Dangerous Life 2° - Capítulo 57 - Fetish

- Acho melhor irmos para casa. A Mel já foi atendida e amanhã vai estar bem melhor. – minha mãe disse enquanto estávamos parados no meio do corredor.

- Podem ir, vou ficar aqui. – respondi.

- Querido, é só uma febre. Ela vai ficar bem, está tomando soro. Não é preciso que fique. – ela continuou.

- Eu sei mãe. E sei também que se eu for para casa, não vou conseguir dormir de qualquer jeito. – bufei.

- Deixe ele Pattie. – meu pai respondeu.

- E vai ficar a noite acordado? – minha mãe insistiu.

- Eu me viro. – disse.

- Ainda acho melhor irmos para casa. Amanhã cedo você volta! – ela disse.

- Mãe, eu já disse que vou ficar aqui. – disse sem paciência.

- É Pattie, deixa de perturbar o garoto! – meu pai disse.

- Tudo bem então. – ela respondeu. – Vamos, Jeremy.

- Peçam para algum segurança vir deixar um carro aqui. Não posso ficar a pé. – disse.

- Nós vamos de taxi e deixamos o carro aqui. – meu pai respondeu.

- Tá bom. – disse.

Meus pais se despediram de mim e me sentei em uma daquelas cadeiras do corredor. Fui responder as mensagens do pessoal, que queriam saber como a Mel estava. Como a febre estava alta demais e tudo que ela comia, vomitava, o médico achou melhor medicá-la e deixá-la tomando soro pelo resto da noite. Encostei a cabeça na parede e fiquei olhando para o nada.

- Senhor Bieber? – uma enfermeira me chamou.

- Sim. – respondi a olhando.

- O senhor vai passar a noite aqui? – ela perguntou e assenti com a cabeça. – Colocamos uma poltrona no quarto da sua mulher, você pode ficar lá, se quiser.

- Ótimo. – respondi me levantando. – Aliás, esses bancos deveriam ser mais confortáveis. – resmunguei e saí andando pelo corredor.

Quarto 209. Era onde a Mel estava, abri a porta devagar e entrei fechando na mesma lentidão para que ela não acordasse. Pelo visto, o plano não deu certo, nem dormindo ela estava.

- Oi amor. – ela disse baixinho.

- Não estava dormindo? – perguntei me aproximando.

Haviam colocado a poltrona bem colada com a cama dela.

- Estava. – ela murmurou. – Porque não vai pra casa? Eu vou ficar legal.

- Até você? – revirei os olhos.

- Até eu o quê?

- Me mandando ir pra casa. Minha mãe encheu o saco pra eu ir.

- Não quero que fique preocupado. – ela disse pegando na minha mão e acariciando.

- Caramba Mel, desde que estamos juntos, nunca foi preciso você vir parar em um Hospital. 

E hoje precisou, como não quer que eu fique preocupado? – bufei.

- É só uma febre. – ela disse rindo fraco. – Oh, já estou tomando soro. – mostrou a agulha enfiada no seu braço.

- Já se sente melhor? – perguntei e ela assentiu com a cabeça.

- Oh que bonitinho, todo preocupado. – ela disse zombando da minha cara.

Mesmo doente, ela não perdia a chance de tirar onda comigo.

- Eu espero nunca mais ter que vir em Hospital com você. E espero que você não saia mais pulando em piscina na madrugada. – bufei.

- Deixa eu pelo menos ficar boa, para você brigar comigo depois. – ela disse e revirou os olhos.

- Não estou brigando. – respondi.

- Vem todo amorzinho e depois mostra as garras.

- Já disse que não estou brigando. – bufei de novo.

- Imagine se não estivesse.

- Mellanie, não me estressa. – disse sem paciência.

- Mas eu não fiz nada. – ela disse baixo e com aquele olhar de cachorro que caiu da 

mudança.

- Ok. – respirei fundo. – Eu que já estou estressado. Foi mal, acho melhor você ir descansar. – disse pegando em sua mão e beijando as costas.

Me aproximei mais e depositei um beijo demorado em seus lábios. Mel deu um sorrisinho e fechou os olhos, me encostei na poltrona ainda segurando em sua mão e fazendo carinho. Nem preciso dizer que a minha noite foi uma merda, nem consegui dormir e na madrugada, ainda veio uma enfermeira trocar o soro.

(...)

Ouvi algumas vozes no quarto e acabei acordando. Nem percebi quando adormeci. Era a enfermeira e o doutor conversando com a Mel.

