Fanfics - Justin Bieber

domingo, 12 de junho de 2016

Dangerous Life 2° - Capítulo 54 - Friendship

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Todos me olharam, esperando minha reação.


- Também acho. – respondi por fim, me levantando. – Me acompanhem até o escritório do Justin!

Justin me olhou dando um meio sorriso, caminhei em direção as escadas enquanto elas me acompanhavam em silêncio. Entramos no escritório e fui logo me sentando na cadeira do Justin.

- Estou ouvindo. – disse assim que Caitlin e Lilly sentaram-se à minha frente.

- Acho que já está na hora de acabarmos com essa palhaçada. – Lilly disse cruzando os braços.

- Palhaçada que vocês criaram. – rebati encostando minhas costas na cadeira.

- Nós? Foi você que começou. – Caitlin disse. – Perdoou o retardado do Justin e a nós não. Qual seu problema? – ela disse indignada.

- Porque não nos contou de tudo que estava se passando? – Lilly perguntou.

- Eu já falei milhões de vezes que eu não podia. Eu tinha prometido que não contaria. E que diferença faria? – perguntei.

- Evitaria bastante coisa. Tipo, você ter sido sequestrada, você brigada com o Justin e essa desavença com a gente. – Lilly respondeu.

- Quanto à desavença, teria evitado se vocês não tivessem dado as costas para mim. Isso sim. – disse as olhando.

- Porque você mentiu?! – Lilly disse irônica.

- Porra, será que não dá pra entender que eu não podia falar? – disse já me irritando. – Eu não sei vocês, mas eu cumpro com as minhas promessas. E essa só foi quebrada porque o filho da puta do Sebastian descobriu.

- Então se ele não tivesse descoberto, ninguém ia saber? – Caitlin perguntou.

- Provavelmente não. – respondi. – Vocês tem noção o quanto isso é perigoso? Meio mundo me odeia agora e a qualquer hora alguém próximo a mim está sujeito a ser machucado, ou sei lá, por algum inimigo. Por isso que eu preferia sigilo, não por mim, porque estou tipo foda-se que já sabem que eu sou presidente, e sim pelas pessoas que estão ao meu redor. Parece que vocês não pensam, caramba!

Disse e bati a mão na mesa com força. Lilly e Caitlin ficaram me olhando.

- Tudo bem Mellanie, não queremos ficar batendo mais nessa tecla. O que passou, passou. 
– Caitlin disse. – O que nós realmente queremos saber é, qual a dificuldade em passar uma borracha em tudo o que aconteceu e voltarmos a ser como era antes?

- Porque eu queria que vocês sentissem na pele como é bom quando alguém dá as costas para você. – respondi.

- Vai passar isso na cara até quando? – Lilly perguntou.

- Até quando der vontade. – dei de ombros.

- Você está sendo imatura! – Caitlin disse.

- E vocês não? – perguntei. – Ah quer saber, esse papo me cansou. – disse caminhando até a porta.

- VOCÊ VAI FICAR FUNGINDO ATÉ QUANDO? – Lilly perguntou estressada.

- ATÉ VOCÊS PARAREM COM ESSA CONVERSA CHATA! QUE SACO! – disse no mesmo tom e abri a porta do escritório dando de cara com o Justin.

Acho que alguém estava escutando a conversa alheia.

- Sai da frente! – disse para ele.

- Já chega, vamos resolver isso de uma vez por todas. – Justin disse segurando meu braço e me levando para dentro de novo.

Ele fechou a porta com força e me arrastou até o sofá.

- Sentem lá, vocês duas. – Justin disse para a Caitlin e a Lilly, que estavam em pé.

- Estou ótima aqui. – Lilly respondeu.

- Porra, senta e não discute. – Justin disse rude.

As duas bufaram e foram sentar no sofá. Como eu estava no meio, sentou cada uma do meu lado.

- Ok! Qual o problema de vocês? Parecem três crianças que não sabem resolver nada. – Justin perguntou nos olhando, de braços cruzados.

Realmente estávamos parecendo mesmo três crianças levando sermão do pai.

- Nós estávamos tentando resolver isso agora, porém a sua mulher é cabeça dura demais. – Caitlin respondeu.

