Depois da temporada na casa dos avôs de Justin, voltamos
para a nossa casa, porque de certa forma eu me sentia incomodada dando trabalho
aos coitados, mesmo eles sendo uns amores de pessoa. Jason adorou os avôs,
tanto que nem queria vir embora. Quanto Pattie, Jaxon, Jazmyn e Jeremy voltaram
pra casa, graças a Deus. Não imagina como é chato todo dia acordar e dá de cara
com a víbora da sua sogra te xingando pra Deus e o mundo ouvir. Eu e Justin
estamos bem, mas cada um trabalhando muito agora, como eu havia dito, Caitlin e
Lilly estão me ajudando nos meus negócios, e se querem saber estamos saindo
muito bem. Quase todos os dias vamos para um dos meus galpões conversar sobre
negócios, até que não está sendo tão estressante como quando era com o Renan,
sempre que terminamos nosso trabalho, ficamos conversando e rindo horrores.
Quando eu e Justin estamos ocupados, Jason fica com a Jack, pois é, eu havia
demitido ela, mas Rose conversou comigo e eu entendi que a pobre coitada não
teve culpa de ter caído no plano dos desgraçados, Luc e Hugo. Que o diabo os
tenha. Então, a contratei de novo. Hoje é segunda-feira, e só Deus sabe do
tamanho da preguiça que eu estou de me levantar, tomar banho e ir para o
galpão, sem falar do meu celular que não para de tocar um segundo. O xinguei
enquanto pegava, olhei no visor e era a Lilly, só podia ser essa vadia.
- Oh minha filha, cê tá pensando que horas são? – ela
berrou no celular.
- Não faço idéia. – murmurei coçando o olho com as costas
da mão.
- São 7:30 da manhã vadia, já estamos indo para o
galpão,você não vai ?
- Claro que eu vou. – bufei. – Será que eu posso tomar
meu banho, me vestir e comer alguma coisa?
- Faça isso, temos uns probleminhas para resolver.
- Oh merda, até já. – desliguei.
Tanta coisa pra eu trabalhar, e olha onde eu fui me
meter? Nessa porcaria de vida do tráfico, esses cornos metidos a cafetões fode
com a minha vida, dificulta minhas vendas e ainda querem sair ilesos, eles vão
ver só. Me levantei na maior preguiça no mundo, me espreguicei e caminhei em direção
ao banheiro, tenho certeza que Justin já está enfurnado em seu escritório. Me
despi e fui para debaixo do chuveiro, em segundos a água quente percorria pelo
meu corpo levando pelo menos um terço da minha preguiça, não demorei no banho,
escovei meus dentes e fui me arrumar. Coloquei um short jeans, uma blusinha
solta, calcei um salto e pronto. Peguei minha bolsa e o celular que estava em
cima da cama, chequei se minha arma estava carregada e saí do quarto. Passei
pelo quarto de Jason, meu bebê ainda dormia, dei um beijinho nele e saí do
quarto sem fazer barulho. Andei pelo extenso corredor sendo observada pelos
seguranças, eu tentava me acostumar, mas é difícil. É chato ser observada
assim. Cheguei até a escada, e resolvi voltar, Justin me mataria se eu saísse e
não falasse com ele. Cheguei até o escritório e entrei sem bater mesmo, eu
nunca bato, e faço isso porque eu sei que Justin odeia. E eu gosto de ver ele
estressadinho, isso me excita.
- Pensei que iria sair sem falar comigo. – ele disse
olhando alguns papéis.
- Pensou errado. – respondi parando em frente a sua mesa.
– Então, eu já vou, se eu demorar mais um pouco a Lilly come meu fígado.
Qualquer coisa, me liga. – dei as costas caminhando até a porta.
- Mellanie. – Justin disse.
- Quê? – me virei o encarando.
- Isso é um short ou um cinto? – lá vem ele implicar com
as minhas roupas, bufei e coloquei as mãos na cintura.
- O que você acha?
- Daqui a pouco anda nua por aí.
- Pra infelicidade de muitos, isso é uma coisa que eu
nunca vou fazer. – disse e ele bufou largando a caneta.
- Que horas você volta?
- Não sei.
