disse e assenti com a cabeça.

- Devem estar todos o procurando. Quase não tem capanga aqui. – disse olhando.

- Se tinha ou não, já estão mortos. Vamos! – ele disse o acompanhei.

Agradeci a Deus por hoje ter escolhido calçar vans ao invés de saltos. Chegamos à entrada e Justin foi abrindo a porta devagar, eu estava atrás dele.

- Hey! Quem são vocês? A festa acabou já. – apareceu um capanga no meio da casa.

Até que era legalzinha por dentro.

- Cadê o palhaço do seu patrão? – Justin perguntou sem se intimidar.

- O quê? Quem é você para falar assim? – o capanga o perguntou.

- Quem é, Jorge? – apareceu um cara, ele estava com uma arma na mão.

Bem vestido, correntes de ouro no pescoço, brincos e um relógio exagerado no braço. Achamos o palhaço desse circo.

- Isso que quero saber. Entraram aqui sem mais nem menos! – o tal de Jorge respondeu.

- Como conseguiram entrar?

- Isso não te interessa. É você que está procurando por Christian Beadles? – Justin perguntou.

- Sou eu mesmo. Cadê aquele filho da puta? – o cara respondeu com ódio.

E vi Justin apertar a arma com força. Era o mesmo que insultá-lo.

- Melhor, me responda primeiro como se chama? – o idiota perguntou.

- Ela... – Justin apontou para mim. – Me chama de amor, porém as outras pessoas de Justin Bieber! – ele disse sarcástico e dei risada.

Até nessas horas ele quer tirar onda.

- Justin Bieber? – ele repetiu procurando na mente merda dele de onde conhecia esse nome. – Acho que já ouvi esse nome.

- Claro babaca. Quem não sabe quem é Justin Bieber! – disse revirando os olhos.

- Ow vadiazinha, fique na sua. – ele disse e ri debochada.

Justin já estava pronto para atacá-lo, porém fui mais rápida e acertei um chute em seu estômago que o fez se curvar. De imediato, o tal de Jorge apontou a arma para nós.

- Vadiazinha é a sua mãe. – disse. – Precisa de arma para quê, querido? – me referi ao Jorge e bati com força em seu antebraço, fazendo deixar a arma cair.

Poxa, se fosse com mais força teria quebrado o braço. Que pena.

- Seguranças! – o tal traficantizinho que ainda nem sabíamos o nome, berrou.

Em instantes apareceram alguns de seus capangas na sala. Eram quatro.

- Felipe, vá procurar pelo imbecil, nós damos conta aqui. – Jorge disse tão seguro de si.

Mal sabia que estava proferindo suas últimas palavras. Então o nome do idiota era Felipe. 

O mesmo saiu correndo pela casa, que frouxo.

- Vamos apostar? – disse para Justin que me olhou sem entender.

- Quê? – ele perguntou.

- Se eu matar mais que você, vou dirigindo sua Bugatti. – disse atenta vendo os capangas se aproximar ainda mais de nós.

- Você não vai triscar no volante na minha baby. – ele disse sorrindo sarcástico pegando nas suas armas que estavam na cintura, pronto para sacar.

- Veremos, amor. – disse piscando e puxei as minhas.

Foi a contagem certa para que os capangas fossem para cima de nós. No início eram só quatro, depois foram aparecendo mais. Esses capetas estavam escondidos aonde? Eles também estavam armados, então teríamos que ser rápido para não levar um tiro no meio da testa. Acertei logo dois a minha frente, não podia desperdiçar uma bala se quer. Já ia atirar em outro quando senti me segurarem por trás.

- Mellanie! – Justin me chamou desesperado, que acabou levando um soco no estomago.

- Calma, preste atenção em você! – mandei e girei a arma em seus dedos, coloquei ela na altura do meu rosto e atirei, só ouvindo o barulho do corpo do capanga cair no chão.

Ficou lindo o buraco da bala em seu rosto. Eca.

- Você está bem? – perguntei atirando de novo.

Já eram seis nas minhas contas.

- Sim. Já matei cinco e você? – ele perguntou e dei risada.

- Seis! Acho que vou dirigir sua Bugatti hoje em. – provoquei e ele negou com a cabeça, desviando de um quase murro que ele ia levar.

- Empate agora. – ele disse atirando e matando mais outro.

Era realmente insano a forma que tirávamos vidas das pessoas sem se preocupar. No final das contas, não tinha mais nenhum capanga na sala para contar história.

- Matei doze! – disse sorrindo para Justin. – E você?

- Onze. – ele disse revirando os olhos.

- Vou dirigir em! – disse animada.

- Não, vai ser empate quando eu matar o imbecil chamado Felipe.

- Vamos ver então. – dei de ombros. – Onde está o Chris? – perguntei.

- No porão. Mas ele não me disse onde é o porão, o celular dele deve ter descarregado. – Justin disse.

- Precisamos procurar o Felipe então.

- Até que você não é uma parceira ruim. – Justin debochou.

- Cala a boca. – revirei os olhos.

- Ele deve estar no andar de cima, vamos. – Justin disse.

Assenti com a cabeça e o acompanhei. No corredor tinham várias portas, Justin ia abrindo as portas da direita e eu da esquerda. Estava na quarta porta, abri e era uma espécie de escritório dele. Dei mais alguns passos e fui segurada nas duas mãos, me desarmando. A minha frente estava o idiota do Felipe.

