Fanfics - Justin Bieber

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Dangerous Life 2° - Capítulo 9 - Are so adorable

152 comentários | |







Mellanie’s POV

Fui atrás do meu celular com um sorriso nos lábios. Vai ser bom ver Adam de novo. Liguei para a Cait para confirmar nossa presença. No segundo toque ela atendeu.

- Diga lá bitch. – Cait disse rindo fraco.

- Então, liguei só pra dizer que nós vamos sair sim com o Adam! – disse e Cait soltou um gritinho histérico. Retardada.

- Como conseguiu convencer o Justin? – ela perguntou curiosa.

- Tenho meu jeitinho. – disse e rimos.

- Íamos sair mais tarde, só que o Adam teve que viajar. Só amanhã então.

- Tudo bem. Amanhã nos vemos no galpão, vou comer alguma coisa.

- Tá certo, beijos amiga linda do meu coração.

- Nossa que melosa. – rimos.

- Eu te amoooooo. – Cait cantarolou.

- O que aconteceu? Deu pro Adam? – perguntei e ela riu alto.

- Quem dera sua idiota. Não posso mais demonstrar meu amor?

- Ui, pode ficar a vontade delícia. Até amanhã vadia, beijos.

- Beijos gostosa.

Desliguei rindo. Desci as escadas de dois em dois degraus, chegando rapidamente na sala, Justin estava esparramado no sofá assim como Jason, assistindo um jogo de hockey, fui direto para a cozinha, a fome apertou. Rose me disse o que havia preparado para o jantar, mas assim que vi o delicioso bolo de chocolate na geladeira feito pelo anjo da Rose não resisti e comi dois pedaços com suco de laranja. Enchi o copo de novo e fui para a sala, bati nas pernas de Justin para que ele se sentasse e me deixasse sentar, mas ele nem se mexeu, então sentei no tapete importado não sei lá de onde e caro pra caralho, se eu derrubar suco aqui em cima Justin me mata. Coloquei meu copo em cima da mesa de centro, que era de vidro e peguei meu Iphone e fui ver minhas redes sociais. O time que Justin e Jason estavam torcendo estava ganhando, e os dois não paravam de vibrar. Era engraçado, ri demais dos dois. E belisquei o Justin quando ele ficava xingando os jogadores, assim fazendo Jason chamar também. Peguei meu copo e tomei um longo gole, vi uma mensagem da Lilly no Whats, abri nossa conversa e me engasguei com o suco. Voltei a colocar o copo em cima da mesa e tossi.

Terminei com o Ryan. – Lilly

- O que? – disse alto atraindo a atenção de Justin para mim.

- O que foi? – ele perguntou.

- Olha! – disse e mostrei o celular para Justin.

- Isso é verdade? – ele me perguntou.

- É o que parece né! Pega logo teu Iphone e descobre o que o filho da puta do Ryan andou aprontando. – disse com raiva. Lilly com certeza está triste.

- Eu não. – ele deu de ombros. O fuzilei.

- Homens, nunca prestam pra nada. – disse.

Digitei rapidamente uma mensagem e mandei pra Lilly.

Como isso aconteceu? Você tá bem? – Mel

- Mel, deixa eles se resolverem. Daqui a pouco tão juntos de novo, to é vendo. – Justin disse olhando pra TV.

- Cala a boca. Se Ryan tiver machucado a minha amiga, arranco aquilo que ele chama de pau.

Justin arregalou os olhos.

- Tá falando sério? – ele perguntou.

- Muito sério. – bufei.

Amanhã no galpão eu te falo. Minha cabeça tá quase explodindo, vou dormir. Beijos. – Lilly.

Ok. Beijos. – Mel

- Olha isso aqui Justin, alguma coisa aquele inútil fez. – mostrei o celular de novo pra ele.

- Já entendi Mel. Faz silencio que eu quero continuar assistindo o jogo.

- Idiota. – bufei, peguei meu copo e fui deixar na cozinha.

Justin ficou com meu Iphone. Opa, se ele ver minhas conversas com as meninas vou me fuder legal. Voltei rapidinho pra sala, como esperado, ele estava mexendo no meu celular, levantei suas pernas e me sentei, colocando-as em cima das minhas.

- O que está fazendo? – perguntei.

- Vendo suas fotos. Aliás, tem mais minha e do Jason do que sua. – ele disse sorrindo.

E era puro fato. Não gosto muito de tirar fotos.

- Nem fale nada, porque no seu Iphone tem milhares de fotos minhas, que a propósito sem minha autorização. – cruzei os braços.

Ele nem ligou para o que eu disse e continuou passando minhas fotos. Jason que estava no outro sofá, desceu com dificuldade e veio pedir colo ao Justin. Ele o pegou só com o braço, o colocando em cima de sua barriga.

- Tá fazenu o que papai? – ele perguntou curioso.

- Vendo as fotos da sua mãe. – Justin respondeu.

Jason deu de ombros.

- Olha só Jason, você na barriga da mamãe. – Justin disse sorrindo, nunca tinha visto ele sorrindo daquele jeito.

Me estiquei pra ver a foto. Na imagem eu estava com um barrigão enorme de calcinha e sutiã, já nos nove meses de gestação, lembro que Lilly que tirou a foto.

- Onde papai? – Jason perguntou olhando no celular.

- Aí dentro. – Justin respondeu o mostrando.

- Não to vendo papai. Só to vendo a mamãe gorda. – ele riu achando aquilo divertido.

- Por isso mesmo, ela estava gorda por causa de você.

- De mim? – Jason perguntou sem entender nada.

- Justin, ele não vai entender. Deixa de confundir o menino. – respondi e Justin riu fraco.

Ele manteve sua atenção na mesma foto.

- Caramba, parecia que era gêmeos, que barriga enorme. – Justin disse me olhando.

- O que foi? Seu filho deu um trabalho enorme pra nascer. – disse me lembrando.

- Imagino. – ele riu. – Você fica sexy de barrigão. – ele mordeu os lábios.

- Justin! – o repreendi rindo.

- Seci. – Jason tentou repetir rindo, achando a palavra engraçada.

- Estou falando sério. – Justin disse. – Não tem fotos de você nua? – ele perguntou, gargalhei alto.

- Você é idiota? Pra quê eu teria foto nua sendo que me olho todos os dias no espelho?

- Ah sei lá. – ele parou um pouco e voltou seu olhar para mim. – Caralho! Queria ter te visto grávida do Jason.

- Eu fiquei parecendo uma orca.