- Tá, pode ir. – ele revirou os olhos.
Ri da sua atitude e fui até a sua mesa, dei a volta e
puxei sua cadeira que gira, deixando Justin de frente para mim.
- Posso? – perguntei o olhando.
Justin levantou-se rapidamente, e me encurralou na janela
de vidro, mordi os lábios encarando seus olhos cor de mel, suas mãos desceram
pelas laterais do meu corpo dando leves apertos, e logo sua boca atacou a
minha. Ri entre o beijo da sua afobação e levei minhas mãos até sua nuca
fazendo carinho, nossas línguas guerreavam, Justin chupava e mordia meu lábio
inferior me deixando louca, senti sua mão entrar por debaixo da minha blusa e
caminhando até meu seio, onde ele apertou com força. Sério que ele quer sexo a
essa hora da manhã? Até que eu poderia fazer isso, mas Lilly vai me matar.
Desci minhas mãos por sua barriga, ele usava uma regata fina e dava pra sentir
todos os gominhos de músculo na sua barriga. Gostoso. Dei um leve empurrão e
separei nossos lábios.
- Eu tenho que ir. – disse.
Ele nem ligou e me puxou pra perto de seu corpo.
- Justin, eu estou atrasada. Não quero ser morta pela
Lilly e a Cait.
- Você nunca tem tempo para mim. – ele disse me soltando
e dando uma de coitado.
- Me poupe Justin, nós transamos ontem, sei lá umas cinco
vezes? Tá reclamando de quê meu filho? – perguntei com as sobrancelhas
arqueadas, e era verdade. Ontem ele não me deu descanso, esse homem é
incansável.
Ele riu maroto e sentou-se na sua cadeira.
- Tudo bem, dessa vez você está livre. – ele disse.
- Idiota. – ri e fui até ele, me debrucei um pouco e
depositei um selinho demorado em seus lábios, em troca recebi um tapa na bunda.
- Gostosa! – ele mordeu os lábios.
Eu não vou cair na tentação. Não vou.
- Tchau Justin! – cantarolei pegando minha bolsa e
caminhando até a porta.
- Vem rebolar no meu pau, Mel.
- Vai se foder. – disse, ele gargalhou alto e saí do seu
escritório.
Se eu não tivesse mesmo que resolver esses problemas que
a Lilly disse, eu iria trabalhar com o Justin, meu único trabalho seria galopar
em cima dele. Caralho Mellanie afasta esses pensamentos perversos e acorda pra
vida minha filha. Cheguei até a cozinha e a Rose já veio com meu café da manhã,
essa mulher é demais. Comi rapidinho e fui até a garagem, peguei qualquer
carro, não estava com tempo de escolher, fiz uma manobra saindo da garagem,
abriram os portões e pisei fundo pelas ruas de Los Angeles.
(...)
- Eu já ia te ligar. – Cait disse a me ver entrar no
galpão.
- Então senhoritas, o que tem de tão importante pra
resolver que não pode me deixar dormir até meio dia? – perguntei me jogando no
sofá que havia na nossa sala. Sim, resolvemos dividir a mesma sala porque se
não a putaria não era a mesma.
- Temos novidades, nada agradáveis. – Lilly disse.
- Solta logo a bomba. – disse ligando meu macbook.
- Luc morreu, e quem assumiu seus negócios? – Lilly
perguntou.
- O Hugo. – disse como se fosse o óbvio, e era.
- Hugo morreu, e quem assumiu seus negócios? – foi a vez
de Cait perguntar.
- Não faço a menor idéia. Quem assumiria? – perguntei.
- Deixa de ser burrinha Mel, e pensa um pouquinho. – Cait
disse.
- Eu to pensando, não tem ninguém pra assumir, a não ser
as pessoas que eram de confiança do Hugo.
- A pessoa de confiança do Hugo... – Lilly disse.
- Ah, fala logo quem é, deixa de suspense.
- Quem irá assumir os negócios será o Renan.
- O QUÊ? – perguntei sem acreditar.
- Isso mesmo que você ouviu. Acho que o Renan não ficou
muito satisfeito com a demissão e agora quer se vingar. – Lilly disse me olhando.
- Ele não é nem louco de se meter comigo. – disse entre
dentes.
