Fanfics - Justin Bieber

domingo, 29 de setembro de 2013

Dangerous Life - Capítulo 28 - Hugo

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Eu não conseguia nem se quer falar, quanto mais olhar para trás para encarar aquele desgraçado que surgiu do inferno pra me atormentar novamente, Hugo. Minha mão foi rapidamente para minha arma que estava dentro da minha bolsa, que já estava aberta, mas senti algo gélido em minhas costas.

- Sem alarme querida, levante-se e me acompanhe antes que eu descarregue tudo em você. – Hugo disse.

Olhei para Renan a minha frente que estava sem saber o que fazer, se ele se mexesse pelo menos, Hugo me acertaria em cheio.

 - Liga para o Justin. – movi meus lábios emitir som, Renan concordou com a cabeça lentamente.

Graças a Deus ele sabia fazer leitura labial.

- Vamos sua vadia, levanta essa bunda daí. – Hugo disse.

Por incrível que pareça nenhuma porra de segurança daquele lugar tinha visto esse individuo com uma arma em minhas costas. Me levantei lentamente e me virei o olhando com o meu melhor sorriso de deboche.

- O que pensa que está fazendo, seu traficantizinho de merda? – cuspi as palavras com nojo.
Mesmo ele sendo meu pai, só sentia nojo por ele.

- Com quem você pensa que está falando em? – ele murmurou visivelmente exaltado.

- Com um Zé Ninguém. – disse rindo, e ele destravou sua arma que estava apontada pra mim.

- Cala a boca! Você vai andar quietinha na minha frente, se disser pelo menos um pio sem querer vou disparar essa arma na sua cabeça, entendeu?

Dei uma olhada pro Renan e assenti com a cabeça, minha arma havia ficado em cima da mesa junto com a minha bolsa.

Maldita hora que esse filho da puta foi aparecer.

Respirei fundo umas 10 vezes enquanto ele me conduzia para fora do estabelecimento, a frente estava um carro preto, e propus que fosse o dele, pois era bem luxuoso. Tinham alguns caras fortes perto do carro, o esperando.

- Entra. – Hugo disse e me empurrou para dentro do carro.

Especificamente, no banco traseiro. Tentei abrir a outra porta rapidamente, mais dois brutamontes me impediram, bufei frustrada.

Estava literalmente fodida.

- Filhinha querida, o Luc quer te ver sabia? – Hugo disse dirigindo e me olhando pelo espelho.

- Desgraçados! Já desconfiava que você estivesse trabalhando para ele.

Dei um impulso para frente, eu queria estrangular esse infeliz. Mas novamente fui impedida por aqueles capangas nojentos.

- Agora você já sabe. – deu uma risada amarga. – Luc não ficou nada feliz com o que vocês fizeram com ele querida, deveria ter o tratado como convidado especial, um tratamento de cinco estrelas. – ele riu.

- Vai se foder seu velho nojento.

- Esse é o seu fim. – ele disse e engoli a seco.

Só espero que Renan já tenha avisado ao Justin.

Justin’s POV

Meu dia hoje foi realmente puxado, fiz mil e uma coisas porque os incompetentes que eu contrato não sabem fazer porra nenhuma certa, sempre dão vacilo em algo. Hoje por pouco que os tiras nos pega negociando mercadorias em um porto afastado daqui, por pouco. E pra completar cheguei em casa 6 horas da tarde depois de um dia cansativo, fico sabendo que Mellanie também tirou o dia pra passar fora, nem pra me avisar a vadia não serve. Decidi ignorar esse fato, pois estava cansado e subi pro meu quarto, tomar um banho pra tirar um pouco do meu estresse, tomei uma ducha relaxada, coloquei uma boxe e me joguei em cima da cama ligando a TV. Depois de um bom tempo meu celular começou a tocar, será que nem aqui consigo ter sossego? Me levantei praguejando tudo e peguei o celular que havia deixado no banheiro, dentro da calça que estava vestido. Era um numero desconhecido, bufei e voltei para a cama atendendo o celular.

- Justin? – reconheci a voz, era Renan.

- Sou eu, o que você quer cara? – perguntei mal humorado. – Eu tenho mais o que fazer do que falar com você.

- Espera cara, você está em casa?

- Virou minha puta agora pra querer saber onde estou? – perguntei rindo.

- Porra cara, sem brincadeiras. Você não sabe o que aconteceu.

- Se você não me contar não irei saber. – disse e ouvi ele bufar.

- Hugo está com a Mellanie. Ele a levou, e ela me pediu pra ligar pra você.

- O QUÊ? – me levantei rapidamente e fui até o closet procurando uma roupa. – COMO VOCÊ DEIXOU ISSO ACONTECER? QUE PORRA DE HOMEM TU É CARA?

Eu estava gritando. Aquele Hugo é um filho da puta que está se metendo com o cara errado.

- Eu não tinha como reagir, ele estava com uma arma apontada pra ela. Se eu reagisse, já era cara.

- Droga, que porra! Espera.

Me vesti rapidamente e recarreguei minha 9mm cromada. Desci as escadas rapidamente com minha arma em uma mão e o celular na outra, Chaz e Ryan estavam sentados no sofá assistindo.