- Justin? – Mel me chamou percebendo que eu havia acordado.

- Hum? – murmurei.

- A febre baixou, mais ainda não posso dar alta. Permanece nos 38,5°. – o médico disse.

- E quando ela vai ter alta? – perguntei.

Já disse que odeio Hospitais?

- Talvez mais tarde. Ela ainda está sob medicação. – ele respondeu.

- Ok. – disse.

- A enfermeira vai trazer seu café da manhã. – ele disse para Mel e ela assentiu com a cabeça.

Os dois saíram do quarto e logo, entrou um furacão no mesmo. Era Caitlin e Lilly.

- Bom diaaa vadia do dia! – as duas disseram ao mesmo tempo.

- Quem deixou vocês entrarem? – perguntei revirando os olhos e me levantando da poltrona.

Minhas costas estavam fudidas.

- Ninguém precisa deixar nada, querido. – Cait disse.

- Folgadas! – disse.

- Como você está? – Lilly perguntou a Mel.

- Estou bem e com fome. – ela respondeu.

- Porque o imprestável do Justin não te deu comida? – Caitlin perguntou.

- A enfermeira está trazendo. – disse e mandei dedo para ela.

- Amor, porque não vai pra casa descansar? As meninas ficam aqui comigo. – Mel disse.

- Já está me mandando embora? – perguntei.

- Sim, ela está. – Lilly disse e elas riram.

- Não é isso! Dá pra ver na sua cara que não dormiu nada. – Mel disse.

- Eu to legal. – respondi.

- Ele não quer dar o braço a torcer. Pode ir Justin, ela vai ficar em boas mãos. – Caitlin disse.

- É com isso que eu me preocupo. – ri debochado.

- Otário. – Lilly murmurou.

- Cala a boca. – rebati.

- Vai amor, depois você volta. – Mel disse.

- Beleza Mellanie. Já que está me expulsando mesmo, eu vou. Mas eu volto. – disse.

- Tá bom. Dá um beijo no Jason por mim. – ela disse. -  E trás alguma roupa, preciso tomar um banho.

Assenti com a cabeça e dei um selinho nela.

- E vocês duas... – disse apontando para Cait e Lilly. – Cuidem bem dela.

- Chispa Justin! – Lilly disse e elas riram.

Mulheres!

(...)

Cheguei em casa e fui logo para meu quarto. Precisava tomar um banho, estava só o caco. Demorei um pouco no banho para poder relaxar. Mal sai do banheiro e meu celular começou a tocar. Era um número desconhecido por mim, mesmo assim atendi.

- Alô? – disse.

- Justin? – um homem perguntou.

- O próprio. – respondi indo para o closet.

- É o Edik! – ele disse.

- Edik? – perguntei pegando uma cueca.

- Sim cara, treinei os garotos aqui na Rússia. – ele disse.

- Aaah!  - disse após me lembrar. – Fala, cara!

- É que o Hugh tentou falar com a Mellanie e não conseguiu. Aconteceu alguma coisa? E como ele não fala inglês, pediu para que eu ligasse para você. – ele disse.

Hugh. Revirei os olhos.

- Ela está no Hospital e o celular dela ficou em casa. – respondi vestindo a cueca.

- O que aconteceu com a pequena Margosha? – ele perguntou preocupado.

- Fique calma, cara. Ela está bem, só teve uma febre alta. – disse.

- Já teve alta? – ele me perguntou e podia ouvir outra voz no fundo, só podia ser o Hugh.

- Mais tarde vai ter. – respondi. – O que o Hugh queria?

A curiosidade sempre fala mais alto.

- Ele disse que são negócios que tem que tratar com ela. – ele respondeu e revirei os olhos, de novo.

- Então diga a ele que espere. – disse simples.

- Tudo bem! Foi bom falar com você, cara. – Edik disse.

- Apareça por Los Angeles! – disse.

- Em breve. – ele riu fraco. – Tchau Justin, cuide da nossa garota.

Nossa? É só minha.

- É o melhor que eu faço. – disse e ele riu. – Tchau Edik!

Disse e desliguei. Fui terminar de me arrumar. Desci para comer alguma coisa, a fome tinha resolvido aparecer também. Estavam todos à mesa, tomando café. Nem reparei que era cedo ainda.

- Bom dia, querido! – minha mãe disse.

- Bom dia. – disse me sentando.

- Papai! – disse um ser pequeno puxando minha bermuda.