- Claro que é, ele já se meteu e roubou uma carga sua
ontem a noite. – Cait disse.
- QUE FILHO DA PUTA! – gritei batendo com força na mesa.
– Ah, mas ele vai me pagar. – peguei meu celular e procurei seu nome na minha
agenda telefônica, eu não apaguei, e espero que ele não tenha mudado de número.
- O que você vai fazer? – Lilly perguntou.
Não respondi. O celular já chamava, e logo ele atendeu
dando uma risada.
- Você se acha muito esperto não é mesmo Renan? –
perguntei o mais irônica possível.
- Bom dia pra você também Mellanie. – ele riu.
- Bom dia é o caralho. Tem noção da idiotice que fez?
- Calma, você tá muito estressada. Digamos que só peguei
sua carga emprestada. – ele riu.
- Estressada você vai me ver quando eu por as minhas mãos
em você. Luc e Hugo não souberam comandar essa joça aí, você não vai ser o
primeiro a aprender. Então se prepare, porque você vai ficar no fundo do poço,
na lama onde é o seu lugar. Eu te disse que não se metesse comigo.
- Guarde seus argumentos para depois querida, nem sei por
que está tão estressada. O que é uma carga idiota de armas comparada a fortuna
que você e o Bieber têm. – ele gargalhou. – Têm mais não por muito tempo.
- Vamos ver quem vai cair primeiro, vamos ver. – disse e
desliguei na cara dele.
Era só o que me faltava. Primeiro Luc, depois Hugo e
agora Renan.
- O que ele disse? – Cait perguntou.
- Merda, tá se achando o poderoso chefão agora. Vou
mostrar pra ele quem tem poder aqui. – me levantei e saí da sala.
No galpão havia alguns caixotes, onde alguns homens que
não tinham o que fazer, ficavam jogando dama, dominó ou conversando mesmo. Me
aproximei deles e chamei a atenção de todos.
- Escutem todos. Agora que Hugo morreu, o traficantizinho
da parada é o Renan. – disse e eles se entreolharam, até eu fiquei admirada. –
Pois é, ele foi muito idiota fazendo essa escolha, e pra mostrar que manda ele
já roubou uma carga minha. Ele tem que saber que comigo ninguém se mete a
besta, e como eu tenho muito que fazer, quero que vocês se separem e procurem
alguma boate que agora é do imbecil do Renan.
- Sim senhora, e o que faremos? – um deles perguntou.
- Vocês iram pegar as vadias que estão lá e trazer para
cá. Elas vão trabalhar para mim... De graça – dei risada. - E na boate, podem
tocar fogo. Caso isso seja concluído com sucesso, eu aumento o salário de
vocês.
Eles comemoraram entre sorrisos e palmas. Revirei os
olhos.
- Vamos, quero isso pra ontem. – disse batendo palma para
eles se manifestarem.
Logo o galpão estava vazio, quando se fala em aumento do
salário eles sabem ser rápidos. Ouvi palmas, me virei e era Lilly e Cait.
- Gostei vadia. Muito bom. – Lilly disse, sorri como
agradecimento.
- Quero ver quem vai ficar no prejuízo agora, eu ou ele.
– disse e dei uma risada maldosa, elas riram junto comigo.
- Às vezes eu tenho medo de você amiga. – Cait disse.
- Não seja bobinha Cait, vamos pra sala, temos uma
reunião para marcar com o Senhor Governador, o safado tá me devendo. – disse e
rimos caminhando até a sala.
(...)
Como tínhamos muitas coisas para fazer ainda, obviamente
não dava para eu ir pra casa, então fomos ao restaurante mais próximo para
almoçar. Ficamos afastadas das demais pessoas, e logo meu celular começou a
tocar, vi no visor e era Justin.
- Oi. – disse, as meninas pararam de conversar e me
olharam, fiz um gesto com a mão para que elas continuassem.
- Não vem pra casa? – ele perguntou.
- Não vai dá. O Jason já almoçou?
- Ele já andou beliscando algumas coisas, estávamos
esperando você. – ele bufou.
- Não precisa me esperar, só vou pra casa à tarde.
- Eu vou sair à tarde e volto à noite.