- Chaz e Ryan, venham comigo. – disse.

- O que foi que aconteceu cara? – Ryan perguntou levantando-se junto com Chaz.

- Renan? – disse no celular. – A Mellanie está com o celular? – perguntei já entrando no meu Koenigsegg Agera.

Chaz e Ryan entravam em outros carros.

- Espera, a bolsa dela está aqui. – Renan disse e liguei o carro, saímos da garagem. – O celular dela não está aqui.

- Ótimo. – disse e abaixei o vidro ao chegarmos ao portão. – Chaz, rastreia o celular da Mellanie, agora e rápido. – disse e ele assentiu com a cabeça já pegando o seu celular e conectando com alguma coisa no carro. – Renan, vai pra zona Sul, Chaz vai rastrear o celular dela, e vou te dando os toques.

- Beleza. – ele disse e desliguei.

Saí em disparadas com os garotos, Chaz ainda tentava rastrear o celular da Mel, mas por via das dúvidas estávamos indo em direção a antiga mansão que explodi do Luc. Sei que o filho da puta do Hugo tem alguma ligação com ele.

- Bieber, consegui. – Chaz disse pela escuta que tem instalado em nossos carros.

- Onde ela está? – perguntei.

- Zona leste. – ele disse.

- O aeroporto? Droga. – esmurrei o volante. – Temos que chegar antes que eles.

Disse e avisei para Renan. Íamos em alta velocidade pelas ruas de Los Angeles. Isso não poderia estar acontecendo, maldita hora que Mellanie resolveu passar o dia fora de casa. Afundei ainda mais meu pé no acelerador, Ryan e Chaz ia ao meu lado todo o tempo, a velocidade era tão grande que meu corpo estava totalmente colado à cadeira, quando estávamos a 30 quilômetros do aeroporto avistei um carro todo preto, e parecia luxuoso.

- Justin, ela está naquele carro. – Chaz avisou.

- Ótimo, vamos estacionar primeiro que eles, e os abordamos ok? – disse, olhei no retrovisor e Renan já nos acompanhava.

- Mas se tiver algum policial aí cara? – Ryan perguntou.

- Foda-se. Não vou deixar a Mellanie na mão desse verme. – respondi.

Passamos pelo tal carro, não dava pra ver porcaria nenhuma porque os vidros tinham fumês. Estacionamos um do lado do outro.

- Esperem eles estacionarem, aí saímos. Estão com as armas carregadas? – perguntei.

- Sim estamos. – Ryan disse.

- Renan? – disse pelo celular. – Vamos sair quando ele estacionar.

- Ok.

O carro estacionou um pouco afastado de nós, saímos devagar, pude ver alguns capangas sair do carro primeiro, o desgraçado do Hugo saiu depois, logo puxaram Mellanie de dentro, ela se debatia e xingava todos.

- Tem uma boa mira, Ryan? – perguntei.

- Claro cara. - ele disse sorrindo.

- Acerta naqueles dois. – me referi aos capangas.

- E o Hugo? – Chaz perguntou.

- Deixa comigo.

Mirei em sua mão que estava com a arma e acertei em cheio, ele largou a arma e os capangas o olharam, Ryan acertou os dois.

- Mel. – gritei.

Ela me olhou e veio correndo até a mim.

- Vão atrás do Hugo. – disse pros garotos e eles correram até lá.

- Justin! – ela disse e me abraçou forte.

- Te machucaram? – perguntei separando o abraço.

- Não. – ela disse.

- Entra no carro.

- Mas...

- ENTRA! – gritei e ela me olhou assustada, logo depois foi pro carro.

Corri até os garotos e só estavam os capangas mortos no chão.

- Ele conseguiu fugir. – Renan disse olhando para os lados.

- Merda! – murmurei. – Bela mira Ryan. – disse olhando para os corpos no chão.

Ryan sorriu.

- E esse carro? – Chaz perguntou.

- Liga pra alguém vir fazer uma ligação direta e levá-lo. Podemos ganhar bastante grana nele. 
– disse e ele assentiu discando alguns números em seu celular.

Saímos dali. Renan foi falar com a Mellanie e entregou sua bolsa.

- Chega, vamos pra casa. – disse, entrei no carro e dei partida.

Os garotos vieram atrás e Renan foi embora. Pisei fundo no acelerador, queria chegar logo em casa, nem eu e nem Mellanie falamos nada, se eu abrisse minha boca seria só pra brigar, ela é teimosa demais.

Mellanie’s POV

Chegamos em casa, e Justin nem disse nada. Desci do carro e entrei em casa, ignorei quem estava na sala e fui até a cozinha.

- Rose? – disse.

- Sim senhora.

- Jack está com o Jason?

- Sim, estão lá em cima.

- Ok, obrigada.

Disse e subi as escadas, cheguei em meu quarto e nada de Jason e Jack. Entrei um quarto de hospedes que Jason brincava às vezes, deixava seus milhares de brinquedos jogados por todo canto. Jack estava juntando todos e Jason já dormia.

