Fanfics - Justin Bieber

domingo, 22 de março de 2015

Dangerous Life 2° - Capítulo 26 - Playtime is over

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Lembro-me bem quando fui a uma boate com a Lilly e encontrei o pai da Vick. A Lilly já estava agarrada com um boy e eu sentada tomando Licor de menta, não demorou muito para aparecer um homem, confesso que era bonito. Ele começou a puxar conversa e eu só respondia o básico. Apesar de não estar prestando muito atenção no que ele estava falando, notei que ele tinha um sotaque italiano. Talvez fosse, mas eu não estava realmente interessada no homem me jogando cantadas ridículas. Ignorei ao máximo ele, mas não tinha como ignorar a partir do momento que ele passou sua mão em minha coxa e apertou. Me revoltei, um homem em sã consciência não tinha a audácia de fazer o que ele fez. Acertei-lhe dois tapas no rosto, ele começou a esbravejar e eu saquei logo minha arma , teria atirado se não tivesse aparecido os seguranças. No final das contas fui embora da boate estressada e nem avisei a Lilly, ela só soube do ocorrido no dia seguinte.

- Mel? – ouvi Justin me chamar. – Você o conhece? – perguntou desconfiado.

- Claro que não. Nunca o vi na vida. – menti.

Olhei para o pai da Vick, no qual eu ainda não sabia o nome. Ele trocou algumas palavras com a filha e veio caminhando em nossa direção, acho que de imediato ele me reconheceu porque ficou me olhando fixamente.

- Papai, esse é Justin Bieber... – Vick começou as apresentações.

Porque será que ela começou apresentando o Justin né? Deveria ter começado pelo namorado dela... Odeio essa puta.

- Eu já o conheço. – ele respondeu em inglês. – Você é muito falado na Itália. Me chamo Sebastian Matarazzo. – estendeu a mão para Justin que abriu um sorriso.

- Falam bem ou mal? – Justin perguntou apertando a mão de Sebastian.

- Depende de quem. – ele respondeu e eles riram.

- Pai, esse é o Ryan Butler. Meu namorado. – Vick disse segurando na mão do Ryan que engoliu a seco.

- Esse é o felizardo? – Sebastian perguntou virando-se para Ryan. – Minha filha fala muito de você, rapaz.

Felizardo são meus ovos. Revirei os olhos vendo os dois apertarem as mãos trocando sorrisos.

- E a bela moça, quem é? – Sebastian perguntou me olhando.

Devolvi o olhar. Certeza que esse puto me reconheceu.

- Minha esposa, Mellanie. – Justin respondeu e pude sentir certo orgulho em sua voz.

Quase deixei um riso escapar, mas me recompus. 

- Esse nome não me é estranho. – ele disse coçando o queixo e me analisando. – Já nos vimos?

- Se eu vi, eu não lembro. – respondi com desdém.

- Hum... – ele pareceu pensativo. – Mesmo assim, é um prazer imenso conhece-la. – sorriu estendendo a mão para mim, pensei em recusar, mas Justin com certeza iria me massacrar depois.

Apertei sua mão e quando pensei em puxar, ele beijou as costas da minha mão. Eca, que nojo!

- Então, já sabe onde irá ficar? – Justin perguntou o olhando.

- No mesmo Hotel que a minha filha. Passamos muito tempo separados, apesar de ter vindo para Los Angeles cuidar dos negócios, vou aproveitar pra sair com a Vick.  – ele a abraçou de lado.

- Como queira. – Justin respondeu.

Meu celular começou a tocar, no visor apareceu o nome da Emily. Quem é viva, sempre aparece.

- Com licença. – disse me afastando e atendendo o celular.

- Mellanie? – Emily disse do outro lado.

- Finalmente Emily, onde esteve? – perguntei observando de longe os rapazes conversar.

- Renan resolveu viajar e quis que eu fosse junto. – ela respondeu.

- E você foi e não me avisou nada. – disse.

- Desculpa é que o Renan está muito puto contigo e se ele me visse falando no celular poderia estragar tudo.

- É pra ele estar mesmo. O plano já foi concluído, ele já está onde eu queria que ele estivesse. Na lama junto com os porcos. Quero que dê um pé na bunda do Renan e isso é pra ontem. – disse.

- Co-como assim? – ela perguntou.

- Isso mesmo que você ouviu. Quero você longe do Renan.

- Mas como vou fazer isso?

- Diz que não quer mais nada e pronto. Ah sei lá Emily, você é boa com mentiras.

- Vou ver o que faço. – ela suspirou.

- Eu vou saber se você ainda estiver com ele.

- Não confia em mim? Eu vou me afastar do Renan.

- Confio. Às 8:30 quero que vá lá em casa e me dê a resposta.

- Mais já?

- Eu disse que queria pra ontem. Aproveita e leva o Henry.

- Tudo bem.

- Vou ter que desligar. Tchau.

- Tchau, até mais tarde.

Desliguei e voltei para onde os outros estavam.

- Vamos? – Justin perguntou me olhando.

- Claro. – respondi.

- À noite vou conhecer a sua humilde mansão Bieber, mas agora preciso de uma boa cama. – Sebastian disse.

- Vou esperar. – Justin respondeu e segurou em minha mão.

- Até mais bro. – Ryan disse e eles fizeram um toque.

Ryan piscou pra Justin e já entendi que a partir dali que ele iria ganhar a confiança do velho, que não era tão velho assim. Sebastian, Ryan e Vick seguiram uns seguranças que os levaram até um carro luxuoso, eu e Justin fomos em seu Bugatti novo.  Entramos e ele ligou o carro.