- O que foi dessa vez, Mellanie? – Justin me perguntou.

- Sabe o que é? Sou eu que não quero resolver porra nenhuma. – disse já no auge do 
estresse.

- Então nossa amizade nunca significou nada para você, já que nem te interessa que fique bem ou não. – Lilly respondeu me olhando, senti o amargo de suas palavras.

- Você deixou bem claro que nunca fomos amigas, esqueceu? – perguntei.

- Eu estava com raiva, dá pra entender? – ela perguntou de volta.

- Você tem que pensar muito nas coisas antes de falar. – respondi.

- Até esse retardado te falou coisas piores e você o perdoo. – Caitlin disse apontando para o Justin.

- Quer que eu explique o porquê de novo? – perguntei bufando.

- Quem está ficando sem paciência agora sou eu! – Justin disse. – Vão se resolver sim ou não? Ou vou ter que deixá-las trancadas aqui até chegarem a um censo?

- Não seja ridículo! – disse o olhando.

- O pior é que ele é ridículo sim. – Caitlin respondeu.

- Ok, vamos ter um papo sério agora. Vocês não são mais adolescentes e estão agindo como umas. O problema é tão simples de se resolver. – Justin respondeu.

- E você é um intrometido. – esbravejei.

- Me meti mesmo porque isso tá enchendo já a porra do meu saco. Porque vocês não ficam logo de boa e vão torrar a porra do dinheiro no shopping? Porque não vão fazer essas coisas chatas que mulheres gostam de fazer? Olha que legal, todo mundo fica feliz. – Justin disse e arqueei as sobrancelhas.

- Até porque homem faz muita coisa legal né. – ironizei.

- Falam sobre mulheres o dia inteiro... – Caitlin começou.

- E ficam coçando o saco a cada 5 minutos. – Lilly disse.

- Além de ficar secando cada vadia que passa. – continuei.

- E ficar se mostrando com os carros... – Lilly continuou.

- E ficar falando muita... – Caitlin disse.

- Mais muita... – Lilly disse.

- Merda! – finalizei.

- Olhem só que bonitinhas, até nisso se completam. Vamos fazer as pazes? – Justin perguntou.

- Ai, falou que nem gay. – Caitlin disse.

- Ele é um gay. – Lilly disse.

- Um gay que fode bem. – disse e nós rimos, foi involuntário.

- Então, ninguém tem nada a dizer uma para a outra? – Justin perguntou nos olhando.

- Mellanie... – Lilly começou. – De verdade, eu não quis falar aquelas coisas para você. Mas eu estava tomada pela raiva e falei sem pensar, me desculpa se te magoou e eu sei que sim. Eu e a Cait ficamos extremamente chateadas com você, porém depois sentimos a sua falta. Naquele dia que eu liguei para você na Rússia querendo falar com o Ryan, na verdade só era uma desculpa para falar com você, e o que me deixou mais triste foi em saber que nem o meu número você tinha mais. Então fui repensar na merda que eu fiz, nos perdoa, nós deveríamos ter ficado do seu lado, porque amigas fazem essas coisas, não é? Há não ser que você não nos considere mais suas amigas.

- Faço das palavras da Lilly, as minhas. – Caitlin disse.

- Eu também senti falta de vocês, vadias... – murmurei e em segundos pude sentir as duas em cima de mim, em um abraço sufocante. – Aaai, agora estou sentindo falta de ar também.

- Eu deveria te bater, sua quenga! – Lilly disse enquanto eu tentava tirar as duas de cima de mim.

- Nós deveríamos né, nunca vi uma vadia tão difícil. – Caitlin disse.

- Saiaaam! Já perdoei. – disse.

- Ótimo. – Lilly disse saindo, e Caitlin também.

- Nunca pensei que você fosse tão orgulhosa. – Caitlin respondeu.

- Minha filha, foi preciso eu me ajoelhar no chão e beijar os pés dela, lá na Rússia pra ela poder me perdoar. Vocês fizeram foi pouco ainda. – Justin respondeu e dei risada.

- Mentiroso. Só tentou se matar, só isso. – disse me recompondo.