- Ele dormiu cedo. – disse me aproximando e olhando meu bebê.

- Ele brincou demais hoje. – ela disse.

- Ok, vou deixá-lo dormindo aqui. Pode dormir com ele? – perguntei, ela assentiu. - Ótimo. Boa noite.

- Boa noite senhora.

Saí do quarto e entrei no meu, só precisava de um banho. Sabia que a partir de agora Hugo e Luc viriam com tudo para cima de mim.  Me despi e entrei debaixo do chuveiro, demorei um pouco no banho porque lavei o cabelo e decidi pensar um pouco também. Me enxuguei e coloquei uma lingerie, liguei o secador e fui secar meu cabelo enquanto eu me olhava no espelho. Terminei e fui pentear meus cabelos, estavam enormes, a cima da bunda. Justin entrou no quarto, sabia que ele viria aqui encher meu saco.

- Mellanie. – ele disse e me virei com o pente na mão.

- Quê?

- Está vendo o que a sua teimosia fez? Quando eu falo pra você não sair daqui é porque eu sempre tenho razão e sei o que pode acontecer.

- Eu não vou ficar presa dentro de casa, eu também preciso sair e sempre vou correr esse risco. Eu quis que a minha vida fosse assim e não reclamo por isso.

- Ótimo que você escolheu isso. Mas quando você estiver numa roubada de novo, não fala para aquele otário me ligar pra salvar a donzela em perigo, está ouvindo?

- Seu estúpido! Que não tivesse ido então pra depois ficar passando na minha cara.

- É pra ver se você aprende. Parece criança, sempre aprontando. Isso estressa. Não tenho tempo pra ficar te salvando não, essa coisa de herói não é comigo.

- Então vai pro inferno e me deixa em paz. – joguei o pente nele que desviou.

- Vadia mal agradecida, se não fosse eu, só Deus sabe o que o Hugo teria feito com você.

- Olha ele sabe falar de Deus... – disse debochada.

- Não gosto que debochem de mim, Mellanie.

- E eu não gosto que fique me dando lição de moral como se fosse meu pai, alias, nem pra isso Hugo servia...

- Não é lição de moral, é a verdade. Desça pra jantar comigo.

- Eu não estou com fome.

- Eu não perguntei se está com fome, eu mandei você descer. – ele disse ríspido e saiu batendo a porta.

- FILHO DA PUTA! – gritei passando a mão nos cabelos.

Que vontade de matar o Justin, porra. Fui até meu closet batendo os pés emburrada feito uma criança que ficou sem presente. Procurei alguma coisa legal, espero que aqueles filhos da mãe lá embaixo não me estressem também, porque se não, mando todo mundo tomar no cú.

Amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo alto e nada arrumado. Desci e já podia ouvir o barulho dos talheres na cozinha, eu não iria comer nada, estou sem um pingo de fome.  Justin me avistou e apontou pra cadeira ao seu lado pra me sentar, revirei os olhos nada feliz e me sentei. Todos estavam se servindo, os garotos já tinham se mandado, só estava a família Bieber, que lindo.

- Não vai comer querida? A comida está deliciosa. – Jeremy disse com aquele turbilhão de simpatia dele.

Acho que to pegando o homem errado.

- Vai. – Justin disse me olhando.

- Não, estou sem fome. – disse ignorando Justin.

- Nenhuma fruta? – Jeremy insistiu.

Justin bufou.

- Não. – sorri pra ele e vi Pattie me fuzilar com os olhos.

Rose ainda veio me paparicar me convencendo de comer algo, depois dela tanto me perturbar e comer bolo que ela fez especialmente pra mim é muito amor. Estava comendo meu pedaço de bolo com o pensamento longe, quando sinto algo passeando por minha coxa, olho pra baixo e era a mão do Justin, ele deu um sorriso sínico e continuou seu percurso adentrando por debaixo da minha saia, mordi os lábios quando senti passando seus dedos por cima da minha calcinha. Desci minha mão discretamente e dei um tapa em sua mão a tirando dali, ele riu sínico e bebeu alguma coisa. Voltei ao que eu estava fazendo, Justin levou sua mão até a minha intimidade, os outros conversaram e estavam ocupados demais pra ver qualquer movimento explicito debaixo da mesa.

Eu não estava acreditando no que ele iria fazer ali na mesa de jantar, com todos ali presentes – mesmo eles não vendo –. Justin foi mais ousado e seus dedos adentraram minha calcinha, ele é tão sínico que conversava normalmente e ria com todos. Fiquei quieta na minha sentindo seus dedos passearam por minha Melzinha, Justin deslizou seu dedo para dentro de mim e acabei me engasgando com o pedaço de bolo.

- Está tudo bem? – Jeremy perguntou.

- Ham... - Justin começou a movimentar seu dedo lentamente dentro de mim, me segurei pra não gemer ali. – Sim... Está tudo bem. – murmurei e tomei água pra disfarçar.