- Meu campeão. – disse o pegando nos braços e o sentando no meu colo. – Onde esteve?

- Bincando. – ele respondeu. – Cadê minha mamãe?

- Mamãe saiu mais volta logo. – disse.

- Ela está melhor? – meu pai perguntou.

- Sim! Mais tarde vai ter alta. – respondi. – Cadê o Jaxon?

- Foi ver a namorada. – Erin respondeu.

- E o pai dela deixou? – perguntei.

- Sempre tem exceções né. – Erin disse.

Tomamos o café da manhã, Jason chorou para que eu o levasse comigo. Porém, Hospital não é lugar para ele. O deixei com a Jazzy e voltei para o Hospital. Eu deveria ter deitado e descansado, mas só vou fazer isso quando a minha menina estiver em casa, na nossa casa.

(...)

- Pronto! Já cheguei, podem chispar agora. – disse entrando no quarto e assustando-as.

Dei risada.

- Seu viado! – Lilly disse colocando a mão no peito.

- Quase aborto o Chaz Junior. – Caitlin disse e dei risada.

- Hummmm! – disse. - Trouxe roupas.

- Ótimo. – Mel respondeu.

- Ela comeu? – perguntei as garotas.

- Sim.  – Lilly disse. – E você pelo menos mastigou?

- Óbvio, engraçadinha. – respondi. – Edik me ligou.

- O Edik? – Mel perguntou assustada. – Aconteceu alguma coisa?

- Relaxe! Não aconteceu nada, só o Hugh que queria falar com você. – respondi.

- Quem são esses? – Cait perguntou boiando.

- Meus amigos da Rússia. – Mel respondeu.

- E Justin deixa você ter amigos? Ainda mais russos? – Lilly perguntou debochada.

- Lilly, vai se foder. – disse.

Ela riu.

- E o que o Hugh queria? – Mel perguntou.

- Dizendo ele que são negócios. – dei de ombros.

- Opa, já senti ciúmes ai em. – Cait disse.

- Nem preciso dizer que Hugh é meu amigo há um tempão e tem família. Isso é coisa da cabeça do Justin. – Mel respondeu.

- Mas não impede que ele deseje a mulher do outro. – respondi e as garotas riram.

- Você é engraçado, Justin. – Caitlin disse. – Porém, acho fofo esse ciúmes. Tem que 

mostrar mesmo que essa boceta tem dono.

Não me aguentei e comecei a rir, assim como elas.

- Calada! – Mel disse entre risos.

- Estou mentindo, Justin? – Caitlin perguntou.

- Não está não. – respondi piscando.

Elas ficaram até umas 10 da manhã e depois foram embora.

- Quero tomar banho. – Mel disse.

- Vou chamar a enfermeira. – respondi me levantando.

- Não precisa, você pode me dar banho. – ela disse e arqueei as sobrancelhas.

- Certeza? – perguntei e ela riu.

- Sim. – ela respondeu.

Me levantei e fui ajudá-la a levantar da cama.

- Não vai trancar a porta? – ela me perguntou.

- Vamos contar com a sorte, gatinha. – disse piscando e ela riu.

Mel foi andando na minha frente até o banheiro que havia no quarto. Baixei a tampa do vaso sanitário e me sentei.

- Se precisar de ajuda, estou aqui. – disse.

- Você podia tomar banho comigo... – ela disse indo até a mim.

- Não comece... Você está doente! –

- Mais não estou morta.

Mel tirou a blusa. Ela já estava sem sutiã.

- Para o banho, Mellanie. – mandei.

- Vem comigo.

Ela continuou tirando a roupa, ficando nua na minha frente.

- Não. – respondi.

- E porque não? – ela perguntou sentando-se no meu colo, de pernas abertas, virada para mim.

- Não, Mel...

É nessas horas que você tem que ser forte, Justin!

- Você não está me negando uma foda, está? – ela perguntou colocando as mãos em meu 

pescoço e me olhando fixamente.

- Você mal se recuperou de uma febre e quer foder? – perguntei incrédulo.

- Exatamente. E você não vai me negar isso, amor... – ela disse começando a beijar meu pescoço.

Para quem está sem sexo alguns dias, isso é o fim.

- Não vai rolar! – disse segurando em seus ombros. – Até ontem estava queimando em febre.

- Mas eu não estou mais! Que saco! Você não vai me negar isso. – ela disse rebolando em meu colo.

- Mel... – disse.

- Cala a sua boca. – ela disse me beijando.