- Quem era na ligação? – ele perguntou fazendo uma curva.

Sabia que ele estava se coçando de curiosidade.

- Podia não te responder por que isso é falta de educação querer saber com quem eu estava falando. – disse olhando pela janela.

- Falta de educação é meu pau subir e você não sentar. Conta logo. – ele disse e gargalhei virando meu rosto para olhá-lo.

- Suas comparações são ridículas. – disse parando de rir, Justin olhou pra mim dando um meio sorriso e voltou a olhar pra estrada. – Era a Emily.

- Há. – ele disse revirando os olhos. – O que ela queria? Não está sabendo mais como dar pro Renan?

- Nada, faz tempo que não nos falávamos. E ela não dá pro Renan.

- E você é virgem. – Justin disse e riu em seguida.

- Imbecil. – murmurei e depois ri.

- Não sei como Renan foi pro fundo do poço tão rapidamente. Ele deve ser burro pra caralho. – Justin comentou.

- E ele é burro Justin. – respondi.

- Você tem alguma coisa a ver com isso? – ele perguntou desconfiado me olhando.

- Eu? Claro que não. – mexi no cabelo.

- Vou só fingir que acredito.

- Estou falando a verdade. – disse e ele deu de ombros.

O celular de Justin começou a tocar.

- Atende pra mim. – ele disse.

- Onde está? – perguntei.

- Aqui no bolso da frente.

Tateei seu bolço e peguei o celular, no visor tinha o nome do Chaz. 

- É o Chaz. – disse.

- Coloca no viva-voz.

Atendi e coloquei.

- Bieber, como foi lá com o velho? – Chaz perguntou.

- Normal cara. – Justin respondeu. – Tá aonde viado?

- Na casa da Caitlin. Vai pro galpão?

- Não, vou pra casa. Preciso relaxar.

- Sei esse relaxar, vai comer a Mellanie né safado. – Chaz disse e olhei incrédula pro Justin que riu.

- Acho que isso não é da sua conta Charles. – disse e Justin gargalhou.

- Pow cara, esqueci de te avisar que ela estava aqui. – Justin disse ainda rindo.

- Ah pau no cú! – Chaz disse. – Foi mal Mellanie.

- Diz pra Cait sair de cima e me ligar depois. – disse.

- Ela nem sentou ainda. – ele disse malicioso e riu junto com Justin.

Homens são tão desnecessários.

- Idiotas. – murmurei.

- Bro, depois a gente se fala, vou me ocupar agora. – Chaz disse.

- Uma boa foda. – Justin disse.

- Igualmente. – os dois riram e Chaz desligou.

- Sério, vocês são muito ridículos. – disse e Justin gargalhou.

- Ok virgem Maria.

(...)

- À noite vamos a um jogo de futebol americano. – Justin disse enquanto caminhávamos para a sala de jogos.

Ele me convenceu a ir jogar tênis de mesa. Não tinha nada pra fazer mesmo e Jason estava dormindo. A casa estava um silêncio enorme. Jaxon e Jazmyn foram para casa de Pedro e Clara.

- Você nem perguntou se eu queria ir. – disse arqueando as sobrancelhas.

- Você tem que estar onde eu estou, simples. – ele respondeu e entramos na sala.

- Ah claro. – disse irônica. – Quem vai?

- Todo mundo.

- Todo mundo não cabe em um estádio, Bieber. – disse debochada e Justin franziu a testa.

Dei risada e levantei as mãos como forma de redenção.

- Você entendeu Mellanie.

- Com quem eu vou conversar enquanto você estiver conversando com os garotos e com aquele velho? – cruzei os braços.

- Com a Vick.

- Eu me refiro a ser humano. Eu não sei falar língua de vaca. – disse e Justin gargalhou.

- Chama a Lilly se quiser.

- Vou mesmo.

Peguei minha raquete e ficamos em nossas posições.

- Pode começar. – Justin disse.

- Porque eu? Só porque pensa que eu vou perder? Que sou frágil e não tenho vantagens? Comece você.

Justin riu.

- Que drama. Tudo bem, eu começo. Não vai chorar quando perder.

- Hahahá, muito engraçado.

- Lá vai. – ele pegou a bolinha e posicionou.

- Espera! – disse e dei a volta indo até ele.

- Quê? – ele perguntou sem entender.

Dei um beijinho nele.

- Pra dar sorte. – disse e ele riu fraco.

- Nossa. Eu estava precisando mesmo, agora estou me sentindo com sorte. – Justin disse.

- Palhaço. – disse e me posicionei. – Começa.

- Vamos lá. – ele disse e começamos a jogar.

Bolinha vai, bolinha vem e nem preciso dizer o placar, porque a minha vergonha é enorme e não me permite isso.

- Isso foi roubo. – disse me sentando em cima da mesa de tênis.

- Aceita que perdeu. – Justin disse largando a raquete em cima da mesa e indo até a mim.

- Nunca mais jogo com você, nunca mais. – cruzei os braços.

Eu não gosto de perder. Eu não nasci pra perder.

- Na próxima vez você ganha. Mas sabe amor, eu sou o melhor. – ele disse ficando entre as minhas pernas e descruzando meus braços.

- E muito convencido também. – disse olhando fixamente em seus olhos. E que olhos!

Justin’s POV

Eu gosto do jeito que ela me olha. Seus olhos azuis são tão intensos que fico vidrado. Como não ficar? Sou louco por essa mulher.