Eu queria matar o Justin! Mas a adrenalina corria em minhas veias por ele estar me masturbando com todos ali presentes, eu sou louca sim ou claro? Justin apoiou seu cotovelo na mesa e colocou a mão no queixo como se nada estivesse acontecendo, logo com a outra mão ele adentrou mais outro dedo e seu polegar alcançou meu clitóris me estimulando. 
Abaixei minha cabeça e apoiei meus cotovelos na mesa, mordendo meus lábios com força.

- Mellanie, tem certeza que está tudo bem? – Jeremy perguntou novamente.

- Que porra, ela já disse que está bem. – Pattie disse arrogante.

- Fica na sua Pattie, não perguntei pra você. A menina está pálida.

Jeremy continuou me defendendo enquanto eu me deliciava com os dedos de Justin.

- Ela está bem. Muito bem. – Justin disse sorrindo malicioso e olhando pra mim. - Né?

- Aham, não é nada... – murmurei.

Justin curvou seus dedos dentro de mim, movimentando ainda lentamente, minhas pernas começaram a ficar dormentes e meus varias contrações em meu corpo, cobri meu rosto e rebolei devagar, quando eu estava quase, quase lá. Justin simplesmente parou e tirou seus dedos de mim.

DESGRAÇADO!

- Bom, vou descansar. Boa noite pra vocês. – Justin disse sorrindo sínico e levantou-se.

Ele deu a volta, o olhei e ele colocou os dedos na boca os chupando. Minha calcinha estava encharcada, e ele era o culpado. Ele saiu rindo, agora mesmo que eu quero matar o Justin. Tomei mais um pouco d’água e respirei fundo.

- Boa noite Jeremy. – disse pra ele sorrindo, e encarei Pattie, Jazmyn e Jaxon que me olhavam com nojo.

Já disse que adoro essa família?

- Boa noite querida, espero que melhore. Você continua pálida.

- Pode deixar. Até amanhã.

- Até. – ele respondeu e saí dali.

Subi as escadas apressadas e fui diretamente ao quarto do Justin. Vou arrancar aquilo que ele chama de pênis fora, como ele me deixa assim? Nesse estado crítico? Nenhum homem em sã consciência e que não tem medo de morrer não pode deixar uma mulher assim. Abri a porta sem nem bater, ele estava já deitado de cueca com as mãos atrás da cabeça, todo aberto e assistindo TV, desliguei a porcaria da TV e fiquei em sua frente.

- Como você tem coragem de fazer isso comigo, seu filho de uma égua? – perguntei colocando minhas mãos em minha cintura.

- Eu não fiz nada. – ele sorriu sínico.

- Não fez nada foi o caralho. – peguei uma almofada e taquei nele. – Dá próxima vez eu arranco seu pau. – continuei tacando nele.

- Para com isso sua louca. – ele levantou-se e veio em minha direção. – Eu sei que você gostou, vai negar? – ele segurou firme em minha cintura colando nossos corpos.

- Cala a boca. – disse e o empurrei, ele caiu em cima da cama e riu.

- Wow, que selvagem. – ele mordeu os lábios.

- Você não imagina o quanto. – pisquei e entrei no banheiro.

Aqui deve ter alguma coisa que sirva pra amarrar certo? Abri as gavetas, só havia toalhas e não daria certo. Encontrei um rolo de esparadrapo, isso deve servir. Peguei, fiquei descalça e subi em cima do Justin.

- O que você está aprontando em?- ele perguntou passando suas mãos em minhas coxas as apertando com força.

- Você não vai gostar.

Disse, e alcancei seus lábios o beijando lentamente. Justin me colocou em seu colo com uma facilidade incrível encostando-se na cabeceira da cama, suas mãos adentraram minha blusa enquanto ainda nos beijávamos, peguei em sua mão e depois a outra as juntando, e em um movimento rápido amarrei com o esparadrapo, dei varias voltas na cabeceira da cama pra poder segurar, ótimo ele não sairia daqui.   

- Você foi um menino muito mal Justin Bieber, o que será que eu faço com você em? – o perguntei sentando em cima do seu membro e rebolando lentamente.

- O que você vai fazer? – ele perguntou puxando suas mãos, mas ainda bem que o esparadrapo era forte o suficiente para mantê-lo preso.

- Você não queria me ver encharcada? Vou realizar seu desejo bebê. – o provoquei e beijei rapidamente seus lábios.

- Mel, que brincadeira sem graça. Vem, tira isso aqui.

- Eu não achei nada engraçado o que você fez na sala de jantar Bieber, francamente em.

Tirei minha blusa e joguei de lado, depois tirei meu sutiã e ele acompanhava tudo com os olhos, fiquei em pé na cama e tirei minha calcinha junto com a saia. E voltei a sentar em cima do Justin com as pernas abertas.

- Gosta do que vê? – o perguntei.

- Você não vai... – o interrompi.

- Vou sim. – sorri maliciosa e selei rapidamente seus lábios.

Coloquei meus dedos em minha boca os umedecendo, essa seria a primeira vez que iria me masturbar e tudo por culpa do Justin, mas quero vê-lo desesperado, assim como eu fiquei quando ele tirou os malditos dedos de dentro de mim quando eu estava quase gozando. Desci meus dedos até minha intimidade e com meu dedo indicador comecei a fazer movimentos circulares em meu clitóris, bem lentamente sentindo meu sexo se acender novamente, deslizei um dedo dentro de mim e comecei a movimentá-lo, gemi baixo, meus olhos estavam fixados em Justin enquanto ele mordia os lábios com força olhando para minha intimidade. Ele tentava de todo jeito se soltar, enfiei mais outro dedo e gritei alto.