- Uma orca gostosa pra caralho.

Ele disse me fazendo rir.

(...)

Acordei cedo porque primeiro, tinha que repassar as rotas para meus capangas antes que Renan vendesse suas cargas, segundo, estava preocupada com a Lilly e terceiro, os cachorros do Jason não paravam de latir. Justin acordou mais cedo que eu, e provavelmente já está em seu escritório. Tomei um banho rapidamente e me arrumei. Coloquei um vestido tomara que caia, e soltinho. Um salto, passei pouca maquiagem, só pra disfarçar meu rosto inchado de dormir e pronto. Saí do quarto e passei no de Jason, me surpreendi, ele não estava dormindo e nem estava no quarto. Parei em frente ao escritório de Justin ao ouvir as risadas dos dois. Girei a maçaneta e fui abrindo aos poucos, pegando os dois no flagra. Justin estava ensinando Jason a manobrar seu carrinho de controle remoto que o viado do Ryan deu, podia muito bem pegar o carrinho e quebrar na cara dele. Mas enfim, parecia que Jason dessa vez tinha aprendido a controlar o brinquedo, soltando risadas fazendo Justin rir também. Olhei para os dois e ri. Rapidamente olharam para mim.

- Olha mamãe, olha! Meu carrinho anda. – Jason disse animado fazendo o carrinho ir até a mim.

- Ah que legal meu amor. – disse e entrei fechando a porta. – Já tomaram café?

- Já sim. Vai sair? – Justin perguntou.

- Vou, tenho que resolver algumas coisas e ver como a Lilly está. – respondi me aproximando dele, que estava sentado em um sofá de couro que havia no seu escritório.

- Mel, olha o que eu te disse, não se meta na relação dos dois. Vejo que é só frescura de ambos, daqui a pouco estão juntos. – Justin disse e me sentei ao seu lado.

- Vou ver se é frescura mesmo, se não for, já vou pensando qual morte dolorosa Ryan terá!

- Às vezes você me dá medo mulher. – Justin disse me fazendo rir.

- Vou indo nessa, logo mais estou em casa. Hoje a professora de Jason vem de novo, fique de olho nele depois me conta como foi. Ah manda ver o que aqueles cachorros querem, lá do nosso quarto dá pra ouvir os latidos.

- Papai, vamos blincar com meus caçorrinhos? – Jason disse largando o controle remoto no chão.

- Claro filho. Deixa sua mãe pegar o beco que nós vamos sarrar as novinhas hoje. – Justin disse fazendo graça e Jason riu.

- Seu idiota. – disse dando um tapa de leve na perna de Justin. – Cuidado com esses cachorros, pelo amor de Deus.

- Esqueceu que um cachorro conhece o outro? – Justin disse mais cara de pau do que nunca, gargalhei.

- Tem razão. Tchau amores da minha vida. – disse e dei um beijinho em Jason, que deu outro beijo molhado em minha bochecha.

- Tchau mamãe. – ele disse.

Dei um selinho demorado em Justin, quer dizer, era pra ser um selinho. Mas a língua de Justin não consegue ficar dentro da sua boca e logo atacou a minha. É meio impossível resistir a um beijo do Justin. Retribui de muito bom grado e separamos nossos lábios depois de ouvir um “eca” da parte de Jason. Demos risada.

- Tchau gostosa. – Justin respondeu. – Não vai comer alguma coisa?

- Vou passar no Starbucks.

- Leve escolta. – ele ordenou, revirei os olhos mas não disse nada.

Dei tchauzinho para os dois e saí do escritório. Lembrei de buscar minha bolsa que estava com o envelope das rotas que Emily pegou de Renan, chequei se estava tudo ok e desci. Dei um breve bom dia para Cida e as demais empregadas que não faço questão de aprender os nomes e fui direito para a garagem, peguei um dos meus carros, porque Justin não estava deixando eu andar nos seus “xodós”. Até parece que queria andar nos carros luxuosos, que chamam atenção por onde passam, lindos de morrer do Justin, até parece. Avisei os seguranças para me escoltarem, assim como o todo poderoso Justin Bieber disse. Peguei meu Audi R8 e corri pelas ruas de Los Angeles até chegar a um Starbucks, desci e pedi um café. As pessoas me olhavam com certa curiosidade, dei de ombros, e esperei pacientemente meu pedido chegar, não demorou muito, paguei e voltei para a estrada enquanto tomava meu café. 

Cheguei à estrada de terra e pisei fundo no acelerador fazendo aquela terra dos infernos subir e sujar todo o meu carro. Juro que tenho que lembrar pra mandarem asfaltar essa merda. Atrás vinham minha escolta comendo poeira, ri internamente. O que eu não queria, de jeito nenhum, na minha vida, era ser capanga. Oh pessoal pra sofrer. Dei uma freada bruscamente em frente ao portão enorme de madeira e desci jogando o copo do café no chão. Os carros de Lilly e Cait já estavam estacionados ali. Alguns capangas deram bom dia e abriram o portão, entrei e caminhei um pouco, vi alguns caminhões serem descarregados com drogas, o negócio por aqui está muito bom. Sorri com aquilo e caminhei direto até a minha sala, encontrei Lilly e Cait jogadas no sofá. Lilly estava encarando o nada enquanto Cait tentava consolá-la.

- Ok, já pode me contar o que aconteceu. – disse jogando minha bolsa em cima da mesa.

- Eu também quero saber, mas ela não abre a boca. – Cait disse.

- Estamos esperando Lilly. Se você ficar calada, não vamos poder te ajudar. – disse sentando do seu lado e olhando seu semblante triste.

Desde que me tornei amiga da Lilly, nunca a vi assim, totalmente pra baixo. Nunquinha. Ryan deve ter feito a maior merda da vida dele.

- Ryan me traiu. – ela sussurrou.

Paralisei tentando assimilar o que ela tinha acabado de me dizer.

- Como é? É isso mesmo que eu ouvi? – Cait perguntou boquiaberta assim como eu.

- Vou até repetir. O Ryan me traiu com uma vagabunda que ele disse que era amiguinha dele. Aquela que eu te disse que chegou à nossa mesa Mel. Foi com aquela vagabunda dos infernos. – Lilly disse com ódio.

- Ainda não estou acreditando no que eu estou ouvindo! – passei a mão entre os cabelos. – Que filho da puta, quando eu vê-lo, ele vai ver só. Ninguém faz isso com uma amiga minha, quem ele pensa que é? Caralho que raiva.

Ryan vai ficar sem o pau dele, certeza!