- Se achou esperta demais em, vadia? – ele perguntou debochado.

- Mellanie? – ouvi Justin me chamar.

Não disse nada e Justin foi logo entrando na sala e me vendo segurada por dois capangas. Ele trincou o maxilar.

- Não se aproxime. – Felipe disse com uma arma apontada para a minha cabeça.

- Abaixa essa arma, seu monte de merda. – Justin disse bufando com ódio.

- Abaixe você, meu caro. Pensou que pudesse entrar na minha casa e me afrontar desse jeito? – Felipe perguntou.

- Esse cara tá se achando merda de mais. Acaba logo com isso, amor. – disse e rapidamente dei um chute nas partes baixas do capanga a minha direita.

Que me soltou e no outro, chutei sua barriga, ele curvou-se e retribui com uma joelhada em seu rosto. Na mesma hora ouvi um barulho de tiro, Justin tinha atirado em Felipe.

- Se matar, ninguém vai saber onde o Chris está né? – disse irônica indo pegar minhas armas.

- Foi na mão. Ele tá legal. – Justin disse irônico e rimos.

Enquanto o pobre Felipe, gritava de dor com um rombo na mão que segurava a arma. Apontei minhas duas armas para os capangas que estavam me segurando e atirei na mesma hora.

- Quatorze agora. – disse para Justin sorrindo.

Justin fez cara de poucos amigos e dei risada. Ele não ia gostar nadinha de me ver dirigindo sua baby. Ele foi até Felipe e o pegou pela gola da camisa.

- Vamos logo com isso. Me diga onde é o porão dessa merda. – Justin disse impaciente o arrastando para fora da sala.

- Não tem nada demais no porão. – Felipe respondeu amedrontado.

- O meu amigo, no qual você deu uma surra, está lá. – Justin disse calmamente o arrastando escadas a baixo. Eu ia apenas seguindo.

- Eu não sabia quem ele era seu amigo, cara. – ele disse.

Sua mão pingando sangue fazia um rastro pelo chão.

- Deveria saber. – Justin respondeu irônico. – Agora me diz logo onde é essa merda. – disse arrogante.

Felipe mostrou o caminho do porão, fomos até lá e encontramos Chris encostado na parede. O machucaram muito, ele mal conseguia levantar.

- Chris! – disse o vendo banhado de sangue. – Você está bem? – perguntei.

- Quebraram minha perna, esses filhos da puta! – ele grunhiu de dor.

- Cara, eu não sabia... – Felipe começou.

- Justin, mata logo esse filho da puta porque não estou aguentando de dor. – Chris respondeu sem paciência.

- Você pode ter esse prazer! – Justin disse entregando uma arma para ele.

- É pra já! – Chris disse sorrindo. Justin ajoelhou Felipe a força no chão. – Ah, e eu vou comer a tua vadia em cima do teu túmulo, filho da puta!

Dizendo isso, Chris puxou o gatinho acertando em cheio no coração de Felipe. Ele caiu sem vida no chão. Que desfecho maravilhoso.

- E tudo por causa de uma boceta, em Chris? – Justin disse brincalhão indo ajudar o amigo a levantar.

- O papai aqui não dispensa nada. – Chris brincou em meio a resmungos enquanto saíamos dali.

- Caitlin vai ficar louca quando souber disso. – comentei.

- Nem me fale! – ele disse suspirando.

- Chris, essa boceta era de ouro? – Justin perguntou rindo.

- Não sei. A da Mellanie é? Porque faz tudo por ela. – Chris disse e gargalhei alto.

- Ow filho da puta, quer que eu quebre a outra perna? – Justin o ameaçou querendo rir.

- Nem brinca bro, isso tá doendo para caralho. – ele quase choramingou.

Coitado.

- Agiliza ai porque estou animada para dirigir aquele Bugatti estacionado ali. – disse metendo a mão no bolso do Justin e pegando as chaves.

- O quê? Justin deixou dirigir? – Chris perguntou desacreditado.

- Eu ganhei a aposta, matei mais capangas que ele. – disse dando de ombros.

- Eu deixei você ganhar. – Justin confessou revirando os olhos.

- Quê? – perguntei bolada.

- No final das contas, Mellanie... – Justin começou. – É tudo por causa de uma boceta! – ele e Chris terminaram juntos e gargalharam.

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Continua? 

Obrigada por todos os comentários!

Uh uh, mamãe chegou!

Hello bitches! Tudo bem?

Para quem tinha pedido momento em família, tá ai (:

E momento ação, que eu estava com saudades.

Capítulo dedicado especialmente para minha melhor amiga: Kimberlly.

Presente de aniversário, tá podendo em Kimbinha?

Meus parabéns de novo, e já sabe que eu amo você <3

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We heart

Acho que dá para aumentar a quantidade desses comentários em.
Confesso que meu coração está dilacerado por faltar dois capítulos para o término dessa temporada :(

A tag de hoje:
#ContagemRegressivaDoisCaps

Obs: Vagas no grupo de DL.

Mais informações, chama no ASK.

Beijão para vocês amores, até amanhã or not.

Amo muito <3