- Sério? Você é louco? – Lilly perguntou.

- Que mentira. – Justin respondeu.

- Mentira nada. Sabe que os Biebers são manchados na Rússia e saiu de cara limpa no meio da rua, morto de bêbado. – respondi e Justin deu de ombros.

- Eu que ia matar eles. – ele disse.

Dei risada.

- Porra, não sabe nem mentir. Se eu não tivesse chegado a tempo lá, uma hora dessas você estava debaixo de sete palmos. – disse.

- E você chorando acima deles. – Justin ironizou.

- Idiota! – revirei os olhos.

- Caramba Bieber, foi burro em! – Lilly disse.

- Ué, tinha um cara lá dando em cima dela, e ela nem aí. – Justin respondeu. – Primeiro que as porra tudo falando em Russo lá e nem sabia o que ele falava...

Justin começou a falar mal do Hugh para elas, e cada vez elas perguntavam mais.

Justin’s POV

Finalmente as três estavam se acertando. Juro que juntas são chatas, porém separadas ficam insuportáveis. Deixei elas colocando os papos em dia e desci, havia deixado Jason com a minha mãe.

- Então? – Ryan perguntou.

- Brotou do chão, foi? – perguntei de volta.

- Acabei de chegar. – ele disse esparramado no sofá, do lado dele estava Chaz e da cozinha Chris vinha surgindo comendo alguma coisa.

- Se acertaram, pelo menos eu acho. – disse me sentando.

- Filho, Jason está com sono. – minha mãe disse.

Olhei para ele, que estava sonolento em seu colo.

- Posso ir colocá-lo para dormir. – Jack se ofereceu.

- Não precisa, eu faço isso. – respondi me levantando e pegando Jason nos braços. – Daqui a pouco, eu volto.

- Beleza! – os garotos responderam.

Subi as escadas com Jason cochilando, do corredor dava para ouvir as risadas das garotas. Acho que o papo está bom. Entrei no quarto do Jason, e com cuidado o coloquei em sua cama. No mesmo instante ele despertou e começou a choramingar, estendendo os braços para mim.

- O que foi, campeão? – perguntei o pegando.

Acho que a Mellanie leva mais jeito com isso. Vi a cadeira que Mel costuma sentar quando quer pôr Jason para dormir, então me direcionei para a mesma, me sentei e o coloquei em meu colo. Nem música de ninar eu sei, então pensei em alguma música do Tupac que não fosse tão ofensiva. Dei risada de mim mesmo, todas são pura putaria.

- Oh que coisa linda! – ouvi a voz da Mel e despertei.

Nem tinha percebido, mas tinha cochilado junto com o Jason.

- Shiuu! – disse e olhei para Jason dormindo em meus braços.

Mel fez sinal de redenção com as mãos, aproximou-se e pegou Jason com cuidado, em seguida, o colocando em sua caminha.

- Nós vamos beber! – Mel disse e arqueei as sobrancelhas, enquanto saíamos do quarto.

- Nós quem? – perguntei.

- Eu e as garotas. – ela respondeu rápido.

- Assim do nada? – continuei a perguntar.

- Vamos comemorar. – Mel respondeu e começou a descer as escadas.

- Quê? – perguntei a seguindo. – Comemorar o quê?

- A nossa volta! – Lilly respondeu lá da sala.

- Cadê os viados? – perguntei só vendo Lilly e Caitlin na sala.

- Foram comprar bebida! – Caitlin respondeu.

- Acho que na dega tem bebida. – respondi.

- Não gostamos dessas bebidas. Nós que vamos beber, então tem que ser nossas bebidas. – Lilly respondeu.

- E ainda por cima são frescas. – disse e me joguei no sofá.

- Nós vamos beber na piscina! – Mel disse.

- Boa ideia, vadia. – Lilly respondeu.

- Esse apelido só pode ser proferido por mim, Lilly. – disse.

- Cala a boca. – ela resmungou.

- Você não tem que trabalhar amanhã, Mellanie? – a perguntei.

Isso não são horas de elas irem beber.

- Esqueceu que eu que sou minha própria chefe? Então, tenho folga amanhã. – ela respondeu e revirei os olhos.