- Ok, pois então até a noite.
- Até.
Desliguei guardando o celular.
- Que clima tenso. – Cait disse.
- Que nada, só nossos horários que não se batem, enfim...
Onde paramos mesmo? – perguntei e reiniciamos a conversa.
Terminamos nosso almoço e voltamos para o galpão. Era
exatamente quatro horas da tarde, quando ouvimos barulho de motor de carro. Nos
minutos seguintes o enorme portão foi aberto, eram meus homens e eles traziam o
que eu tinha pedido. Uma van entrou no galpão, todos entraram em seguida e o
portão foi fechado. Lilly e Cait estavam do meu lado observando eles se
posicionarem e alguns indo abrir a van, dez vadias amarradas saíram de lá se
debatendo, ainda bem que suas bocas estavam tampadas, não queria ouvir vadia
implorando pra ser solta. Não tive como conter meu sorriso.
- E a boate? – perguntei.
- Está em chamas, senhora. – um deles disse dando uma gargalhada.
- Perfeito. – sorri. – Podem tirar essa fita engomada
delas. – mandei.
Eles puxaram sem dó nem piedade, dei risada das vadias
reclamando de dor. Logo elas começaram a falar sem parar, e algumas que não tem
medo de morrer, a me xingar.
- Wow... Podem indo calar a boca antes que eu perca a
paciência com vocês. – disse e elas calaram a boca. – É assim que eu gosto,
vocês vão trabalhar para mim agora, e o melhor de graça. – ri, Lilly e Cait
também.
- Sua vadia, deixa só o Renan saber disso. – uma delas
berrou.
Fui até a mesma e acertei um tapa em cheio em seu rosto,
o tapa foi tão forte que ela virou o rosto.
- Vadia é a sua mãe que te pôs no mundo, e eu quero mais
que ele saiba mesmo. E vocês só tem duas opções, me obedecem ou me obedecem,
ouviram? É só fizerem o que eu mando e as coisas melhoram pra vocês, isso é tão
simples.
- Mellanie, já liguei para a Fernanda da boate na saída
da cidade, ela avisou que já pode mandar as vadias, que de lá ela comanda tudo.
– Lilly disse.
- Ótimo. Levem elas, e como eu havia prometido, aumento
de salário garantido. – disse e eles comemoraram.
Começaram a colocar fita engomada na boca delas de novo,
ia observando cada vadia, mas uma me chamou atenção. Pele branca, cabelos
pretos e curtos, olhos escuros, parecia que ela não era siliconada como as
outras vadias. Uma garota bonita pra estar nesse ramo da prostituição. Das dez,
ela era a única que ficou quieta, sem abrir a boca e amedrontada. Ela me olhava
fixamente assim como eu também a olhava, não sei, mas alguma coisa me dizia que
com ela eu faria uma injustiça, seus olhos pediam por suplica, pisquei os olhos
algumas vezes e me despertei dos meus pensamentos ao ver um capanga indo
colocar fita engomada em sua boca.
- Espera! – disse, Cait e Lilly me olharam. – Leve ela
pra minha sala. – ordenei.
- O que está fazendo? – Cait perguntou.
- Me esperem aqui, vou ter uma conversa com ela. – disse,
e elas também não entenderam o que estava acontecendo.
Caminhei até a minha sala, me sentei e esperei o capanga
levar a tal garota. Passei a mão nos cabelos pensando no que eu iria fazer.
- Aqui senhora. – o capanga disse segurando a garota pelo
braço mesmo ela estando amarrada.
- A desamarre. – mandei, e foi o que ele fez. – Com as
demais vadias, pode levá-las para a boate e se retire. – ele assentiu com a
cabeça e saiu.
O medo da garota se multiplicou, ela se tremia na minha
frente.
- Qual o seu nome e quantos anos você tem ? – perguntei
entrelaçando minhas mãos sobre a mesa.
- Emily. Tenho dezenove – ela respondeu baixo.
- Ok Emily, senta aí. – mandei, ela hesitou um pouco e
depois sentou. – Há quanto tempo você trabalhava naquela boate?
- Dois meses.
- Porque escolheu trabalhar lá, se prostituindo? – fui
logo ao ponto.