- Mel, pare com isso... – Justin disse.

Já podia sentir seu membro rígido debaixo de mim.

- Oh my God! – exclamei aumentando a velocidade dos meus dedos.

Meus seios estavam bastante rígidos e chegavam a doer. Minhas pernas começavam a ficar dormentes e uma corrente elétrica passar por todo o meu corpo.

- Mellanie... – Justin disse, ele estava puto e puxou suas mãos com força conseguindo se soltar.

Já sentia minha vagina se contrair deliciosamente engolindo meus dedos, Justin me jogou do outro lado da cama, mas a altura do campeonato já havia gozado e só sentia alguns espasmos, isso é bom demais. Mas tem que faça isso pra mim, só quis dar uma lição no Justin.

- Nunca mais faça isso ok? – Justin disse visivelmente irritado. – Sente isso? – ele colocou minha mão em seu pau que estava deliciosamente rígido. – Isso é o que vai te dar prazer, não os seus dedos.

- Foi divertido. – disse sorrindo e passando meus dedos ainda molhados do meu gozo nos lábios do Justin, ele não hesitou e lambeu fazendo aquela cara de safado que só ele sabe fazer.

Tirei meus dedos de sua boca, e o beijei sentindo suas mãos me apalparem de todas as formas.   


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Continua?
Obrigada por todos os comentários.


Amo vocês ♥ 

sábado, 21 de setembro de 2013

Dangerous Life - Capítulo 27 - Password

48 comentários | |




Depois daquela rapidinha com o Justin, nos arrumamos e fomos para o restaurante com toda a família e os garotos. O restaurante era bem chique e caro, um dos melhores por aqui. No rosto do Jaxon esbanjava um lindo machucado no olho e nos lábios, talvez ele aprenda agora a não se meter onde não deve. Levei Jason porque seria injustiça deixar o coitado dormindo, até porque era cedo demais para ele dormir. No restaurante teve que juntar algumas mesas e cadeiras pra dar todos, porque geralmente as mesas daqui são pequenas. Os garotos começaram a falar sobre os negócios com o Jeremy gostosão que não parava de perguntar. Pattie, Jazmyn e Jaxon conversavam em sussurros me olhando com nojo. Nem dei à mínima porque só de olhar aquele roxo no olho do Jaxon que foi dar um de fodão, minha noite já está ganha. Nossos pedidos chegaram e finalmente todos ficaram em silencio apenas comendo, por um milagre divino de Deus, Jason comia suas batatas fritas bem comportado, o que me deixou surpresa. Como os homens não aguentavam ficar sem falar nenhum minuto se quer, eles começaram a conversar de novo mesmo jantando. Ainda tive que explicar pra Lilly a causa daqueles machucados no rosto do Jaxon.

- Se ele não fosse tão intrometido, não teria acontecido isso. – sussurrei pra Lilly.

- Eita menina que tu tá podendo mesmo viu, a ponto de fazer o Justin bater no próprio irmão. – Lilly disse rindo.

- Eu não fiz nada, Jaxon que procurou sarna pra se coçar. – disse dando de ombros.

Lilly sorriu de lado. Mas eu falei alguma mentira? Não falei. Ele procurou, então achou. Toda ação tem uma reação e que sirva de aprendizado.

- E você Mellanie? – Jeremy perguntou.

O olhei confusa terminando de limpar a boca do Jason, ele ainda mastigava.

- Eu o quê? – arqueei as sobrancelhas

- Faz tempo que entrou pra esse ramo?

- Quase dois anos. – respondi.

- Como conseguiu ficar no topo em menos de dois anos? – ele perguntou ainda mais curioso e todos me olharam.

Sério mesmo que ele tinha que perguntar isso?

- Ok. Vamos lá... Tudo começou quando eu encontrei muito, mas muito dinheiro na antiga parede da casa onde eu morava com meu pai, ela havia escondido lá e eu não sabia no que investir, mas eu sabia qual a melhor forma de ganhar mais e mais dinheiro sem muitos esforços. Então tive alguns contatos, conheci Renan que é meu sócio e hoje cuida dos meus negócios para mim, comecei a vender comprar, negociar drogas, armas e prostitutas. E hoje continuo nessa. E bom, eu estava certa, isso dá muito dinheiro. – sorri orgulhosa.

- Bela história. – Jeremy disse e ri. – E seu pai?
- Eu que o mandei pra cadeia, ele não prestava e não me fazia falta mesmo. Mas hoje, ele está solto e tenho certeza que já foi me procurar até no inferno.

Dei de ombros.

- Você é uma garota corajosa. – ele disse e sorri de lado.

- É eu sei. – respondi por fim.