Minutos depois, os garotos chegaram com as bebidas das folgadas. Fomos para a piscina, sentamos nas espreguiçadeiras e as garotas iniciaram a bebedeira. Hoje não estava a fim de beber, enquanto elas riam e bebiam, eu conversava de negócios com os garotos.

- O novo atalho deu certo? – perguntei.

- Aparentemente sim. Os caminhões já começaram a passar por lá. – Ryan respondeu.

- Ótimo. Estou achando que vai ser preciso aumentar o valor da propina, esses tiras filhos da puta estão nos entregando rápido demais. – respondi.

- Verdade Bieber. Estamos com um ótimo lucro, e dá sim para aumentar o valor. – Chris respondeu.

- Chaz, marque uma reunião para amanhã. Vou resolver logo isso. – disse.

- Agora mesmo. – Chaz disse pegando seu celular e fazendo o que eu pedi.

- Quando pretende voltar à Itália? – Ryan me perguntou espreguiçando-se.

- Daqui há um mês, eu acho. – disse.

- Precisa ficar de olho aberto com aqueles italianos. – ele disse.

- Eu sei, cara.

- Cara, teu aniversário está chegando! Onde vai ser a festa mais aguardada de todos os tempos? – Chris perguntou animado.

Realmente, faltava apenas uma semana para meu aniversário e nem pensei nada sobre a 
festa.

- Ainda não pensei nisso, cara. – disse.

- Vai ser aqui? – Chaz perguntou.

- Sim. – disse.

- O que vai ser aqui? – Mel perguntou.

- Pensei que estivessem prestando atenção na conversa de vocês, fofoqueiras. – Chris disse.

- Calado. – Caitlin disse.

- A festa de aniversário do Justin. – Chaz respondeu.

- Aaaah é! – Caitlin disse logo se animando. – Se quiser, posso ajudar.

- Deus me livre. É capaz de você colocar glitter, rosa, brilho em tudo. – respondi, os garotos riram e ela mandou um dedo do meio.

- Tua bunda, Justin. – ela resmungou.

- Nós que vamos organizar. Porque as melhores festas de Los Angeles, nós que organizamos. – Ryan disse se gabando.

- Uma vez e nunca né. Vocês mal dão festas aqui. – Lilly respondeu.

- Ainda bem que não. – Mel respondeu.

(...)

Nós tínhamos continuado nossa conversa, e as garotas continuaram bebendo. Algum tempo depois, as três estavam bem animadas, traduzindo, bem bêbadas mesmo e rindo de tudo.

- Acho que já está bom por hoje! – disse tomando o litro da mão da Mel.

- Claro que não bebê, nós começamos agora. – Mel disse toda embolada nas palavras.

- Cooooomo vocês são chatooos. – Lilly disse rindo.

- Já comemoraram, não foi? Agora vamos ir dormir. – Ryan respondeu.

- Não, vamos tomar banho na piscinaaa! – Caitlin disse já tirando sua blusa.

- Caitlin, não! – Chaz disse.

- O que vocês tem na cabeça? São quase três da manhã. – Chris disse bocejando.

- Boa ideia, Cait. – Mel disse e estirou a mão para ela bater, porém Cait não conseguiu acertar.

Dei risada da cena.

- Ninguém vai entrar na piscina! – Ryan disse.

- Duvidaaaa? – Lilly berrou.

- Mel, você não vai entrar naquela piscina ok? – disse devagar. Vai que ela me obedece.

- A Mel vai entrar na piscina sim. – ela disse gargalhando e saiu correndo em direção a piscina.

Lilly e Caitlin também, nem deu tempo de alcança-las e as três já estavam lá dentro.

- Porra! Que teimosas! – resmunguei.

- Adivinha pra quem vai sobrar? – Chris perguntou rindo.

O filho da puta era sortudo nesse quesito, em não ter mulher.

- Vocês não vão entrar? – Caitlin perguntou.

- Não, vocês que tem que sair, agora! – Chaz disse.

- A água tá uma deliciaaaaa! – Lilly disse.

- Vocês vão adoecer, isso sim. – Ryan respondeu.