- Não precisa dizer nada Mel, tudo o que ele precisava ouvir, eu já disse. Já joguei todas as verdades na cara dele, e no quanto ele foi um miserável pau no cu por ter feito isso comigo. – Lilly respondeu.

- Ai amiga, eu sinto muito. – Cait disse.

- Não sinta Cait, ele que vai sentir na pele o quanto dói. – Lilly disse.

- Isso mesmo Lilly. E hoje vamos ou não sair com o Adam? – perguntei pra mudar de assunto.

- Claro que vamos. – Lilly forçou o sorriso. – Pera, como convenceu o Justin?

- Foi a mesma coisa que perguntei. – Cait disse. Demos risada.

- Vocês sabem, tenho meu jeitinho. – disse rindo.

- Aham sei, o jeito Mellanie chata pra caralho de ser. Coitado do Justin. – Lilly disse mais animada e rimos.

- Depois ligo pro Adam pra saber o horário e pra onde vamos. – Cait disse.

- Tudo bem, agora vamos ao que interessa. – disse pegando minha bolsa e tirando o envelope de dentro.

Expliquei tudo para elas, como iria acontecer. Lilly e Cait deram suas opiniões pra nada sair errado. Saímos da nossa sala e chamamos os capangas que estavam ali presentes, fazendo uma rápida reunião. Eles ficaram enfileirados enquanto nos olhavam atentos e calados.

- O que tenho em mãos são as rotas desses dias que os capangas de Renan fará para vender suas drogas. – disse levantando os papeis e os mostrando. Um deles levantou a mão. – Diga.

- E o que temos a ver, senhora? – ele perguntou.

- É nessa parte que eu quero chegar. Antes dos caminhões com as cargas de drogas chegarem ao seu destino, quero que vocês roubem impedindo de Renan vender e fazendo com que eu lucre. – respondi, simples e clara. – Quero que dois cabeças façam dois pilotões, assim dividindo para o plano ser bem executado. É bem simples, nesses papeis estão todas as rotas, por onde vão passar, onde vão parar pra abastecer e etc. O dever de vocês é não deixar os caminhões chegarem a seus destinos e trazer toda a droga para mim. Entenderam?

- Sim senhora! – responderam em um uni som.

- Ótimo. Formem as equipes porque temos que agir a partir de agora, o primeiro caminhão sairá às 09:25 da manhã.  – disse e esperei os pilotões serem formados. – Aos líderes de cada pilotão passo cópias das rotas e discutam entre si em cada posição em que cada um deve ficar. – disse e entreguei a dois capangas.

Os conheço de rosto, já trabalham comigo há algum tempo. São eficientes e não dormem no ponto.     

- Justin precisa ver você dando ordens amiga, você fica tão... – Cait disse e a olhei.

- Fico tão o quê louca? – perguntei.

- Tão sexy e poderosa. – ela disse e gargalhei com a Lilly.

- Meu Deus Cait. – respondi e ela riu.

Apesar da pequena distração por causa do nosso plano, não me esqueci da conversinha que vou ter com o Ryan. Mas é um viadinho mesmo, trocar minha amiga por qualquer vadia barata arrombada que aparece por aí. Voltamos para nossa sala e fui ver o orçamento da semana, tanto das boates, como das cargas de drogas. Lilly me informou que dentro de alguns dias estava chegando um caminhão cheio de vadias para nossas boates, vadias brasileiras. Que significa, mais lucro. Mais dinheiro e mais poder. Nem que o Renan dê o cu dele todas as noites nos poucos puteiros que ele tem, ele nunca teria o dinheiro que eu tenho, nunca teria o reconhecimento que eu tenho, e vou mostrar a ele o seu devido lugar. Que é na lama, junto com os porcos.

- Já marquei com o Adam, vamos a uma sorveteria às 4:15 da tarde. Beleza? – Cait disse animada.

- Por mim tudo bem. Faz tempo que não vou à esses tipos de lugares. – disse.

- Pra mim tanto faz. – Lilly deu de ombros.

- Quem vai? – perguntei.

- Chris e Chaz disseram que vão. Emily acabou de me mandar sms confirmando também. – Cait respondeu.

- Se Ryan aparecer por lá, juro que ele vai levar uns tapas. – Lilly disse.

- Pode deixar que eu te ajudo. – pisquei e ela riu.

Ficamos no galpão até as 11:00 da manhã, minha barriga estava reclamando de fome á séculos, mas estávamos esperando noticias sobre o nosso plano. Estava me coçando pra ver se tinha dado certo. Ouvi baterem na porta.

- Pode entrar. – disse.

Um dos capangas entrou.

- Então? – perguntei.

- Senhora, queremos saber se colocamos o caminhão aqui dentro ou deixamos fora do galpão? – ele perguntou e arqueei as sobrancelhas.

- Que caminhão? – Cait perguntou.

- O que era do vacilão do Renan. Conseguimos a carga. – ele disse sorridente e convencido.

- Porra! – disse animada. – Se fudeu Renan. – gargalhei alto com as meninas. – Ele deve está muito puto agora, ai como eu queria ser uma abelha pra ver a reação do Renan. – disse mais sorridente do que nunca.

- Abelha? – Lilly perguntou.

- Sim, aí eu aproveitava e picava aquele desgraçado. Tudo bem que ele não ia morrer de dor, mas nossa a picada de uma abelha dói pra porra. – disse e elas riram.

- Como você é cruel. – Cait disse e sorri maliciosa.

- Coloca essa porra pra dentro. Vamos ver pra onde deveremos mandar, alías meus compradores não podem esperar. – disse animada me levantando.

- Sim senhora. – ele disse e se retirou da sala.

- Ainda bem que a Emily não pisou na bola com a gente. – Lilly disse.

- Não entendo como vocês conseguem desconfiar da Emily, caramba, ela fez o combinado e está se saindo muito bem.

- Não vamos falar sobre isso né, vamos despachar logo essa mercadoria e ir comer, to quase desmaiando de fome. – Cait disse com a mão na barriga fazendo careta, dei risada e as arrastei para fora da sala.