- Ah, agora que lembrei... Tem certeza que você não conhece o Sebastian de algum lugar? Deve o ter visto por aí... – disse a olhando.

- Tenho. Ele deve ter me confundido com outra pessoa. – ela respondeu.

- Impossível te confundir. Tenho certeza absoluta que só existe uma pessoa insuportável no mundo, e ela é você. 

Disse só pra vê-la com raiva. Ela fica uma graça.

- Imbecil. – ela disse batendo com as duas mãos em meu peito. – Insuportável é você. Sai de perto de mim.

Mellanie disse me empurrando, segurei em suas mãos pra ela não me bater mais.

- Você sabe que é só brincadeira. – beijei as costas de suas mãos
.
- Quem vê até pensa que presta. Cai fora, Drew.

- Pegou a mania do Jaxon? Ele me chama assim pra me irritar.

- Essa é a minha intenção. – ela respondeu debochada.

Como não amar? Mellanie é tão amável.

- Não vai conseguir.

- Mas esse é o seu nome.

- Meu nome é Justin. – disse.

- Mas na certidão tem Justin Drew Bieber. Então eu posso chamar de Drew.

- Não pode.

- Vou chamar de bebê então. – ela disse apertando meu queixo.

Mellanie e sua mania de me chamar de bebê. Quando ela vai entender que sou um homem? Ok, eu gosto que ela me chame assim.

- Eai, vamos transar ou não? – perguntei na lata e Mel me olhou com as sobrancelhas arqueadas.

- Pensei que viemos para cá pra jogar. – ela respondeu.

- Já jogamos, agora vamos transar, só que você não cala a boca um minuto.

- Fico surpreendida com sua grosseria. Seja mais amável.

- Mais tarde faço isso, vou sussurrar até coisas clichês se quiser. Agora só quero foder, ok?

- Ok nada. Porque eu não quero. A boceta é minha e dou só quando eu quiser.

- Errada. Está vendo isso aqui? – mostrei a aliança em seu dedo. – Indica que você é minha, incluindo isso aqui. – disse colocando a mão sobre sua vagina.

- Onde tem seu nome em mim? Eu não vi. – ela disse.

- Aqui. – levantei seu vestido e rapidamente baixei sua calcinha, mostrando o “J” em seu cós. – Falta só completar.

- Já disse que é de Jason. – ela respondeu.

- E de Justin. – disse.

- Quer mesmo discutir sobre isso?

- Não. Podíamos estar transando e...

Mel nem deixou terminar de falar e atacou meus lábios. Levei uma mão até seus cabelos os prendendo e puxando para trás. Ela colocou uma mão em minha nuca e a outra adentrou em minha blusa, suspirei contra seus lábios sentindo suas unhas subindo e descendo. Também não fiquei por baixo e comecei a massagear seu clitóris, Mel enfincou suas unhas em minha barriga como resposta.

Sorri entre o beijo e bem lentamente penetrei um dedo, onde movi devagar, saindo e entrando no mesmo ritmo.  Minha boxe já estava ficando apertada para meu pênis e cm certeza não iria aguentar por muito tempo. Mel sugou minha língua com vontade, separei nossos lábios e a fitei mordendo os lábios enquanto meu dedo indicador saía e entrava de sua vagina.

- Você não sabe o quanto é bom te ver assim. – disse a olhando se contorcer em meu dedo.

- Eu quero você dentro de mim. – ela disse entre gemidos.

- Você vai ter. – mordi meus lábios.

Com a mão desocupada coloquei seus cabelos pra trás e comecei a dar beijos em seu pescoço, senti Mel amolecer mais com meus toques. Seu vestido é tomara que caia então facilitou muito o meu trabalho, só fiz baixar e dei de cara com seus seios maravilhosos, que de imediato me fez lamber os lábios. Sem demorar um segundo se quer, caí de boca em seus seios, literalmente.

Passei a língua em seu mamilo rígido e abocanhei. Meu pênis já começava a latejar e não vi outra opção a não ser abrir minha calça e tirá-lo da boxe.  Mordisquei o mamilo da Mel e ela segurou forte em seus cabelos, impulsionando para que eu não parasse.

Minha garota. Tão insaciável como eu.

Chupei o outro seio e depois fui para o lugar mais desejado. Tirei meu dedo de sua vagina e o lambi, deitei Mel na mesa e abri bem suas pernas. Eu parecia mais um morto de fome olhando para um banquete enorme quando eu tinha essa visão privilegiada.

Me agachei um pouco e passei a língua por toda a extensão de sua vagina, a lubrificando – mais do que já estava - , abri seus lábios maiores com os dedos e enfiei minha língua, Mel se contorceu. Segurei em seu quadril pra que ela parasse e me deixasse fazer o meu trabalho. Tirava e colocava minha língua, sentindo sua pele quente e macia.  Queria tortura-la, mas de certa forma estava me torturando também. Meu pênis estava quase explodindo, deixei de chupá-la e massageei meu pênis o posicionando em sua entrada. Mel me olhou safada mordendo os lábios enquanto apertava seus seios, me debrucei sob seu corpo alcançando seus lábios, a beijei e me enterrei por completo dentro dela.

(...)

Mellanie’s POV

- Quando chegarmos o jogo já deve ter terminado. – Justin disse impaciente me apressando.

Ele e Jason demoraram meio século pra se arrumar, mas como sou eu que estou terminando de me maquiar, ficam enchendo o saco.

- Já vou. – bufei.