Não queria mais conversa pelo simples fato dele querer aprofundar mais as coisas. Jason começou a ficar sonolento, e colocou sua cabeça em meu peito enquanto eu fazia carinhos em seus cabelos. Os garotos resolveram ainda tomar vodka, o que me incomodou foi aqueles três terem passado o jantar todo de cochicho e me encarando, odeio isso.

- Lilly, segura o Jason, vou ao banheiro. – sussurrei para ela.

- Espera, eu também quero ir. – ela disse.

- Justin... – o cutuquei, ele prestava atenção em algo que Jeremy falava.

- Ham...

- Segura o Jason, vou ao banheiro.

- Ok.

Ele disse e coloquei Jason em seus braços. Ele o ajeitou com todo o cuidado do mundo, quem vê assim até pensa que presta. Me levantei com a Lilly e fomos até o banheiro, só tinha nos duas ali.

- Lilly, você viu? – perguntei me encarando naquele enorme espelho.

- O quê? – ela perguntou me olhando pelo espelho.

- Pattie, Jazmyn e Jaxon de cochichos, meu sétimo sentido diz que aí tem coisa.

- É eu vi... Mas você acha?

- Claro que sim. Ainda mais agora que “fiz” Justin bater no Jaxon, devem estar com ódio de mim.

- E você se importa?

- Me importo daquelas víboras fazerem a cabeça do Justin e nosso plano ir por água a baixo.

- Mel querida, entenda que Justin só quer ouvir você agora. Então acho que nada do que elas disserem vai mudar algo para Justin.

- Eu realmente espero que não, porque não quero depenar galinhas logo tão cedo.

Gargalhamos.

- Enfim, vou fazer xixi. – disse entrando em um banheiro, ouvi Lilly gargalhar e dizer que ia também.

(...)

Jason estava dando altos cochilos no colo do Justin, e os homens da mesa conversavam como se não houvesse amanhã. O sono já estava me pegando, me encostei no ombro da Lilly e fiquei os observando.

- Justin, vamos embora? – murmurei pra ele.

- Já? Não quer tomar alguma coisa? – ele perguntou passando a mão em minha coxa por debaixo da mesa.

- Não, eu quero dormir.

- Tudo bem, só mais essa e vamos embora ok?

Assenti com a cabeça, como combinado ele tomou só mais uma, pediram a conta e finalmente fomos para casa. Justin não se embebedou, o que me deixou admirada, pois ele tomou muitas doses. Me despedi da Lilly e Ryan foi deixá-la em casa, bom isso foi o que eles disseram. Chaz e Chris ainda foram para as boates. Chegamos em casa, ajeitei Jason no meu colo e entrei. Pattie, Jazmyn e Jaxon tinham vindo com o Jeremy em sua BMW. Subi com o Jason, tirei sua roupa e coloquei o pijama, em seguida o deitando na cama. Fui ao banheiro, tomei um banho e tirei a maquiagem, fui até o closet e vesti meu pijama. Liguei a TV e esperei o sono me pegar.

Pattie’s POV

Vim passar uns dias com o meu filho Justin, pelo menos ficar em paz e me deparo com uma vadia e um pirralho morando aqui, ainda mais ela age como se mandasse em tudo por aqui. Isso me irrita profundamente, Justin diz que é sua sócia. Acho que sócia foi a palavra mais agradável para não falar “nova puta”. Decidi ignorá-la, ela não mexe comigo e nem mexo com ela. Mas quando vi Jaxon com machucados no Justin e soube o motivo minha vontade foi de pegar aquela vadia e arrancar todos os seus cabelos, mas se eu fizesse isso provavelmente Justin me odiaria pelo resto da vida, já que Mellanie é sua protegida. Ela é uma falsa, só Justin que não enxerga isso, ela só está com ele por interesse e eu sei disso. 

Mas não vou deixar essa vadiazinha barata dar um golpe tão baixo assim no meu filho. E ela ainda vai pagar pela surra que Jaxon levou. Quero ela e o pirralho do filho dela fora da “minha casa”, e não vai demorar muito.

Ela engana muito bem as pessoas, Jeremy já está no mesmo caminho, mas a mim ela não engana com aquela cara de mosca morta. Argh, que nojo dessa garota. Só pode ter surgido do inferno pra infernizar minha vida. Passei aquele maldito jantar bolando alguma coisa com a Jazzy e o Jaxon pra desmascarar aquela vadia, me dava nojo de vê-la ali do lado do Justin como se nada estivesse acontecendo. Dei graças a Deus quando voltamos para a casa, dei boa noite para Jazzy e Jaxon e combinados de conversar mais, fui dormir em um quarto de hospedes em meio a milhões de pensamentos para tirar essa vagabunda de nossas vidas.

Justin’s POV

Pra mim a noite tinha sido agradável no restaurante, meu pai conversa pelos cotovelos. Minha mãe, Jazzy e Jaxon ficaram quietos e sem implicância com a Mel. Mas como mulheres não aguentam nada, viemos embora cedo. E também por causa do Jason que dormia no meu colo há muito tempo, ele é um carinha legal, apesar de não gostar de dividir sua mãe comigo. Guardamos os carros na garagem, dei boa noite pro meu pai e subi. Caminhei pelo extenso corredor e entrei no quarto da Mel, ela já estava dormindo com o pivete do lado, todo esparramado, ri de leve e sai. Fui para o meu quarto, amanhã seria um dia cheio assim como todos os outros, mas tinha que acordar cedo pra passar nas minhas boates recolher dinheiro.