- Ahm... Porque você quer saber isso? – ela perguntou me olhando.
- Me responda!
- Por que... Porque eu precisava de dinheiro. E todo o
lugar que eu ia pedir emprego sempre me dizia não, e essa foi a única saída que
eu achei. E eu não podia deixar meu... – ela disse com os olhos marejando e a
voz falhando.
Como eu imaginei. Claro, ela só podia estar nessa por
algum motivo. E não era um motivo bobo, se fosse eu na situação dela também
faria isso.
- Deixar seu filho? – perguntei, ela me olhou no mesmo
instante deixando algumas lágrimas rolarem por seu rosto. Era um choro sentido,
um choro verdadeiro, um choro de mãe.
- Sim... Não podia deixá-lo passar necessidades, ele tem
apenas dois anos.
- Eu entendo. Eu também tenho um filho e faria qualquer
coisa pra ver ele bem. E sua família?
- Não tenho família aqui. Meus pais moram no Texas e não
sabem nada do que eu faço aqui, aliás, não sabem nem da existência do meu
filho. – ela disse limpando as lágrimas.
- E o pai? – perguntei.
- Ele sumiu quando soube que eu estava grávida.
- Ok... Vamos ver o que eu vou fazer! – passei a mão
entre os cabelos enquanto Emily me olhava.
- Por favor, eu trabalho pra você na sua boate, faço o
que quiser, mas eu preciso de dinheiro. Tenho que pagar a babá do meu filho,
por favor... – ela suplicou.
- Fique calma, eu estou pensando. – disse e ela se calou.
Meu sentido maternal tinha que dar seu ar de graça agora.
Claro, quando eu a vi senti logo que alguma coisa estava errada.
- Me diga uma coisa, Renan já te viu na boate? –
perguntei.
- Não senhora, que eu saiba ele não andou em todas as boates
ainda.
- Ótimo. Eu não vou te mandar para a minha boate para
trabalhar de graça, mas você vai ter que fazer um serviço para mim. Ok? –
perguntei e ela assentiu com a cabeça. – Se você fizer tudo o que eu mandar,
nós duas sairemos ganhando e você não irá precisar se prostituir mais.
- Eu faço tudo o que a senhora mandar.
- Olhe que essa é uma chance para poucas, posso mesmo
confiar em você Emily?
- Pode senhora, serei eternamente grata por isso.
Contei tudo para Emily, o que ela iria fazer e como iria fazer.
Cait e Lilly não se agüentaram de curiosidade e entraram na sala. Quando contei
para elas o que iria acontecer, elas piraram e me chamaram de louca, mas depois
cederam. Eu sou humana, tenho sentimentos, sou mãe e isso fala mais alto, não
poderia deixar Emily passar dificuldades com seu bebê. Imagine se fosse eu e
meu pequeno Jason? Não gosto nem de pensar nessas coisas. Eu sei que ela não
irá me desapontar.
(...)
Cheguei em casa por volta das nove e meia, o dia havia
sido puxado hoje. Estava tão cansada que meu desejo era só banho e cama. Tudo calmo
no andar de baixo, só Rose e as empregadas na cozinha, me direcionei até lá e
fui tomar água.
- Jack, Jason já está dormindo? – perguntei.
- Está sim, ele brincou muito hoje.
Assenti com a cabeça e dei boa noite para elas. Fui até o
quarto de Jason e dei um beijo nele, hoje só o vi dormindo, saí do quarto sem
fazer barulho. Entrei no meu quarto e fui direto para o banheiro, Justin não
estava, me despi e fiquei por um bom tempo debaixo do chuveiro, de banho tomado,
vesti um baby doll e me joguei na cama ligando a TV. Procurei por algum
noticiário e ri alto quando vi uma reportagem sobre uma boate que incendiou
“misteriosamente”. Misteriosamente meus ovos, fui eu que mandei colocar fogo
naquela porra. Estava tão interessante que deixei no noticiário mesmo, de
acordo com a policial local, não havia nenhum suspeito, que burros. Revirei os
olhos e continuei assistindo. A porta foi aberta, era Justin. Ele me olhou e
foi direto para o banheiro. Ouvi o chuveiro sendo ligado, minutos depois ele
sai do banheiro de toalha presa na cintura com alguns pingos de água deslizando
sob seu corpo e com outra toalha enxugava seu cabelo.