Meus capangas estavam descarregando o caminhão e organizando os sacos de drogas. Peguei minha prancheta e disse quantos quilos e o valor para cada comprador. Assim eles iam organizando e já despachando. Sou Mellanie Bieber porra, e não durmo no ponto. Depois de terminarmos nosso trabalho no galpão, eu, Cait e Lilly paramos em um restaurante, ninguém agüentaria chegar a suas casas para almoçar, alías, Lilly disse que está em um apartamento. Ofereci minha antiga mansão para ela morar, mas a mesma não quis. Também né, é foda morar sozinha em uma enorme mansão, a pessoa deve morrer de depressão. Quando cheguei em casa, já era mais de meio dia, precisava de um belo banho e dormir a tarde toda. Desci do carro e subi os degraus da escada até a entrada, fui até a cozinha e encontrei Rose retirando a mesa.

- Vai querer comer menina? – ela me perguntou.

- Não Rose, já almocei. Cadê os homens dessa casa? – perguntei.

- Ouvi o senhor Bieber dizer sobre ir ao jardim com o menino Jason.

- Vou lá ver o que eles estão aprontando. – disse e parei no meio da cozinha, tirei meus saltos com os próprios pés sentindo um alívio, Rose riu. – Eles estavam me matando.

Ri e saí dalí sentindo o piso gélido em meus pés, que agradável. Passei pela porta larga de vidro indo para o jardim, assim que pus meus pés na grama um jato de água veio diretamente em mim, e logo em seguida risadas. Esses Bieber’s não valem nada, tenho certeza.

- Quem foi o engraçadinho? – perguntei tentando enxergar alguma coisa, já que havia embaçado minha visão.

Preferia não ter visto aquela cena. Isso vai dá merda. Justin e Jason tentavam dar banho nos cincos pitbulls, eles estavam amarrados, mas mesmo assim faziam a maior algazarra. A cena era a seguinte: Justin sem blusa, de boxe branca, short vermelho abaixo da bunda, cabelos molhados e bagunçados, descalço e com um tipo de escovão na mão. Jason com sua sunga do homem aranha, todo molhado, com espuma em todo o cabelo, de meias brancas com uma listra preta, tentando controlar uma mangueira que molhava tudo, menos os cachorros. Não sei se eu ria ou brigava com eles. Ria da tamanha idiotice dos dois, ou brigava da bagunça que estavam fazendo no jardim. Os cachorros estavam adorando aquela bagunça, eles não paravam de latir e nem de balançar o rabinho pra lá e pra cá.

- Mamãe, quer ajudar? – Jason perguntou e inocentemente apontou a mangueira pra mim, me molhando toda.

Justin gargalhou alto, riu tanto que ficou vermelho. Fuzilei aquele idiota com os olhos enquanto saia da mira do Jason.

- Vocês já viram na bagunça disso aqui? – perguntei me aproximando dos dois.

- Mamãe, não faz espuma nos cachorrinhos. – Jason disse apontando.

- Isso parece ser shampoo Jason. – disse olhando para o cabelo dele.

Olhei para os frascos no chão ao lado dos cachorros e me perguntei onde foi que eu errei sendo mãe do Jason e mulher do Justin. Onde foi?

- Justin e Jason Bieber, não me digam que isso que vocês usaram pra ensaboar os cachorros são meus shampoos importados de Paris! Não me digam isso! – passei a mão entre os cabelos observando meus frascos completamente secos.

- Foi ele! – Justin e Jason apontaram rapidamente um para o outro.

- Seus filhos da mãe. Não se usa shampoo de gente em cachorros. Caramba!

- Mas não tinha outra coisa, mamãe. Papai que pegou. – Jason se defendeu.

- Essa idéia absurdamente burra só podia ter sido da cabeça de vento do seu pai meu amor. – disse tomando a mangueira do Jason antes que ele desse um banho em mais alguém. Por exemplo, a coitada da Rose se passasse por aquela porta.

- Ué, pensei que seu shampoo servisse para cachorros também. – Justin disse rindo.

O olhei incrédula.

- Por acaso você tá me chamando de cachorra, seu puto? – perguntei me aproximando dele.

- Wow, não foi isso que eu quis dizer meu amor. – ele gargalhou mais ainda levantando as mãos em forma de redenção.

Lembrei que a mangueira estava na minha mão, e sem querer querendo mirei em Justin, dei uma boa risada vendo ele se esquivar da água na sua cara. Quando pensei que seria imbatível naquela guerrinha, Justin veio pra cima de mim tentando tomar a mangueira. O resultado foi nós completamente molhados caídos na grama, caí por cima de Justin e feito dois idiota começamos a rir. Justin tirou uma mecha que estava molhada e grudada em meu rosto, puxou minha nuca e atacou meus lábios. Sua língua invadia toda a minha boca, fazendo uma sincronia deliciosa com a minha. Minha mão estava em seu maxilar, acariciando. Sentindo cada músculo se mover. Suguei sua língua e Justin se contorceu incomodado em baixo de mim, parei com meus truques de sedução antes que ele ficasse duro ali. Ri entre o beijo e Justin enfiou sua mão em meus cabelos, dando mais intensidade aquele beijo, literalmente, molhado.

- Ahhh! Mamãe, papai! – ouvimos Jason gritar e em seguida latidos.

Separei nossos lábios e olhei para o lado. Jason vinha correndo feito um pato e atrás os cinco cachorros. Meu Deus, se soltaram. Nem deu tempo de nos levantarmos, Jason já estava em cima de nós e os cachorros se aproximando com a língua pra fora e aquela carinha de “vocês não me escapam”. É agora que levo uma boa mordida. Quando dei por mim, os cinco cachorrinhos já estavam em cima de nós, nos lambendo dos pés a cabeça. Jason que antes estava assustado, começou a se divertir com a situação colocando a mão na boca dos cachorros e recebendo uma boa lambida. Achei meio nojento, mas mudei minha concepção, quando um cachorro deu uma boa lambida em meu rosto, foi maravilhoso e dei risada. Justin parecia um menino brincando com os cachorros. Enquanto Jason brincava com um cachorrinho, o outro foi e segurou em sua sunga o puxando, Jason gargalhou alto achando aquilo divertido. Ok, pitbulls não são tão ruins assim, depende de como você os cria.  E são tão...adoráveis.  


~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Continua?
Obrigada por todos os comentários!


Amo vocês ♥ 

domingo, 17 de agosto de 2014

Dangerous Life 2° - Capítulo 8 - First step completed

108 comentários | |




Acordei com uma movimentação na cama que fazia o colchão balançar. Era Jason pulando sem parar, não sei como esse pingo de gente consegue subir na cama que é um pouco alta. Jason assim que percebeu que eu havia acordado, pulou em cima de mim, me sufocando em um abraço.

- Acordou mamãe? – ele perguntou todo sínico.