Acordei cedo com o filho da mãe do Ryan me ligando, tomei um banho rápido, coloquei uma calça jeans, supras e uma blusa de mangas compridas. Peguei um óculos, carteira e qualquer chave de carro que vi pela frente, desci e comi qualquer coisa. Entrei na garagem e mandei uma mensagem pro viado do Ryan pra ele parar de me ligar, fui em alta velocidade para a boate que Ryan estava recolhendo o dinheiro, Chris e Chaz foram receber um carregamento de prostitutas vindas do Brasil, essas vadias brasileiras são bem gostosas. Cheguei à boate, dei algumas ordens, peguei o dinheiro e fui com o Ryan nas outras boates, fomos apostando corridas passando por todos os sinais vermelhos deixando os guardas de trânsitos putos de raiva, foda-se. Com a velocidade que íamos seria incapaz deles anotarem alguma coisa, mas também não me importo se anotar. Vejo que hoje o dia ia ser puxado.

Mellanie’s POV

Jason que me acordou dessa vez, dei banho nele e tomei um banho pra acordar, ainda estava meio sonolenta. Coloquei uma roupa leve nele, e um vestido soltinho em mim. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e desci com o Jason porque ele não parava de reclamar de fome, o que não é novidade. Rose fez bolo de laranja, Jason comeu dois pedaços e ainda tomou suco. Só tomei um copo de suco de laranja e algumas fatias de pão.

- Rose, cadê a Jack? – a perguntei, pois não tinha a visto ainda.

- Ela está arrumando os brinquedos do Jason espalhado por cada canto dessa casa. – Rose respondeu me fazendo rir.

- Ah tudo bem. – sorri – Sabe dizer se Justin já desceu?

- Sim senhora, muito cedo.

- Pra onde ele foi?

- Não sei senhora.

- Ok, pode ficar com o Jason um minutinho, tenho que pegar uma coisa lá em cima.

- Claro, senhora. – Rose respondeu.

Subi rapidamente as escadas e caminhei lentamente até o escritório do Justin, estava aberto. Tinha uns seguranças no corredor, mas não me importei, entrei e caminhei até sua mesa. É agora que preciso procurar algumas coisas. Me sentei na poltrona e analisei algumas papeladas que estava em cima da mesa, não tinha nada do que eu procurava somente alguns contratos para ele assinar, ou então recibos. As porcarias das gavetas estavam trancadas, analisei as paredes de seu escritório e algum lugar por aqui tinha que ter um cofre. Mas não vi nada, nem quadro aqui tinha, mas Justin não é idiota a ponto de esconder um cofre atrás de quadros como Luc fez. Liguei um notebook que havia ali, e também tinha senha pra poder entrar nos arquivos, isso era frustrante. Como eu ia conseguir o que eu queria com tantas senhas? Droga, preciso pensar em algo. Me sentei na poltrona e coloquei meus neurônios pra funcionar, pra poder conseguir as senhas do Justin. Revirei todos aqueles papeis, mas não encontrei nada sobre suas senhas. No meio daqueles papeis encontrei um carrinho do Jason e fiquei rindo sozinha, até aqui tem brinquedos. Me levantei pois não iria encontrar nada sem saber das senhas, e sou uma péssima hacker. Antes de por a mão na maçaneta, alguém abriu a porta e pra minha infelicidade era a Pattie. Ela me olhou surpresa.

- O que você está fazendo aqui? – ela me perguntou.

- Que eu saiba Justin não me proibiu de andar por aqui.

- Quer dizer que veio só passear por aqui? – ela riu debochada. – Jura que eu acredito você engana só o Justin, a mim não. Diz logo sua piranha.

- Eu já disse, e piranha é você. Sua velha enxerida. – rosnei a olhando com nojo.

- Eu não acredito. Fala logo, eu vou contar pro Justin que você esteve aqui.

- Conta logo e para de encher meu saco. Que droga. – disse estressada e passei por ela.

Pattie segurou em meu braço me fazendo parar.

- Aproveita muito, porque seus dias nessa casa estão contados, vadia.

Ela disse e eu tive que rir.

- Eu também acho que estão contados, sogrinha.

Mandei beijos no ar para ela. Minha vontade era de arrancar aqueles olhos azuis da Pattie fora, que porra. Pena que ela é a mãe do Justin, e eu não faria isso nem fudendo porque automaticamente estaria assinando minha sentença de morte. Desci novamente e lá embaixo o circo já estava formado, Jazmyn e Jaxon tomando café, acho que se eu passar mais uns dias perto desse pessoal eu enlouqueço. Peguei o Jason e fui passear com ele pelo jardim, nada de bom nessa casa pra fazer. Brinquei com o Jason até cansar, chegou à hora do almoço e Justin não deu as caras, talvez ele esteja bem ocupado mesmo. Mas não me importei, fiz questão de jantar primeiro com o Jason, não iria almoçar com aquela gentinha, tirando o Jeremy gostosão que é gente boa, e coloca boa nisso. Pra variar Lilly nem apareceu aqui durante a tarde toda, nem pra ligar e avisar se está bem, nem os garotos vieram aqui. Me esqueceram e isso é triste. Jason já estava tirando seu cochilo da tarde, peguei a chaves do meu carro, uma arma e minha bolsa, estava cansada de ficar em casa fazendo absolutamente nada, eu tinha que arrumar um jeito de conseguir as senhas do Justin, se eu fosse pedir para ele seria muito óbvio, e não sou tão burra assim.