Eu realmente queria parar, porque até ontem eu estava malzona. Porém não dá, quando se tem uma gostosa que é a minha mulher, rebolando em meu colo. Não dá, cara. Levei minha mão até a sua nuca dando intensidade ao beijo, e com a outra, apertava sua cintura. Só me beijando, a vadia conseguia me deixar duro, como pode? Ela rebolava lentamente em meu colo enquanto me beijava, sua língua fazia um ótimo trabalho em minha boca, imagine no meu grande amigo. Mel mordeu meu lábio inferior com força, que senti o sangue em minha boca. Dei um tapa com força em sua bunda que ela gemeu em resposta.

Ela separou nossos lábios e puxou minha blusa do meu corpo, depois levantou-se do meu colo e agachou-se em minha frente, abrindo o zíper da bermuda. Me levantei um pouco e ela puxou tudo, me deixando nu. Mel me olhou safada e segurou em meu pau, passando a língua na cabecinha, fechei os olhos. Que sensação maravilhosa. Ela passou a língua por toda a extensão do meu pau, depois abocanhou fundo, arfei puxando seu cabelo. Sentia a cabeça do meu pau tocar no fundo da sua garganta, ótima forma de relaxar. Olhei para Mel e seus lábios percorriam lentamente no meu pau, oh céus! Mordi meus lábios e a puxei, não queria gozar agora.

- Hora de cavalgar para o papai. – disse safado e ela sorriu mordendo os lábios.

Mel sentou-se no meu colo, segurou em meu pau e foi sentando lentamente. Que boceta gostosa! Segurei em sua cintura com força para baixo, a fazendo me sentir no fundo. Ela gemeu. Mel segurou em meus ombros e começou a cavalgar em meu colo, continuei com as mãos em sua cintura. Ela estava com a cabeça pendida para trás com os olhos fechados, e eu a olhava, e tinha ainda mais a certeza que sou um filho da puta sortudo. Mellanie estava fazendo uma performance maravilhosa no meu colo, quando começaram a bater na porta do quarto.

- Era melhor ter trancado essa merda! – Mel bufou.

- Senhora Bieber? – ouvimos a enfermeira chamar.

- Responda! – sussurrei para ela.

- Estou aqui! – Mel respondeu.

- A senhora precisa de ajuda? – ela perguntou.

- Não, eu sei me virar.

- Se precisar, me chame.

- Ok. – Mel respondeu e só ouvimos a porta bater.

- Pessoas que empatam foda não merecem ir para o céu. – disse e ela riu.

- E o Jason? – ela perguntou e dei risada.

- É um caso a parte. Continue. – disse dando tapinhas em sua bunda.

Mel continuou a quicar no meu pau e de vez em quando dava um tapa estalado em sua bunda. O problema era dela se ia ficar marcas ou não. Não foi ela que quis? Então.

- Levanta! – mandei e ela fez o mesmo. – Vamos para o banho.

- Mas já? – ela fez biquinho.

- Minha menina é insaciável. – disse e ela sorriu maliciosa.

Fomos para debaixo do chuveiro e liguei o registro. A encostei na parede e levantei sua perna, colocando na altura do meu quadril. Sem avisos, a penetrei com força que Mel gemeu alto.

- Auh, Justin! – ela reclamou.

- Foi você que pediu, amor. – disse safado e a penetrei de novo.

Segurei em seu maxilar com força e a beijei. Mais do que nunca queria liberar toda a minha porra dentro dela. Mel segurava em meus ombros enquanto eu ia fundo, com força.

- Continua amor... – ela pediu quase implorando.

Eu estava segurando sua perna em volta de mim com tanta força, que tenho certeza que vai ficar perfeitamente a marca dos meus dedos em sua pele. Cravei meus dentes em seu pescoço e suguei enquanto sentia meu jato ser liberado dentro dela, Mel gemeu se libertando também.

- Meu Deus! – Mel sussurrou com a respiração descompassada.

Ri dela e a beijei, sai de dentro dela e abaixei sua perna. A guiei para debaixo do chuveiro, e ficamos nos beijando debaixo da água por um bom tempo.

Estamos de volta! 

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Continua?

Obrigada por todos os comentários!

Ooooi gente! Não deu para postar antes, porém estou postando agora!

Essa Mel é uma safada, nem se recuperou ainda e já queria dar.

UAU! Mais de 200 comentários, faz tempo que não acontecia isso.

Muito obrigada!

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Beijão para vocês amores, até amanhã or not.

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