Terminei rapidamente, borrifei meu perfume e dei uma última olhada no espelho.

- Prontinho. – disse.

- Graças a Deus. Vamos! – Justin pegou Jason nos braços e saímos do quarto.

O jogo iria começar às 5:30, e no relógio marcava 5:00. Lilly já estava lá em baixo nos esperando.

- Caramba! Que lindo. – Lilly disse.

- Obrigada Lilly. Já sei disso. – Justin disse.

- Estava me referindo ao Jason.  É a coisa mais linda do mundo. Vem cá, me deixa dar um beijo. – Lilly disse pegando Jason nos braços e beijando suas bochechas, enquanto o mesmo ria.

- O Jeremy não vai? – perguntei.

- Ele saiu com a minha mãe. – Justin respondeu.

- Hummm. – eu e Lilly dissemos juntas.

- Pensei o mesmo. – Justin disse e rimos. – Agora, vamos!

(...)

Dentro do estádio estava um inferno. Tinha muita gente, mas como Justin não se mistura com o “povão”, ficamos em uma parte privada com uma ótima visão do campo. Alguns rappers cumprimentaram Justin, fiquei com Jason em meu colo conversando com a Lilly.

- Oi pessoas. – ouvi a voz de Cait e virei para vê-la.

- Vadia, nem sabia que você vinha. – disse.

- Só vim porque Chaz disse que você vinha. – ela disse e rimos.

- Senta ai. – Lilly disse.

- Que horas vai começar esse jogo? – perguntei.

- Ainda vai demorar um pouco. – Cait disse.

- E Justin estava me apressando dizendo que íamos chegar atrasados.

- Chaz também. – Cait revirou os olhos.

- Gente! Olhem lá, aquele não é o Adam gostosão? – Lilly apontou.

Olhamos pra onde ela estava apontando, depois que o vi baixei sua mão. Ele estava perto de nós, também em uma parte privada conversando com alguns homens e tomando alguma coisa.

- Vou chamá-lo. – Lilly disse.

- Tá louca? Claro que não. Quer causar uma briga? – Cait disse.

- Ai que besteira! Eu vou lá então. – Lilly levantou-se.

- Deixa de ser atirada. – Cait disse.

- Qual foi? Não vou fazer nada demais. Só vou falar com ele. – Lilly disse.

- Acredito. – Cait ironizou.

- Tá com ciúmes? – Lilly perguntou.

- Ciúmes de amigo, apenas.

- Que seja, vou lá. – Lilly saiu rebolando.

Minutos depois Sebastian, Vick e Ryan chegaram com alguns seguranças. Justin cumprimentou Sebastian e eles trocaram algumas palavras.

- De quem é o bebê? – Sebastian perguntou.

- Meu. – respondi.

- Mais já? – ele perguntou me olhando.

- Pois é.

- Você não perde tempo em garoto. – Sebastian disse batendo no ombro de Justin que riu.

- O que vai querer beber? – Justin perguntou.

- Vamos de Whisky? – Sebastian perguntou.

- Garçom! – Justin chamou.

Os garotos começaram a beber. Vick tentou se enturmar comigo e com Cait. Lilly ainda estava conversando com Adam, me parece que a conversa está boa. Finalmente o jogo começou, Jason vibrava junto com os rapazes mesmo sem saber o que estava acontecendo, dava risada dele.

- Mamãe, quelo água. – Jason pediu.

Não vi nenhum garçom ali perto.

- Justin! – o chamei.

Ele tomou um gole de sua bebida e veio até a mim.

- Quer alguma coisa? – ele perguntou.

- Olha o Jason, vou buscar água. – disse.

- Não precisa, peço a algum garçom.

- Não, vou buscar mesmo, aproveito e vou ao banheiro.

- Vai sozinha? – ele perguntou.

- Vou, por quê?

- Por nada. Tenha cuidado. – ele disse pegando Jason nos braços.

- Ok. Vai com calma aí. – disse me referindo à bebida.

- Eu sei. – respondeu e dei um selinho demorado em seus lábios.

Saí dali e fui em direção ao banheiro. Dei uma olhada no espelho, mexi em meus cabelos os arrumando e depois sai. Me direcionei até uma espécie de lanchonete, tinha muita gente querendo ser atendida, estou vendo que isso vai demorar.

- O que deseja? – uma garçonete me perguntou.

- Uma água mineral. – disse.

- Um momento.

Fiquei olhando em volta e ouvindo os gritos dos torcedores enlouquecidos. Eu podia muito bem estar em casa, assistindo e...

- Não pense que eu me esqueci de você, Mellanie Fox.

Ouvi uma voz atrás de mim e me virei olhando para Sebastian.

- Eu também não me esqueci de você. – disse o olhando com superioridade.


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Continua?
Obrigada por todos os comentários!


We heart it

Amo vocês ♥ 

sexta-feira, 6 de março de 2015

Dangerous Life 2° - Capítulo 25 - Touch me like you do

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Enquanto eu começava a tirar o vestido, Justin permanecia deitado com as mãos atrás da cabeça me olhando de cima a baixo. Ele me mandou um beijo no ar e ri ficando apenas de calcinha, pois o vestido já havia bojo que sustentava meus seios. 

- Isso tudo é meu? - Justin perguntou com um sorriso extremamente safado nos lábios.

- Que pergunta idiota. - disse, ele riu pelo nariz.

- Você corta qualquer tipo de clima. - Justin disse e gargalhei.

- Ok Bieber.