- Tá bommm, nós vamos sair. Ajuda aqui. – Mel disse rindo.

Nós levantamos para ajudar as bêbadas a sair da piscina. Estendemos nossas mãos para elas, Mel segurou na minha, e em instantes ela tinha me puxado para dentro da piscina. Não só eu, como os garotos também estavam.

- Puta que pariu, Mellanie! – disse irritado.

A água estava gelada pra porra. Só ouvia Chris rir da nossa desgraça.

- Filho da puta, fica só rindo né. – Ryan disse.

- Vocês que foram otários. Estava na cara que elas iriam puxá-los. – Chris dizia gargalhando.

Já estava puto o suficiente e a porra da Mellanie não queria de jeito nenhum sair da porcaria da piscina.

- Olha, se você quiser ficar doente, fica. Problema seu! – disse irritado saindo da piscina.

- Vocês são uns sem graça! – Mel disse enquanto eu saia da piscina.

Os garotos estavam saindo também.

- Quero ver achar engraçado quando estiverem espirrando sem parar. – respondi.

- Bebê, você não vai me deixar aqui! – Mel gritou emburrada.

- Já deixei. – disse dando de ombros e tirando minha camisa ensopada, assim como eu estava.

- Caralho que frio! – Chaz reclamou esfregando as mãos.

- Lá dentro tem toalha! – disse e eles me acompanharam, deixando só o Chris vigiando as loucas.

Busquei as toalhas e nos enxugamos.

- Elas não giram bem, tenho certeza! – Ryan disse.

- Heeeey! – Chris veio correndo até onde estávamos, no caso, na sala se enxugando.

- Que foi? – perguntei.

- Uma até que vai, mas não sei lidar com três vomitando ao mesmo tempo. – ele disse.

- Cacete! – resmunguei.

- Ah velho, não acredito nisso. – foi a vez de Ryan.

- Puta que pariu. – Chaz disse por fim.

- Elas estão vomitando no jardim, acho melhor irem lá. – Chris disse.

- Levem água gelada, vão melhorar rapidinho. – disse.

- Pra quê? – Chris perguntou.

- Jogar nelas, ué. – Ryan respondeu.

- De preferência coloca uns blocos de gelo dentro. – disse caminhando até a cozinha.

- Coitadas! Vão congelar. – Chris disse.

- Dá próxima vez, elas não vão querer mais saber de beber. Vai por mim. – disse piscando e os garotos riram.

Fizemos isso e nos direcionamos para o jardim. Onde, elas estavam mesmo vomitando tudo. Derramamos água geladas em suas cabeças e o que recebemos em troca foram xingamentos. Normal.

- Quer que eu morra congelada, seu desgraçado? – Mellanie esbravejou tremendo os queixos.

- Quero que dá próxima vez você me escute e não saia bebendo feito louca. – respondi por fim.

Do nada, surgiu um choro. Era a Caitlin chorando.

- O que deu nela? – perguntei olhando para Chaz que tentava acalmá-la.

- Só Jesus sabe. Não liga, é coisa de bêbada. – Chaz disse.

- Amiga sua louca, para de chorar. – Lilly disse se acabando de rir.

Que porra de droga tinha na bebida dessas garotas? Caitlin não parava de chorar por nada, e Lilly morria de rir da amiga.

- O que você fez com a minha amiga, seu idiota? – Mel disse enquanto tropeçava nas próprias pernas, indo até a Caitlin.

- Mellanie, fica quieta! Vem cá. – disse a puxando.

- Nãaao fala comigo. – ela disse tentando se soltar.

Se uma bêbada é chata, imagine três?

- OH CAITLIN SUA VADIA, PORQUE TÁ CHORANDO? – Mel gritou.

- Cala a boca, porra. Tem gente dormindo. – disse irritado.

- Vai tomar no cu. Eu quero saber o que fizeram com ela. – ela dizia se debatendo.

- Com ela nada, mas contigo eu vou fazer, se não se aquietar. – disse a segurando pelos os braços.

- Senhor, me dê paciência. – Chaz resmungou enquanto Caitlin chorava agarrada com ele.