- Se alguém não tivesse feito minha cama de pula-pula eu não teria acordado. – disse fazendo cócegas nele, o mesmo gargalhou alto.

Justin que ainda dormia do meu lado resmungou alguma coisa e fiquei quieta junto com Jason. Rimos baixinho.

- Vamos deixar seu pai dormir. Estou morrendo de fome. – disse me levantando com Jason agarrado em mim.

- Também quelo comer. – Jason disse e vi no relógio no criado-mudo que marcava meio dia.

- Nós vamos. Gostou da sua professora? – caminhei com ele até o banheiro.

Como a pia era grande deixei Jason sentado de ladinho enquanto eu molhava meu rosto e escovava os dentes.

- Minha fessora? – ele perguntou e ri balançando a cabeça. – Gotei, gotei.

Coloquei minha escova com pasta de dente debaixo da torneira, levando até a boca. Jason colocou suas mãos debaixo da torneira brincando com a água e molhando nós dois. Repreendia ele com o olhar, mas o mesmo soltava um risinho e continuava o que estava fazendo. Terminei de escovar os dentes e saí do banheiro com o Jason. Peguei meu celular e descemos, eu estava faminta. Chegamos até a cozinha, enquanto Rose preparava alguma coisa para nós comermos, troquei mensagens com as meninas. Emily não tinha dado nenhum sinal de vida, pelo visto a noite foi quente. Cait disse que estava trocando mensagens com o Adam, e que ele queria que nós saíssemos de novo. Justin não vai gostar nada da idéia, mas vou convencê-lo a sair com a gente.

- O senhor Bieber já melhorou? – Rose perguntou nos servindo.

- Acho que sim. Ele ainda está dormindo. – respondi. – Como o Jason se saiu com a professora?

- Para o primeiro dia, foi bem. – Rose disse sorrindo. – Seu menino é muito inteligente.

- Se ele puxar ao pai, vai ser muito inteligente mesmo. – disse olhando para Jason e bagunçando seus cabelos dourados.

- Vou ser igual o papai, mamãe. Igualzinho. – Jason respondeu de boca cheia me fazendo rir.

- Tá bom meu amor, agora come calado. – disse mandona e ele fez bico.

A comida estava deliciosa, como sempre. Depois da nossa refeição, voltamos para o quarto. Resolvi fazer uma visitinha á Lilly, e também conhecer a mansão do Ryan, nunca fui lá. Arrumei Jason todo bonitinho. Ele estava usando uma bermuda, uma blusa, all stars e um boné com um desenho de diamante na frente que Justin havia comprado. Vesti um short jeans meio desfiado, uma camiseta, rasteirinha e por fim coloquei um óculos escuro. Já pronta, peguei minha bolsa e olhei pra Justin dormindo todo esparramado na cama. Ele deve ter embernado.

(...)

Fui seguindo o GPS porque não fazia idéia onde Ryan morava. Tinha apenas o endereço. Não era tão longe da mansão do Justin, mas era também escondido. Jason estava eufórico para ver o “Tio Ry” como ele chama. Finalmente pude ver os muros da mansão do Ryan, dirigi até a entrada onde os seguranças me barraram perguntando se eu tinha autorização e quem eu era.

- Quem eu sou? – ri debochada. – Mellanie Bieber, podem abrir essa merda agora?

- Srta Bieber, me desculpe. – disse o segurança sem jeito. – Liberem! – ele gritou para os outros.

Não disse nada e pisei fundo entrando na mansão. Parei em frente à entrada principal, desliguei o carro e desci, abri a porta de Jason e o ajudei a descer, peguei em sua mão e subimos as escadas até a porta. Tudo luxuoso. Toquei a campainha e Lilly atendeu emburrada, mas assim que nos viu deu um sorriso.

 - Que milagre foi esse? – ela perguntou agachando-se e abraçando Jason.

- Não tinha nada pra fazer e vim visitar vocês. – respondi.

- Nossa, só assim né! – ela respondeu me dando um abraço rápido e nos convidando para entrar.

- Andou brigando com o Ryan? – fui logo direta.

- Ele é muito idiota, aff. – ela resmungou.

- Naum é naum. – Jason o defendeu cruzando os braços. Lilly olhou pra ele abismada e ri fraco. – Quelo ver tio Ry.

- Em falar nele, onde ele está? – perguntei.

- Deve tá no escritório, sei lá. – Lilly deu de ombros.

Parece eu quando brigo com o Justin.

- Vou levar o Jason pra vê-lo. Ele veio o caminho todo me perturbando, já volto e você vai me contar o que houve.

- Ok. – ela respondeu.

Me dirigi até as escadas e me dei conta de que não conhecia nada por aqui.

- Lilly, eu não sei onde é. – disse e ela riu.

- Idiota. Segunda porta à esquerda.

Ri e subi as escadas. Parece que esses criminosos gostam de exagerar nessas escadas, a lá de casa é absurdamente extensa. Tenho até preguiça de subir e descer. Assim como nos corredores lá de casa, aqui tinha também alguns seguranças. E me lembrei como é chato vê-los por toda a casa, vou conversar com Justin sobre isso. Quero todos só ao redor, dentro de casa não.

- Ryan está aqui Jason. – apontei para porta e Jason rapidamente alcançou o trinco da porta.

- Tio Ry. – ele chamou adentrando a sala.

Logo em seguida entrei, Ryan levantou-se sorrindo indo ao encontro do Jason.

- Meu campeão! – Ryan o saudou pegando em seus braços. – Que bom que veio me ver.

- Tava com saudades. – Jason fez bico. Dei risada.

- Também estava carinha. Me deixe ver você. – afastou um pouco Jason do seu corpo. – Está cheio de swag! – os dois riram. – Oi Mellanie. – depositou um beijo em minha bochecha.

- Oi Ryan. Vou deixar vocês ai matando as saudades, e vou conversar com a Lilly.

- Vá e acalme a fera. – ele disse divertido, acabei rindo.

- O que você fez? – perguntei franzindo a testa. Ele tinha aprontado.

- Não fiz nada. – deu de ombros. – Vamos Jason, tenho um presente para você.

Ele disse enquanto saíamos de seu escritório. Revirei os olhos. Como ele mima o Jason.

- Plesente? Ebaaa! – ouvi Jason comemorar enquanto eu me distanciava.

Cheguei até a sala, Lilly estava sentada no sofá mudando sem parar de canal. Me sentei ao seu lado, olhando em volta.

- Aqui é bem legal. – comentei quebrando o clima.

- É. – ela respondeu sem vontade.