Caminhei até a cama e subi engatinhando até ficar em cima de Justin. Ele mirou meus seios e mordeu a ponta do seu lábio inferior soltando lentamente. Rodeei sua cintura com as minhas pernas, e suas mãos foram diretamente para minha bunda, onde ele imediatamente apertou. Me debrucei alcançando seus lábios, depositando dois selinhos e em seguida iniciando um beijo, Justin impulsionou meu quadril para baixo, encostando em seu membro que já começava a dar sinal de vida. Ele começou a friccionar nossas intimidades me deixando em chamas e me fazendo gemer fraco contra seus lábios.

- Acho isso bem injusto. - murmurei contra seus lábios, me referindo ele estar ainda de roupas; e ataquei seu pescoço, dando alguns beijos e chupadas.

Justin ofegou.

- Também acho. - ele respondeu e ouvi um barulho de tecido rasgado, era a minha calcinha.

- Não acredito, seu cachorro! - dei um tapa em seu rosto, de leve.

- Pode bater! - ele disse risonho.

- Quer dizer que você gosta de apanhar? - perguntei e sentei com força em cima do seu membro.

Ele me repreendeu com o olhar e coloquei minhas mãos espalmadas em seu peito, subindo e descendo, sentindo todos os gomos dos músculos do seu abdome em meus dedos. 

- Às vezes. - ele respondeu e passei minhas unhas lentamente em sua barriga, o vendo se contorcer um pouco.

- Bom saber. - disse baixo e dei um tapa em seu rosto, com força.

- Mellanie! - ele esbravejou.

Bati de novo, do outro lado.

- Porra! - ele continuou.

- Você disse que gostava de apanhar. E tapa de amor não dói. - dei risada me divertindo da feição de raiva que ele estava.

- Deixa eu bater pra você ver.

- Só se bater com força. - disse manhosa.

Sua feição de raiva logo foi embora, dando lugar a um sorriso malicioso. Justin entre abriu os lábios e vi ele passar sua língua horizontalmente em seus dentes brancos e perfeitamente alinhados. 

- E é com força mesmo que irei bater, Mel. 

Essas palavras eram melodias para meus ouvidos. Em um movimento rápido Justin me pôs em baixo, me deu um beijo e levantou-se da cama. Ele começou a tirar as peças de roupas, já estava mais do que na hora.  Observei cada movimento, e por um instante pensei em gravar aquele strip tease pra me ver todas as horas do dia. Justin é um pedaço de mal caminho para o inferno, foda-se meu lugar já está reservado lá mesmo. Por fim, Justin estava completamente nu a minha frente, dei uma olhada minuciosa desde seus pés até seu topete. É realmente uma delicia de homem. 

- Quero você de quatro, agora! - Justin disse acariciando seu pênis.

Soou mais como uma ordem.

- Sem preliminares? - perguntei incrédula.

As preliminares é a porta de entrada para um bom sexo. Ou não.

- Sem preliminares. - ele confirmou com um sorriso diabólico.

- Quer me arrombar é? 

Justin gargalhou ainda se tocando.

- Claro que não meu amor. Não faria tamanha maldade, até porque eu gosto de você assim. Bem apertadinha. 

- Amor, é Natal! Ninguém pode fazer essas coisas violentas. - disse e dei risada de mim mesma.

Justin riu em seguida.

- Só porque vai ser com força, não quer dizer que não tenha amor envolvido. Então deixa de conversa e empina logo essa bunda pra mim. 

- Fico impressionada com seu grau de romantismo. - ironizei fazendo Justin rir.

- Vai ficar de quatro ou tá difícil, vadia? 

- Estou ficando, está cego seu viado? 

- Wow, acho que isso feriu um pouco a minha masculinidade. - ele riu breve. 

Revirei os olhos e logo senti Justin puxando meu quadril com força em direção ao seu membro, apenas me fazendo sentir ele totalmente rígido. 

- Solta o cabelo! - ele ordenou segurando meu quadril friccionando seu pau em minha bunda.

- Pra quê tanta frescura? Fode logo. 

- Mandei soltar a merda do cabelo. - ele segurou com força no meu cabelo o desprendendo, fazendo o mesmo cair em minhas costas. 

Justin segurou com força o puxando para trás, o que me fez gemer. Um gemido de dor misturado com tesão. Se isso estava me excitando? Muito. Com a outra mão, Justin tocou minha vagina, me lubrificando já que o mesmo disse que não haveria preliminares. Arfei tentando me concentrar no que viria a seguir, logo senti a cabeça de seu pênis em minha entrada, e foi entrando cada vez mais até eu sentir suas bolas em minha bunda. Justin ainda segurava em meu cabelo e com a outra mão segurava firme em meu quadril, ele foi afastando-se de mim bem devagar, me torturando e quando voltou foi com força, com vontade e bem profundo que me fez ir a frente e voltar. Gemi alto.

- Um viado não faria isso. - o ouvi dizer. 

Justin saiu e entrou com força, de novo. Prendi um grito.

- Então não me chame disso, merda! 

Um tapa foi depositado bem na minha bunda, precisamente no meu glúteo esquerdo.

- Seu viado, filho da mãe! - o xinguei.

Ouvi apenas a risada de Justin ecoar pelo quarto e seus entocadas profundas, que estavam me levando ao delírio e ao puro prazer. 

- Ouvi dizer que você gosta de um fio terra. - o provoquei entre gemidos.

- Não brinque com fogo, Melzinha. - ele disse e senti um tapa, no outro lado da bunda.

Arfei.

- E se eu brincar?