- Essa menina é engraçada. – Lilly dizia rindo.

- Ela tá tomada pelo espírito do coringa, não tem outra explicação. – Ryan se referiu à Lilly e demos risada.

Demorou, porém conseguimos conter as bêbadas. Chaz, Chris e Ryan acharam melhor ir para casa com as garotas. Enquanto eu, estava tentando convencer Mellanie tomar um banho quente para ir dormir.

- Eu não quero, Justin! – ela disse batendo o pé e de braços cruzados.

- Eu vou te levar a força para o banheiro, e vai ser pior. Estou avisando. – disse caminhando até o banheiro.

- Já falei que eu não quero. – ela bufou.

- Vem! – a chamei.

Ela negou com a cabeça.

- Foi você que pediu. – dei de ombros e fui até ela.

A peguei e a joguei em meu ombro.

- ME SOLTAAAA! – ela gritou e dei um tapa em sua bunda.

- Cala a boca merda. Jason está dormindo. – disse caminhando para o banheiro, enquanto ela se debatia.

- EU ODEIO VOCÊ. – ela gritou novamente.

- Tudo bem, agora fica calada. – disse e a coloquei no chão, dentro do boxe do banheiro.

A segurei para que não fugisse e liguei o chuveiro. Mellanie esperneou, me bateu e até choramingou para que eu a soltasse, porém não fiz isso. Deixei ela pelo menos uns dez minutos debaixo da água morna.

- Pronto! Nem doeu. – disse desligando o registro.

- Vai se foder, de verdade. – ela disse me empurrando e tirando as roupas.

Por fim, tirou sua calcinha e sutiã, jogou no chão e saiu rebolando para o quarto. Dei risada dela e foi a minha vez de tomar banho, não demorei muito, me enrolei na toalha e sai. Mel estava deitada na cama, nua, de bunda para cima.

- Não tem roupa não? – perguntei a provocando.

- Já mandei você ir se foder, otário! – ela disse irritada.

Ri e fui até o closet, onde vesti uma cueca. Voltei para a cama e me joguei, o colchão se mexeu um pouco.

- Não balança essa merda, eu estou enjoada. – Mel resmungou.

- Não vai vestir nada mesmo? – perguntei.

- Eu não to afim, tá legal? – ela disse.

Que rabugenta!

- Dorme ai quietinha. – disse e ri internamente, enquanto ela me xingou novamente.

Eu não tinha feito nada demais durante o dia, mas estava cansado e com sono, então não demorou muito para que eu adormecesse.

(...)

Certeza que eu não tinha dormindo nem meia hora de sono, quando senti Mellanie subir em cima de mim. Abri os olhos e dei de cara com seus seios praticamente no meu rosto.

- Que diabos deu em você? – disse irritado.

- Não consegui dormir. – ela disse manhosa.

Eu já sabia o que a safada queria.

- E você me acorda? – bufei. – Vai chupar um pau, Mellanie.

Disse e ela mordeu os lábios descendo sua mão até minha boxer.

- Não! Agora eu quero dormir. – disse segurando sua mão.

- Mas eu não quero. – ela disse cruzando os braços.

- Isso já não é problema meu. – respondi e a tirei de cima de mim.

- Poxa! – ela murmurou.

Fechei os olhos tentando dormir de novo. Que eu me lembre, tenho uma reunião hoje e...

- Amor? – ouvi Mel me chamar.

Que cachaça foi essa? Puta que pariu em.

- O que você quer dessa vez? – perguntei e abri os olhos.

- Me dá um beijo? – ela pediu manhosa.

Já sei que não vai passar de um beijo. Mas como negar, quando se tem esse par de olhos azuis te olhando fixamente? 


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Continua?
Obrigada por todos os comentários!

Oi serumaninhos! Cá estou.
Mais um pra série de "Capítulo chato, porém necessário."
Vou fazer de tudo para a segunda temporada acabar esse mês.
Eu estou morrendo de sono, então não vou alongar as notas finais.

We heart

A tag de hoje é:
#EscondeOsAnticoncepcionaisJustin

Vamos dar uma forcinha né?!

Beijos, até a próxima.
 Amo&amo. <3