- Ok, o que aconteceu? – perguntei jogando a bolsa de lado.

- Já disse como Ryan é idiota? – ela perguntou indignada.

- Sim Lilly, já disse. – ri fraco. – Mas não me disse o porquê.

- Hoje mais cedo fomos ao Starbucks, enquanto estávamos esperando o pedido, surgiu uma vadia do quinto dos infernos na nossa mesa, e começou a conversar com Ryan. Então os dois começaram a me ignorar completamente, como se eu fosse a intrusa dalí. Você acredita? – ela me contou aborrecida. – E ainda mais Ryan disse que ela é só uma amiga. Sei, a amiga que ele come quando quer. E ela se despediu dizendo que estava morrendo de saudades do Ryan, só não voei em cima daquela puta pra não dá gosto ao Ryan, que alias, estava se divertindo as minhas custas.

Lilly estava com ciúmes e dava para se notar a quilômetros de distância. Não tiro sua razão, porque se acontecesse isso comigo e o Justin ficaria do mesmo jeito. E diferente da Lilly, voaria em cima da vadia.

- Ryan é realmente um idiota Lilly. – concordei com ela. – Dá um gelo nele que ele vem todo mansinho para o seu lado.

- Já estou dando. – ela cruzou os braços após bufar.

- Imagine quando vocês casarem, como vai ser. – disse rindo e ela me fuzilou com os olhos. Prendi o riso.

- Não vou casar com ele. – ela disse com raiva.

- Eu dizia a mesma coisa. – comentei.

- Vamos mudar de assunto... Falou com a Emily?

- Ainda não. – disse pensativa. – Ela não deu nenhum sinal.

- Ela me preocupa. – Lilly disse a olhei.

- Por quê? – perguntei curiosa.

- Porque sim ué. – deu de ombros. – Meu sétimo sentido me diz isso.

- Preocupação totalmente desnecessária. – a defendi.

Apostaria todas as minhas cartas em Emily. Louca seria ela se me trair. Ficamos alguns minutos conversando, meu celular começou a tocar. Finalmente, era Emily.

- Até que fim deu as caras. – disse atendendo.

- Desculpa, tive que dar um jeito de tirar Renan do meu pé. Já estou em casa, e acho que tenho o que você precisa. – ela disse e abri um sorriso.

- Perfeito Emily. Vou agora mesmo aí.

- Estarei esperando.

Desliguei. Lilly me olhava curiosa enquanto eu sorria.

- Então? – ela perguntou.

- Eu disse que você não deveria desconfiar da Emily. Vamos lá, ela conseguiu o que queríamos. – disse me levantando e pegando minha bolsa.

- Não acha melhor ligar para a Cait, para ir com a gente?

- Nós passamos lá. Vou subir rapidinho e avisar Ryan que vamos sair.

- Tá bom.

Do corredor ouviam-se as risadas de Ryan e Jason. O que será que eles estão aprontando? Entrei no escritório vendo a cena dos dois tentando controlar um carrinho de controle remoto. Ryan estava ensinando Jason a mexer no seu mais novo brinquedo, enquanto o carrinho batia descontroladamente nos móveis. Ri da risada contagiante de Jason. Meu bebê, como ele cresceu! Me despertei do encanto e os avisei que iríamos sair. Jason nem ligou muito, já que estava se divertindo com seu tio Ry.

(...)

- Vocês deveriam ter me avisado antes, nem me arrumei. – Cait resmungou enquanto entrávamos no meu carro.

- Cait é só pra ir ao apartamento da Lilly, não um desfile de moda. – disse.

- Mas uma dama como eu sempre deve andar bem vestida. – ela protestou.

- Tá bom miss universo, dá próxima vez esperamos você se arrumar.

Cait reclamava como se estivesse como uma mendiga. Ela usava short jeans e uma camiseta, assim como eu e Lilly. Não a entendo. Caitlin Beadles sempre tem que ter seu momento patricinha. Chegamos até o apartamento da Emily, pegamos o número com o porteiro e fomos pelo elevador. Toquei o interfone, e Emily logo abriu a porta com Henry nos braços.

- Entrem. – ela disse sorrindo.

- Oi Henry. – disse o pegando. Ele deu um sorrisinho. Ao contrario de Jason, ele é bem tímido.

- Vou buscar o que eu consegui. – Emily disse e nos sentamos nos pequenos sofás da sala.

- Ele é tão fofinho né? – Cait comentou olhando para Henry. – Dá vontade de morder essas bochechas.

- Nossa sua canibal. – Lilly disse e rimos.

Cait pegou Henry do meu colo e foi brincar com o pequeno. Emily apareceu com uns papéis nas mãos e me entregou.

- Tirei cópias, ele não irá sentir falta. – ela respondeu sentando-se do meu lado. – Renan quando está bêbado deveria manter a boca fechada. – ela riu fraco enquanto eu começava a analisar os papéis.

Nos papéis estavam todas as rotas de carga que Renan faria essa semana. Cargas de drogas. O bom é que a droga que ele vende é boa, não tão boa como a minha. Mas dá pra vender e lucrar muito. Algumas rotas eu já conhecia, outras eram novas para mim. Que pena, ele não irá concluir nenhuma. Sorri ainda mais vendo todos os papéis. Vou deixá-lo na lama. Pra ele ver quem é que manda nessa porra.

- Perfeito Emily. – disse sorrindo. – Ótimo trabalho. Parabéns. – disse sem tirar meus olhos dos papéis.

- Obrigada. – ela sorriu. – Fico feliz com isso!

- Deixa eu ver. – Lilly pegou os papéis das minhas mãos.

- Agora é só passarmos isso para nossos capangas e executar o plano. Não vamos deixar Renan lucrar com essas cargas, nós que iremos. – sorri maliciosa.

- Você é tão diabólica amiga. – Cait disse.

- Só dou o troco amiga. – respondi rindo. – Emily, ele não desconfiou de nada?

- Não. Quando chegamos da festa, ele bebeu muito. Quer dizer, o fiz beber. No seu quarto não tem câmeras, então foi fácil encontrar e pegar os documentos, colocar na minha bolsa e ir tirar cópias. Depois voltei, os coloquei no mesmo lugar como se nada tivesse acontecido. Quando ele acordou eu estava lá, como se estivesse também com a maior ressaca do mundo. – ela disse calculista me surpreendendo.

- Wow, isso foi muito bom. Parabéns. – Lilly disse olhando para Emily que sorriu em forma de agradecimento.