Passei pelo portão com a minha lamborghini linda, sou apaixonada por carros. Fui em alta velocidade até a mansão do Renan, era um pouco longe, ao norte de Los Angeles. Liguei o rádio e estava tocando umas musicas legais, tinha até umas que eu sabia, e as vezes parava e ficava falando sobre as noticias do dia. Finalmente cheguei ao meu destino, casa do Renan. Passei pelo portão facilmente e estacionei o carro em frente à entrada, toquei a campainha e esperei alguém vir abrir a porta. Pra minha surpresa, Renan que abriu com um largo sorriso.

- Oh, o que me dá a honra vir até a minha humilde casa? – ele perguntou me fazendo rir, o abracei.

- Muito humilde a sua casa viu. – rimos e entrei. – Está tudo bem?

- Sim, tudo nos conformes, eu ia até nos galpões agora.

- Ah, então estou te atrapalhando? – arqueei as sobrancelhas.

- Imagina. – ele riu de lado. – O que a senhorita deseja pra cruzar toda a cidade pra vir falar comigo?

- Então... Preciso aprender a fazer algo.

- Tipo o quê? – ele perguntou curioso, nos sentamos. – Preciso aprender a descobrir senhas.

- Senhas? De quê?

- Do notebook do Justin. – eu disse rindo, ele riu também.

- Sério? Porque não pergunta pra ele qual é a senha?

- Mas isso seria muito óbvio né Renan.

- Mas seria mais fácil você perguntar, tipo, você é boa em desculpas esfarrapadas que todos acreditam... – rimos e ele continuou. – E se caso ele descobrir que alguém copiou os arquivos do notebook, você vai ser a última pessoa que ele vai desconfiar.

- Não sei não em Renan... – disse pensativa.

- Se não der certo, eu te ajudo com as senhas. Beleza?

- Ótimo. – sorri. – Enfim, se você fosse o cofre do Justin Bieber onde estaria escondido? – perguntei e Renan deu gargalhadas altas.

Tive que rir da idiotice que eu disse.

- Nossa... – Renan parou de rir e recuperou o fôlego. – Boa pergunta. – riu. – Eu juro que não sei, já andou procurando atrás de quadros?

- Já sim, mas não tem quadros lá no escritório. – respondi o olhando.

- Não? – ele perguntou e assenti. – Bieber é esperto demais. Mas pra quê quer saber do cofre dele?

- Porque se o que eu quero não estiver nos arquivos do notebook pode estar no cofre, entendeu?

- Entendi, mas o que você quer? – ele perguntou.

- Em breve saberá, e me agradecerá por isso. – eu sorri.

- Gostei disso. – ele riu.

- Estava indo para o galpão? – perguntei.

- Sim, vai querer ir? – ele arqueou as sobrancelhas.

- Sim, porque o espanto?

- Nada, a senhorita está ocupada demais lá na mansão do Bieber.

Ele disse e senti uma pontinha de ciúmes de sua parte, ri e baguncei seus cabelos.

- Idiota. Vamos logo.

- Certo senhorita Fox.

Me levantei e dei um dedo do meio pra ele, Renan pegou seu carro na garagem, entrei no meu e fomos apostando corrida, lógico que ele ganhou. Ele só falta voar. Pegamos uma estrada de terra, resultado, nossos carros ficaram cobertos de poeira pela breve corrida que apostamos. Fazia um tempo que eu não vinha por aqui, desde quando fui “morar” com o Justin. Resolvi algumas coisas com o Renan, ele é um palhaço total e de brinde ainda pra animar a tarde, fomos roubar um carregamento, isso não é demais? É muito bom sentir a adrenalina correndo em minhas veias. Liguei para Jack avisando que ia chegar tarde, e que desse jantar e banho no Jason. Era quase 7 horas quando saímos do galpão no meio do nada, tem outros galpões por ai, mas por hoje é só esse. Resolvi ir a algum lugar pra jantar com o Renan, coitado, faz tempo que não saíamos não que eu já tive alguma coisa com ele, mas além de meu sócio ele é meu amigo. Entramos em um restaurante qualquer, sentamos numa mesa afastada das demais e pedimos. Me engasguei uma trezentas vezes com o tapado do Renan falando besteiras, estávamos comendo a sobremesa já, que afinal estava ótima.

- Sabia que te encontraria aqui, sua vagabunda.

Disse uma voz atrás de nós, quase caio pra trás quando o vi, com os olhos vermelhos de raiva. 


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Continua?
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