- Você que sabe. Se eu começar, não vou parar até eu cansar e você não vai aguentar orgasmos até o dia amanhecer. - ele sussurrou ao pé do meu ouvido.

Seu membro estava completamente enterrado em mim. Céus!

- Você diz isso só porque sabe que queima rosca. - continuei com as provocações.

- Você que pediu, amor. - ele disse.

Suas entocadas de lentas , passaram para rápidas e dolorosas. Era um misto de dor com prazer. Uma vontade de mandá-lo parar, mas ao mesmo tempo continuar. Tentava o máximo não gemer tão alto porque temos convidados e amanhã eu morreria de vergonha se comentassem sobre ter escutado algo. Sei que Justin não se importaria, mas eu me importo e muito. Meu corpo chocava-se brutalmente com o corpo de Justin, a cama chegava a se mover um pouco por conta da força que Justin impunha sobre o meu corpo. 

Em poucos minutos eu já estava chegando ao meu ápice. Ouvia os gemidos abafados de Justin, suas mãos firmes me mantinham presa, sem escapatória alguma. Se ele ficou mesmo puto da vida com as provocações, ele estava demonstrando muito bem, porque as penetrações estavam quase me fazendo subir pelas paredes, ora dolorosas, ora prazerosas, tornando nosso sexo bem gostoso. 

- Tá gostando, minha vadia? - ele perguntou me dando uma entocada profunda e parou um pouco com a respiração descompassada.

Imagine a minha.

- Vadia é a sua mãe, Justin Bieber. - rosnei e Justin riu.

- Pensei que estivesse de bem com a dona Patrícia. - ele disse irônico.

- O fato de eu estar, não significa que não posso xingá-la. 

Justin soltou meus cabelos e senti suas mãos caminhando para meus seios. Ele apertou com força, que doeu.

- Hum...É mesmo? - ele sussurrou massageando meus seios.

- Aproveita Bieber...- respirei fundo prendendo um gemido. - Porque essa é a única hora que fico submissa à você.

- É sério? - ele perguntou esnobando o que eu tinha dito e depositou beijos em minhas costas.

Hum... Isso é muito bom. 

- Idiota. - sussurrei.

Justin riu fraco e continuou a me penetrar devagar, depois aumentou a velocidade dos seus quadris, fazendo suas bolas bater em minha bunda. No quarto só ecoava o barulho dos nossos corpos se chocando e nossos gemidos um tanto abafados. 

- Oh Justin! - grunhi apertando os lençóis da cama sentindo um orgasmo chegar.

Não estava mais conseguindo me manter de quatro, Justin segurava com força em minha bunda me mantendo firme, mordi meus lábios com força sentindo os músculos da minha vagina contrair mastigando seu membro, e acabei gozando, Justin urrou e gozou em seguida. Ele soltou um suspiro e deu mais três entocadas e saiu de mim, pude assim cair de lado na cama. Mal respirei e ele já vinha pra cima de mim.

- Cansou amor? - ele perguntou dando beijos começando do meu ventre.

Eram beijos preguiçosos e molhados. Chegou até meus seios e chupou cada um, fechei os olhos sentindo sua língua rodear meu mamilo, lentamente. Respirei fundo e adentrei minha mão em seus cabelos os acariciando enquanto ele se deliciava dos meus seios.

- Eu sou insaciável, você sabe disso. 

Abri meus olhos e me deparei com um par de olhos castanhos claros me encarando. 

- Eu sei disso, Justin Bieber. - sorri e ele retribuiu com um sorriso maravilhoso.

Quase suspirei olhando pra aquele sorriso, mas não demorou muito, pois Justin iniciou um beijo calmo. Justin segurou em meus pulsos, colocando a cima da minha cabeça, me mantendo presa. Sua língua fazia um excelente trabalho em minha boca, ele chupou minha língua de uma forma que eu quase tive um segundo orgasmo, caralho. Suspirei contra seus lábios, Justin mordeu meu lábio inferior e desceu para o meu pescoço, ele deu um chupão que eu fui ao céu e voltei. Coloquei minhas pernas ao redor de sua cintura, Justin impulsionou seu quadril para a frente e senti seu pau tocar em minha intimidade. Senti uma vontade enorme de tocá-lo, e puxei meus pulsos da mão de Justin, mas ele não soltou.

- Nada disso! Eu que mando aqui. - ele disse sorrindo roçando seu pau em mim.

- Ah não, bebê. Você não quer que eu te toque? - perguntei manhosa.

Seu quadril movia-se lentamente entre as minhas pernas, sem penetração. 

- Sim, eu quero. - ele sussurrou. 

- Então me solta.

- Não, você é minha refém. - ele disse rindo. 

- Idiota! Depois você vai implorar pra me te chupar e eu não vou.

- Claro que vai. Vai cair de boca, até se engasgar. 

- Claro, porque você vai implorar. - sorri irônica.

- Beleza, depois continuamos essa conversa. Não curto essa de ficar de papo numa foda, é fodeu e acabou.

- Fodeu e acabou se eu fosse sua puta! Então se eu quiser nós vamos conversar. 

- Pois converse sozinha, enquanto meu pau escorregava pra dentro de você. 

Justin rapidamente pegou seu pau e posicionou em minha entrada, voltando depois a segurar minhas mãos. Ele nem deixou eu me pronunciar e me penetrou com tudo. A minha vontade foi de xingá-lo, mas logo passou quando ele começou a bombear rapidamente. Hoje ele estava com bastante gás. Minha mão coçava pra arranhar suas costas de cima a baixo, mas Justin não deixava eu mover os braços. Que raiva desse puto gostoso. Justin mordeu o bico do meu seio e eu quase gritei.