- Agora Emily, será isso que você irá fazer. Tirar cópias dos documentos de Renan e me entregar. Sem vender suas cargas ele irá falir rapidamente. As suas boates não irão sustentá-lo.

- Ok, pode deixar comigo. – ela disse confiante.

- Mas ele irá saber que você que está roubando as cargas dele. – Cait disse.

- Mas é claro. E quero que saiba mesmo. – dei de ombros.

- Ele não vai desconfiar?

- Não. Ele não sabe que eu conheço a Emily, e na conversa que tive com ele na festa ele pensa que eu odeio Emily, então não tem como ele desconfiar.

- Cara, você pensa em tudo. – Cait disse.

- Tem que pensar Cait, é um olho no peixe e outro no gato. – disse e demos risada.

Ficamos conversando mais um pouco e nos despedimos de Emily e Henry. Estava anoitecendo, sou uma mãe muito desnaturada, deixei Jason com Ryan e vim jogar conversa fora. E além do mais, me admiro Justin não ter me ligado. Deixei Cait na casa do Chris, que nem o vi e fui em direção a casa do Ryan.

- Demoraram em! – Ryan disse. Ele estava assistindo TV com Jason que mastigava alguma coisa.

Me aproximei e os dois estavam comendo biscoitos.

- Somos mulheres de negócios, sempre ocupadas meu bem. – disse e Ryan riu. – Amorzinho, vamos para casa? Tio Ryan deve tá de saco cheio de você.

- Não to não. – Ryan se defendeu, ri fraco.

- É mamãe, tio Ry é legal.

- Só diz isso porque ganhou um carrinho de controle remoto. – o provoquei cruzando os braços.

- Deixa de jogar meu sobrinho contra mim, Mellanie. – Ryan disse e gargalhei.

- Ok. – levantei as mãos em forma de redenção.

Lilly foi direto pra cozinha, sem nem olhar na cara do Ryan. Com muito custo Jason aceitou ir embora, nos despedimos de Ryan.

- Lilly, já vou! Amanhã nos encontramos no galpão. – disse um pouco alto para ela ouvir.

- Espera! – ela gritou e surgiu na sala. – Vou com vocês até a porta.

Assenti com a cabeça e caminhamos até a porta.

- Tchau Jason. Estou chateada com você, não quer saber de mim. Só tio Ryan. – Lilly disse revirando os olhos.

- Mentila. Eu gosto de você também.

- Gosta quanto?

- Muitão assim! – Jason abriu os braços e Lilly fez cócegas nele.

Ri dos dois. Jason beijou a bochecha de Lilly e a abracei.

- Tchau vadia, até amanhã. – ela disse.

- Boa sorte aí. – disse rindo.

- Valeu.

Caminhei até o carro, coloquei Jason na frente o prendendo no cinto de segurança, dei a volta e entrei no carro dando partida.

(...)

- Jack, dê banho no Jason! – disse ao chegarmos em casa.

Ela assentiu e subi as escadas. Vou ver se Justin está vivo. Entrei no quarto, os lençóis na cama estavam revirados, caminhei até o banheiro. Ele estava apenas de boxe escovando os dentes, cabelos bagunçados e o rosto amarrotado de quem acabou de acordar.

- Oi! – disse o olhando.

Justin tomou um breve susto, enxaguou a boca, em seguida secou o rosto e as mãos.

- Onde estava? – ele disse rouco.

Quase peguei a toalha pra secar minha calcinha também. Caralho.

- Fui ver a Lilly. Está melhor? – perguntei me aproximando dele.

- Estou.

- Que bom. Vou tomar banho agora. – desviei dele e tirei minha camiseta.

Queria rir da cara de tacho que ele fez. Só estava provocando mesmo.

- Que coincidência, também iria fazer o mesmo. – ele respondeu umedecendo os lábios.

Nem consegui processar direito e Justin atacou meus lábios rapidamente. Seu hálito estava maravilhoso, me deixando louca. Ele segurou em minha nuca, me deixando imóvel para que ele devorasse meus lábios. Desci minhas mãos por seu abdome maravilhoso sentindo os gominhos de músculos. Sua outra mão desocupada apertou meu seio com força por cima do sutiã, depois a arrastou até minhas costas encontrando o feixe e libertando meus seios. Meu sutiã foi parar no chão em questão de segundos. Justin separou nossos lábios. Seus lábios estavam vermelhos como nunca, seu olhar foi diretamente para meus seios, e suas mãos habilidosas para os botões do meu short, os desabotoando.

- Seus seios estão maiores. – ele comentou abaixando meu short. – Eu gosto disso.

Ele me beijou novamente. Meus mamilos rapidamente se enrijeceram com o toque do seu corpo colado ao meu. Tirei o short por completo o arrastando com o pé para qualquer lugar, Justin me imprensou na parede com força. Minhas costas doeram, filho da mãe.

- Espero que você não goste muito dessa calcinha, amor. – ele sussurrou incrivelmente sexy.
Suas mãos foram para a minha intimidade, fechei os olhos com força e em seguida só ouvi o barulho da minha calcinha sendo rasgada. Qualquer dia desses, não vai me restar nenhuma calcinha.

- O que deu em você? – perguntei.

- Nada! Só quero te foder com força. – ele disse e mordi meus lábios.

Isso era bem tentador. E saindo dos lábios de Justin, era mais ainda. Desci minhas mãos até chegar ao seu precioso membro. Sem delonga, adentrei uma mão em sua cueca topando seu membro já dando sinal de vida, novamente mordi os lábios olhando Justin. Seus olhos claros agora estavam escuros queimando sobre mim. O envolvi e apertei. Justin fechou os olhos com força. Beijei seus lábios suavemente, são tão mordíveis. Justin desceu uma mão até minha intimidade, abrindo minhas pernas, ele começou a me estimular me fazendo gemer baixo. Passei minhas unhas arranhando suas costas de cima a baixo, seus dedos eram bem rápidos e logo estavam dentro de mim. Em movimentos torturantes, entrando e saindo. Assim eu iria gozar rapidamente, mas Justin é tão filho da puta que parou de me masturbar. Olhei para baixo e seu pau estava completamente ereto. Mordi os lábios. Droga! Como ele é gostoso. Justin alcançou meus seios, brincando com meus mamilos doloridos de tão rígidos que estavam. Ele apertava com força me fazendo arfar.

Justin’s POV

Depois de passar o dia todo dormindo, nada melhor do que matar minha fome fodendo a Mel. Caralho, a cada dia que passa ela fica mais gostosa.