- Já soube o que aconteceu com a sua carga. – ele disse
me olhando.
- Pois é, soube o que aconteceu com a boate do Renan
também? – disse dando risada. – Estão fazendo uma ótima reportagem sobre o
incêndio.
Justin estranhou e olhou para a TV. Ele me olhou com uma
cara desconfiada e dei risada.
- Foi você? – ele perguntou.
Dei de ombros e Justin riu.
- Renan vai afundar rapidinho, o mané não sabe comandar
porra nenhuma.
- Foi o que eu disse para ele. E você? Por que não vai
vestir uma roupa logo? – ele quase nu ali na minha frente estava me deixando
impaciente e louca pra arrancar a toalha de seu corpo.
- Sei que você está apreciando muito bem a vista, não sei
por que está reclamando. – ele disse sínico e aproximando-se da cama.
Mordi meus lábios analisando bem o seu corpo. Musculoso,
tatuado, gostoso, tudo o que pedi a Deus. Justin segurou em meus pés e me puxou
até seu encontro, bagunçando a cama toda. O xinguei enquanto ele debruçava em
cima de mim, antes que ele fizesse isso, o empurrei, fazendo o mesmo cair do
outro lado da cama, ele me olhou safado e rodeei minhas pernas em sua cintura
sentando sobre seu membro, ele continuava de toalha e a elevação escondida por
debaixo dela não me deixava racionar bem as coisas. Coloquei minhas mãos
espalmadas abaixo de seu umbigo e fui subindo, sentindo sua pele úmida em meus
dedos, chegando até sua nuca. Depois desci arranhando carinhosamente, vendo o
mesmo se arrepiar. Abri sua toalha me dando a visão do paraíso, seu membro já
estava bem animadinho, Justin segurou em minha cintura posicionando minha
intimidade em cima de seu membro, eu ainda estava de baby doll e já sentia
minha calcinha úmida, me debrucei sob seu corpo alcançando seus lábios e
iniciando um beijo calmo, mas não deixava de ser quente. Com as mãos em meus
quadris, Justin começou a fazer leves movimentos de vai e vem. Separei meus
lábios de sua boca e direcionei para seu pescoço, dando leves beijos. Fiquei
sentada sobre Justin, ele levantou-se comigo no colo e depois me deitou na
cama, o observei nu, Justin foi rápido em arrancar o short do meu baby doll
junto com a minha calcinha, ele jogou em qualquer lugar e veio para cima de
mim. Ele abriu minhas pernas se pondo entre elas, senti ele forçar minha
entrada o que me fez gemer, ele foi entrando lentamente em mim, suas mãos
deslizaram em minha barriga até chegar em meus seios, onde ele apertou com força.
Depois puxou a blusa do baby doll a jogando também. Prendi minhas pernas em sua
cintura, enquanto Justin movimentava-se lentamente, me fazendo gemer
loucamente.
Arranhei as costas de Justin e recebi um tapa forte na
bunda. Justin me beijou e depois abocanhou meu seio, ele aumentou a velocidade
de suas entocadas, mordi os lábios para não gemer. Não satisfeito com a minha
atitude, ele mordeu o bico do meu seio puxando em seguida.
- Filho da... – resmunguei e gemi sentindo sua língua
brincar com meu mamilo.
Como se não
bastasse tamanha tortura, os dedos habilidosos de Justin alcançaram meu
clitóris me estimulando rapidamente, apertei os lençóis com força. Minhas
pernas já começavam a ficar dormentes, choraminguei sentindo minha vagina
mastigar o pau de Justin, ele mordeu os lábios, e em seguida gozamos juntos.
Justin urrou dando mais algumas entocadas. Tirei minhas pernas da cintura de
Justin apoiando na cama, elas estavam cansadas. Eu estou cansada. Justin
segurou em minha nuca, e aproximou seu rosto do meu, me dando um beijo intenso
e demorado. Ele saiu de cima de mim ficando em pé e estendeu a mão, segurei em
sua mão me levantando e fomos tomar banho.
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