- Porra! Isso dói, não é de borracha seu imbecil. - reclamei e ele riu.

- Mellanie, quando formos transar vou por uma fita adesiva na sua boca. Estou querendo te foder mais você não cala a merda da boca.

Ele disse e comecei a rir sem parar e Justin ficou me olhando com cara de cu. 

- Tá bom amor, desculpa. Pode continuar sua performance. - disse parando de rir.

- Você só tem direito de gemer e pedir por mais. 

- Ui. - disse e gargalhei, Justin me fuzilou com os olhos. - Parei.

- Finalmente! Já estava broxando aqui com essa conversa toda.

Dei risada e Justin continuou "sua performance" e naquela noite ainda cheguei ao meu terceiro orgasmo. 

(...)

- Acordem! Só está faltando vocês. - ouvi algum ser gritar na porta.

Aos poucos consegui reconhecer a voz. Era Pattie. Que droga, ninguém não pode nem dormir em paz. 

- Cacete! Já estamos indo. - ouvi Justin responder com o seu "bom" humor matinal.

- Eu ouvi direito Justin Drew Bieber? Me respeite, eu sou sua mãe. - Pattie berrou do lado de fora.

- Não me enche, já disse que estamos descendo. - ele respondeu bufando.

- Só pode ser filho do Jeremy pra ser arrogante assim. - Pattie disse e depois disso não ouvi nada. 

- Não posso nem dormir nesse caralho. - Justin murmurou e senti a cama se mexer. - Mellanie! - ele me chamou.

- Antes que comece com seus estresses, eu já estou acordada. - abri os olhos e me espreguicei.

- Se arruma, porque me parece que o pessoal dessa casa só sabe fazer as refeições se estivermos lá olhando pra cara de ambos. - ele disse irritado e foi para o banheiro.

Se Jason puxar ao humor do pai, eu estou muito lascada. Justin só falta engolir a mãe dele, mas Jason não é nem louco de fazer que nem o Justin. Ele só é revoltado da vida por falta de tapas e...

- Você é surda? Mandei se arrumar! - Justin gritou do banheiro.

- Não venha com suas grosserias pra cima de mim. Primeiro, eu não sou a Pattie que aguenta seus abusos e segundo nem te fiz nada. - levantei já com raiva jogando travesseiros e lençóis no chão, não sou eu que arrumo mesmo.

- Sério? Nem percebi que você não é minha mãe. - ele disse irônico colocando a escova de dentes na boca quando cheguei no banheiro.

Revirei os olhos, peguei minha escova, coloquei pasta e coloquei na boca. Tirei a blusa do Justin que eu estava e entrei no boxe, escovei meus dentes durante o banho. Quando já estava terminando o banho, Justin entrou no boxe também, espremi meus cabelos já saindo quando Justin me puxou de volta, me abraçando por trás.

- Sai! Você é muito grosso comigo.

- Foi mal. É que minha mãe já acorda me estressando.

- Então desconte nela. Toda vez é assim. Se pisam no seu calo, você vem pisar no meu que não tenho culpa de nada. - me virei o olhando.

- Já pedi desculpas. - ele bufou.

- Eu não ouvi você pedir desculpas, você disse um "foi mal", não foi mal, foi péssimo. 

Justin revirou os olhos.

- Desculpas caralho. Tá bom assim? - ele perguntou impaciente.

- Se tirasse o caralho ficaria melhor. 

- Vá a merda! - ele disse com raivinha.

- Você é muito bipolar garoto. Tem que ser estudado pela ciência. 

- Olha quem fala! Chorou porque te chamei de intrometida. - ele zombou.

- Pelo menos eu tenho uma desculpa. Meus hormônios estavam agitados, isso acontece na menstruação. Já você é anormal por natureza. - dei de ombros.

- Anormal é você! - ele disse.

- Você que é. 

- Não, você.

- Você! - disse irritada.

- Cadê mamãe? Papai? - ouvimos a voz do Jason.

- Oi amor. - gritei. - Já estou indo.

- Tá onde mamãe? 

- Estou tomando banho.

- Papai também? 

- Não. Ele está enchendo meu saco. - disse olhando pro Justin que fez cara feia.

- Estou Jason, já estamos indo. - Justin respondeu.

- Quelo cumer. - Jason disse.

- Já vou! - respondi.

Me soltei de Justin e me enrolei em uma toalha. Jason andava pra lá e pra cá no quarto procurando alguma coisa pra mexer, ou meu celular ou de Justin. 

- Oi meu gostoso. Vem cá dar um beijo na mamãe. - disse me agachando.

Jason sorriu e veio correndo todo desajeitado em minha direção. Ele abraçou meu pescoço e deu um beijo molhado em minha bochecha. 

- Quelo joguinho. - ele disse me soltando.

- No meu celular não tem, só no do seu pai. 

- Cadê? - ele perguntou olhando pros lados.

- Não sei. Vai perguntar a ele que eu vou me vestir.

- Paaaaai! Paaaaaaaaaai! 

Esse era Jason gritando enquanto entrava no banheiro. Bem normal que nem o pai. Fui para o closet e me vesti. Coloquei um vestido tomara-que-caia, justo na cintura e solto. Calcei um salto médio, penteei meus cabelos e os deixei secar naturalmente. Justin chegou no closet com uma toalha amarrada na cintura, pude notar uma marca de mordida em seu pescoço branquinho. Ah, foi eu que fiz. Dei uma risada olhando.