Levantei uma de suas pernas torneadas, com a outra mão posicionei meu precioso em sua entrada. Fui a preenchendo lentamente. Ah tão apertada! Mel segurou em meus ombros, apertando. Fui para trás, e voltei com força fazendo seu corpo bater na parede. Ela estava com uma feição tão safada no rosto que teria que me conter para não gozar nela. Minha Mel, tão quente. Quente como o inferno. Continuei com os movimentos, só que aumentei a velocidade. No banheiro só ecoava-se os sons dos nossos corpos e nossos gemidos. Mel me xingava com a tamanha força que eu a penetrava. Ela arranhou minhas costas de novo, não me importei e continuei fodendo com força.

- Juss... – ela gemeu.

- Agora não Mel. – a repreendi.

Não queria que ela gozasse agora. Saí de dentro dela e ela me olhou sem entender. Beijei rapidamente seus lábios e a guiei até a pia, a colocando de frente. Sua bunda deliciosa estava empinada para mim, dei um tapa que fez Mel gritar, sorri malicioso.  

- Porra! – ela resmungou.

- Gostosa, abre mais as pernas! – ordenei.

E ela fez o que eu mandei. Coloquei meus dedos em minha boca, e levei em direção à intimidade de Mel, a umedecendo. Acariciei meu pau, e a penetrei novamente. Saia e entrava com força. Mel segurava na pia me olhando pelo espelho, mordi meus lábios prendendo alguns gemidos. Ia tão rápido que minhas bolas chegavam a bater em sua bunda enorme. Sentia minhas veias engrossarem, a intimidade de Mel já começava a contrair, engolindo meu pau. Era uma sensação deliciosa.

- Justin! – ela gemeu alto encostando sua cabeça em meu peito.

- Isso amor. – disse dando mais umas bombeadas.

Seu liquido quente escorreu em meu pau, não demorou muito a preenchi com meu gozo gemendo alto. Segurei em sua cintura antes que ela desabasse ali no chão, esse é meu poder sobre ela. Sempre vai ser. Coloquei seus cabelos de lado e beijei seu pescoço.

- Agora sim, banho. – disse e Mel sorriu.

Sorri de volta e saí dela. Liguei o chuveiro e ela se juntou a mim. Enquanto eu passava sabonete, Mel me olhava.

- O que foi? – perguntei.

- É que Adam chamou a gente pra sair... – nem deixei ela terminar de falar.

- Não! – disse curto e grosso.

Esse Adam é muito pau no cú mesmo. Não fui nenhum pouco com a cara dele, e com essa aproximação com a minha mulher só faz com que eu não goste dele.

- Porque não? – ela insistiu.

Bufei, como ela consegue ser chata!

- Porque não quero você perto dele.

- Mas Justin, vai todo mundo. Nós, Lilly, Ryan, Chaz, Chris, Cait acho que a Emily também.

- Quem disse? – perguntei. Claro que os caras não vão querer sair com aquele cuzão do caralho.

- Eu que to dizendo, poxa! Depois você reclama quando eu não te aviso nada. – ela cruzou os braços, aborrecida.

- Não quero falar sobre isso. Me deixa tomar banho, estou morrendo de fome.

Ela me fuzilou com os olhos enquanto eu terminava o banho. Não me importei. Depois a raiva dela passa. Terminei de tomar banho e deixei Mel tomando banho. Me enrolei em uma toalha e fui para o closet. Coloquei uma boxe e uma calça de moletom, desci descalço mesmo. Minha barriga reclamava de fome. Vi Jason na sala brincando, ele quase afundava os botões de um controle remoto, e seu carrinho não saia do lugar, sorri e me aproximei dele.

- Não é assim que se faz filho! – disse e ele me olhou rapidamente.

- Papai. – ele largou o controle e veio até a mim.

Me agachei o pegando nos braços, depositei um beijo em sua testa.

- Quem te deu o carrinho? – perguntei caminhando com ele até a cozinha.

- Tio Ry. – ele respondeu sorrindo.

- Seu tio Ryan é muito babão. – disse rindo.

- É naum papai. – Jason respondeu.

- Claro que é. – rebati e ele ficou emburrado.

Fiz cócegas nele e logo ele sorriu. Jason se contorcia em meus braços rindo, ele estava ficando vermelho de tanto rir, então parei.

- Rose! Estou com fome. – disse me sentando.

- O que quer comer senhor? – ela perguntou.

- Não sei. Só quero matar minha fome. – respondi e ela assentiu com a cabeça.

- Papai, meu carrinho não anda. – ele disse triste.

- É você que não sabe brincar com ele. Depois te ensino como faz.

- Ebaaa! – ele comemorou me fazendo rir.

Rose me serviu, claro que Jason não ia se contentar apenas em ficar me olhando comer. Ele também quis. Ele come toda hora. O ajudei a comer, porque além de bagunçar meu prato, ele ia sujar tudo. Depois de comermos, o lavei na pia da cozinha e o ensinava a esfregar as mãos, mas ele só deixava as mãozinhas paradas debaixo da torneira, me fazendo rir e molhando nós.

- Não Jason! Você tem que esfregar uma mão na outra. – o disse pela décima vez.

- To freganu papai. – ele passava uma mão na outra e as deixavam imóveis de novo, como se a água sozinha fosse lavar suas mãos.

Gargalhei alto. Desisti de ensinar ele, e lavei suas mãos. Peguei um pano e nos sequei. Virei as costas e me deparei com Mel encostada no balcão de braços cruzados nos olhando. Ela está puta comigo, eu sei. Me aproximei com Jason nos braços.

- Se você não quiser ir, eu vou sozinha. – ela disse.

Revirei os olhos. Lá vai ela começar com essa historia ridícula de novo.

- Nem pensar. – respondi.

- Então você vai comigo.

- Puta que pariu Mellanie! – disse e ela me fuzilou por Jason estar em meus braços e ouvindo palavrão.

Até parece que ele não vai chamar nenhum quando crescer. Ela ficou calada me olhando, Jason nos olhava sem entender porra nenhuma. Sei que ela não vai sossegar até eu aceitar essa merda...

- Aonde vamos? – perguntei entediado.

Ela sorriu e veio até a mim, beijando meus lábios.

- Vou ligar para a Cait. – ela disse ainda sorrindo e me deixando lá com cara de bobo.

- Ela sempre me convence. – disse para Jason que deu uma risadinha.



~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Continua?
Obrigada por todos os comentários! 


Amo vocês ♥