- Do que está rindo? - ele perguntou me olhando. - Ah, eu também vi. - ele disse apontando pro pescoço. - Isso não vai ficar assim. - ele me ameaçou.

- Tudo bem. - ri levantando as mãos em forma de redenção. 

Me sentei em frente a penteadeira e fui me maquiar. Claro que uma maquiagem básica, só pra não ficar com cara de morta. 

- Sabe o que eu estava pensando? - perguntei enquanto passava pó.

- Não sou adivinha. - Justin respondeu escolhendo sua roupa.

- Ignorante! Enfim, eu estava pensando em parar com os comprimidos e tomar injeção. Tipo, é muito chato ter que tomar comprimido todo dia. E injeção é por um mês. 

- Você que sabe. - ele respondeu curto e grosso.

- Só vai dizer isso? - perguntei o olhando pelo espelho.

- Quer que eu diga o quê? Que você não quer engravidar de jeito nenhum? - ele perguntou vestindo uma calça jeans.

- Não é bem assim, Justin. Só não quero agora. 

- Ok Mellanie. Você faz o que quiser. - ele disse por fim e preferi não continuar o assunto.

Provavelmente iniciaria uma briga. Terminamos de nos arrumar calados e descemos calados também. Justin ia levando Jason nos braços e eu ia atrás. Chegamos até a cozinha e estavam todos me mão no queixo.

- Graças a Deus. Não estava mais aguentando de fome. - Chris disse.

- Bestas são vocês que ainda ficam nos esperando pra comer. - Justin disse sentando-se com Jason no colo.

Sentei ao seu lado.

- Nossa! Que consideração que tem por nós que esperamos até agora o casal de pombinhos. - Ryan disse.

- Não fizeram mais que a obrigação de vocês. - Justin respondeu.

- Justin é bem humorado assim pela manhã ou é só impressão minha? - Lilly perguntou.

- Acho que é só impressão mesmo, Lilly. - ironizei. - Aliás, bom dia pra vocês.

- Bom dia Mellanie! - me responderam e sorri.

Logo Pedro e Jeremy começaram a conversar. As garotas foram falar de roupas e os garotos sobre carros. Jason estava sentado no colo do Justin, mas era da minha comida que ele comia. 

(...)

Depois do café da manhã, subi pro quarto porque Jason fez o favor de derramar suco no meu vestido. Estava de calcinha e sutiã quando a porta do quarto foi aberta, era Justin. 

- Viu a minha arma por aí? - ele perguntou.

- Deve estar na gaveta. - disse e ele direcionou-se até a mesma, e realmente ela estava lá. - Vai sair?

- Vou. - ele disse verificando se a arma estava carregada. 

- Mas combinamos que ninguém ia sair no Natal. 

- Não vou demorar, vai ser coisa rápida. Até porque temos que ir recepcionar o pai da Vick. 

- Temos? - arqueei as sobrancelhas.

- Claro. Você é minha esposa e tem que me acompanhar. 

- Tudo bem. 

Caminhei até ele e fiquei de ponta de pé dando um beijo casto em seus lábios.

- Só? - ele perguntou pousando suas mãos em minha cintura.

- Sim. Parece que não quer me beijar hoje. - fiz manha.

- Que drama. - ele riu fraco.- Você só não me deu chance.

- Estou te dando mole há muito tempo, está esperando o quê? - perguntei e ele riu.

Justin me puxou pela cintura e segurou meu rosto, logo senti a maciez de seus lábios contra os meus. Sua língua passou nos meus lábios e eu os entre abri permitindo sua passagem. Era um beijo sincronizado, apesar de que cada beijo que tenho com o Justin parece ser diferente, único, como se fosse a primeira vez. As malditas borboletas nunca abandonaram meu estômago, e sempre que Justin me toca, eles voltam a voar. 

- Eu não demoro. - ele disse separando nossos lábios e beijando minha testa. - Tranca essa porta quando estiver trocando de roupa, nunca se sabe quem vai entrar aqui. 

- Pode deixar. - bati continência e ele riu. 

- Gostosa. - ele me selou rapidamente e afastou-se de mim.

Dei tchauzinho pra ele , ele piscou e saiu do quarto. Sorri que nem uma boba e fui me vestir.

(...)

- Vai demorar muito? - perguntei já impaciente. 

Estávamos esperando o pai da Vick chegar em um campo de pouso clandestino há um bom tempo, e o que mais odeio é esperar. Só estava nós quatro, eu, Justin, Ryan e Vick. 

- Ele já está chegando, olha lá. - Justin apontou na imensidão daquele céu.

Só consegui enxergar um pontinho, que era o jatinho dele. Minutos depois, o jato pousou. Justin segurou em minha mão e nos aproximamos do mesmo, ficamos até uma certa distância, a porta foi aberta e segundo depois apareceu um homem com seus 50 anos, mas fisicamente parecia ter 45 anos. Italianos envelhecem muito devagar. De longe vi seus anéis e relógio de ouro, ele estava de óculos escuro e uma espécie de chapéu. Vick só o deixou descer do jato e foi correndo abraçá-lo. Olhei bem pra cara daquele homem e quase me engasguei com minha própria saliva.

- Justin, esse que é o pai da Vick? - perguntei abismada. 

- Sim é. Você o conhece? - Justin perguntou me olhando.

Claro que eu o conhecia. Como não lembrar desse nojento asqueroso. 


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Amo vocês